Na minha nada modesta opinião o Benfica optou hoje por uma estratégia de altíssimo risco. Até ao minuto 63, altura em que JJ troca Aimar por Martins, o Benfica jogou num estranho e atípico futebol de contenção. Acontece que este Benfica pura e simplesmente não sabe entreter-se com a bola. Este Benfica só sabe jogar de peito feito e olhos na baliza adversária. Foi o que fez a partir daquele minuto quando do banco veio a “senha” para tirar o açaime. Por momentos a estratégia parecia perfeita, mas esta, a perfeição, esbarrou com estrondo na barra da baliza do Topo Sul. E depois…, veio o balde de água gelada, para os fanfarrões que andaram o dia todo a dizer que menos de quatro era derrota, banharem o seu ego.
Enquanto muito provavelmente estes últimos acham que o caos é aqui e agora, eu penso que nada está perdido na aventura europeia. Sendo certo que daqui por uma semana vamos jogar num dos palcos mais difíceis do futebol mundial, certo é que o Benfica tem qualidade para derrotar este Marselha no seu doentio território.
Para mim, a confiança nesta equipa mantêm-se inabalável. Tanto que na sequência deste indesejado empate tratei de adquirir o meu bilhete para a final da “taça da carica”.
Ah…, e já que houve quem tivesse achado tanta gracinha a eu ter citado Camões no ultimo texto que escrevi sobre o nosso Querido Clube, hoje cito livremente Franklin Roosevelt: só tenho medo de ter medo.
1 comentário:
"E depois…, veio o balde de água gelada, para os fanfarrões que andaram o dia todo a dizer que menos de quatro era derrota, banharem o seu ego.
Enquanto muito provavelmente estes últimos acham que o caos é aqui e agora, eu penso que nada está perdido na aventura europeia. Sendo certo que daqui por uma semana vamos jogar num dos palcos mais difíceis do futebol mundial, certo é que o Benfica tem qualidade para derrotar este Marselha no seu doentio território."
Falou e disse! Muito bem
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