domingo, 30 de novembro de 2008

Zonzo...

...ainda faltam uns pares de horas para o proximo voo e uns pares mais para o primeiro destino...
Cerca de vinte horas depois de sair de casa sinto-me zonzo.
Ainda ha pouco era de noite, ja e noite de novo e quem nao tem nada para fazer no aeroporto de Singapura aproveita a free internet, que esta autocracia liberal disponibiliza aos viajantes, para encher chouricos.

Mas mais zonzo ainda me sinto com esta frase, lida ha pouco, de Jose Manuel Fernandes no editotial do Publico de ontem
Desde Salazar que nenhum primeiro-ministro havia acumulado, formal ou informalmente, tanto poder como Socrates, e provavelmente desde Afonso Costa que nenhum tinha uma nocao tao instrumental do uso e abuso do poder.

Os muros

«O muro de Berlim ainda não caiu em Portugal», dizem os liberais, tudo porque o PCP volta a encenar um congresso democrático. É verdade, por vezes os comunistas parecem estar antes de Outubro de 1989, tornando-se por isso alvos fáceis da chacota política.
Mas também se poderia dizer que "o muro" financeirista ainda não caiu em Portugal: só por isso se compreende que - perante a capitulação do liberalismo financeiro - os friedmanistas e os hayekistas se recusam a compreender a derrocada de Wall Street...

sábado, 29 de novembro de 2008

Salvar o BPP para salvar a imagem do país?

O Governo decidiu salvar o BPP para proteger a imagem do país. É difícil entender isto sem conter uma náusea de revolta. É que o BPP é o banco onde os milionários portugueses lavam o seu dinheiro, ou - no mínimo - o põem a "salvo" das Finanças.
Mas pior do que isso é a constatação que serão os maiores bancos portugueses a injectar liquidez no BPP: é que os maiores bancos portugueses admitiram não terem a liquidez necessária para satisfazer as suas obrigações imediatas ao recorrer ao aval do Estado.
Significa isto que parte do aval disponibilizado pelo Estado servirá para os bancos portugueses "safarem" os milionários do BPP, repercutindo depois os custos dessa salvação nos "spreads" a ser pagos por todos os outros portugueses.
É o capitalismo à portuguesa: devorista e rentista.

Bombaim

O que se passou em Bombaim mostra que à civilização humana que os seus piores inimigos - a tirania, a o fanatismo e a intolerância - não lhe dão tréguas.
Não há muito mais para dizer para além disto: é por demais evidente que o terrorismo (que ataca civis em estações de metro, estações ferroviárias, em aviões, em hotéis, em hospitais, em templos, etc.) provém em geral da mesma área geográfica e da mesma (in)cultura.
O inimigo está encontrado devemos dar-lhe combate até à sua eliminação.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Vou ali aos antípodas e já volto (daqui a um mês)

"O mundo é um livro e aqueles que não viajam lêem apenas uma página". Santo Agostinho.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O nemátodo e o PRACE

Diz o Público que «peritos alertam que erradicação do nemátodo do pinheiro "já é impossível"». Ora, sabendo nós todos que:
  1. A ameaça do nemátodo já era anunciada há muito tempo (foi detectado na zona de Setúbal em 1999, mas a praga começou a tomar as proporções actuais em 2006),
  2. Que as autoridades públicas nada fizeram (além de proclamar intenções) para conter a praga;
  3. Essas autoridades dependem do Ministério da Agricultura, o que mais sofreu com o PRACE,
podemos concluir que estamos prestes a perder a maior mancha florestal portuguesa porque os serviços públicos que deveriam combater a praga do nemátodo ficaram sem funcionários?

Afinal o Zé fazia cá tanta falta como uma viola no enterro

...tal como o bloco.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A riscar é que a gente se entende

De lápis azul em riste.
Assim se apresenta o Risco Continuo (link). Nova casa de vários ex-corta-fiteiros, que trazem novos amigos para a bloga.
Bom regresso aos decanos; bem vindos os demais, pois “riscadores” destes nunca são demais.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

É deixá-los falir

Mais uma vez as "elites" portuguesas manifestam a sua veia rentista e devorista, tão bem sintetizada no cliché dos dias hoje: privatizar lucros e socializar prejuízos.
Ora vejamos:
  1. A Banca estava a pagar taxas de juro cada vez mais altas quando se estava a financiar no estrangeiro, isto por causa da crise de confiança do sistema financeiro;
  2. Em consequência, os juros para os clientes finais estavam também a aumentar (a euribor);
  3. Com as intervenções salvíficas dos Estados, a crise de "confiança" arrefeceu;
  4. Assim, as taxas de juros entre os bancos (euribor) estão em queda, ou seja, os bancos estão a pagar menos pelos seus financiamentos;
  5. A existência de um aval do Estado Português, fará com que as taxas de juro a pagar pelos bancos que àquele recorram tenderão a baixar;
  6. Logo, além de a Euribor estar em queda, o apoio do Estado Português fará com que as taxas de juro pagas pelos bancos desçam;
  7. Assim, a vontade que a Banca portuguesa tem de repercutir nos seus clientes as comissões a pagar para aceder ao Aval, demonstra à saciedade o seguinte:
Salvamo-los (pagando uma vez) e saciamo-los (pagando uma segunda vez). Não seria melhor deixá-los falir?

Rápida crónica de um domingo perfeito.

Antigamente era assim...
Aos domingos de manhã, terminada a missa e a catequese, era tempo de invadir com o nosso chilrear as ruas do bairro. Depois era tempo de diversão à mesa com a família num lauto Cozido à Portuguesa como só a minha mãe sabe fazer. Depois, bem depois vinha a parte mais previsível do dia. Apanhava-se o 33 para a Luz e no final o Benfica ganhava. Ganhava sempre!
É verdade; era assim antigamente e antigamente é que era bom. Como ontem.

As brincadeiras de hoje são diferentes mas têm sempre de incluir o céu como telhado. O meu baptismo matutino nos trilhos da Serra de Sintra não foi bom nem foi mau, foi perfeito - está a tornar-se numa paixão assolapada esta brincadeira do BTT, e como todas as paixões suspeito que venha a sair cara. Como perfeito estava o Cozido da minha velha mãe. Depois, como o 33 não chega a Coimbra lá fomos na "carripana da vitória" até ao Centro. E o Benfica ganhou. De forma simples de forma pefeita, tal como fazia antigamente. E antigamente, recordo, é que era bom.

PS: Impressionante, repito, sublinho, impressionante "a resposta" dos adeptos benfiquistas em geral, e da Rapaziada do costume em particular, que tornaram a noite memorável. Como bem escreve o nosso amigo JG, depois de uma semana de tanta alarvidade escrita, e dita, aí têm a fabulosa resposta da bancada. Os líderes somos todos nós. E para um apoio tão numeroso e incansável não é preciso leis, nem dinheiro, nem armas.

Viva o Benfica!

domingo, 23 de novembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

...já este Rapaz durante muitos anos não teve Nome


…mas que dá uma trabalheira do caraças, ai isso dá.

Este não é um Rapaz Sem Nome...





...mas sim Conselheiro de Estado.
Será que a “Justiceira do Povo” também vai elaborar um “dossier” de centenas (milhares?) de páginas sobre este bandido?

Também eu sou adepto de futebol

Manipulada pelos diferentes poderes, a generalidade da comunicação social tem prestado um péssimo (mais um) serviço à verdade na ultra-mediática operação “Fair-play”. Mentiras, mentiras e mais mentiras que repetidas até à exaustação acabam por ser assimiladas pelo zé-povo como verdades insofismáveis.

A verdade é, regra geral, um processo demasiado complexo. Demasiado complexo para ser servido aos pategos que sorvem os “telejornais das oito”.

Qualquer vulgar adepto de futebol (leia-se aquele que nos dias de jogo acompanha a sua equipa do coração rodeado de país, filhos, netos, sobrinhos, tios e demais amigos) já sofreu na pele as consequências da sua vulgar condição.

Existe por ai um blogue, que não se cansa de divulgar as agruras que sofre qualquer adepto de futebol, e, felizmente, não se cansa: “Quanto a este blog, ele existirá enquanto os Adeptos de Futebol forem injustiçados e enquanto um bastão se erguer contra nós!” (o blogue em causa não precisa de publicidade – já é lido por quem tem de o fazer - por isso seguem as glosas sem link).

Como podem ler infra, no blogue em causa, hoja, uma vez mais, escrevem-se algumas verdades; daquelas que doem, que custam, que muitos tentam ignorar. E que não passam daquilo que são: verdades.

"Num País onde um Banco serviu de Banquete para políticos, ex-políticos e os amigos do costume, onde a Líder do principal partido da oposição diz que dava jeito viver seis meses em Ditadura para arrumar a casa. Num país onde se ignora uma apreensão de 3000 kg de haxixe (ontem) mas se dá mediatismo digno de Hollywood (ou será Bollywood?) a quem é preso com 15kg. Não há Jornalismo sério, independente e de investigação em Portugal. A prova está á vista mais um vez hoje na capa do “Jornal” 24 Horas."

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Da Justiça à portuguesa

A Justiça portuguesa está de parabéns, em especial “Sua Santidade” O Ministério Público. Depois de anos e anos a batalhar eis que começam a surgir os primeiros resultados...

[Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
Ao caso Casa Pia
Do caso Portucale
Operação Furacão
Da compra dos submarinos
Às escutas ao primeiro-ministro
Do caso da Universidade Independente
Ao caso da Universidade Moderna
Do Futebol Clube do Porto
O Apito Dourado
Da corrupção dos árbitros
À corrupção dos autarcas
De Fátima Felgueiras
A Isaltino Morais
Da Bragaparques
Ao grande empresário Bibi
Das queixas tardias de Catalina Pestana
Às de João Cravinho
As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar.
Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
Do miúdo electrocutado no semáforo
Do outro afogado num parque aquático?
Das crianças assassinadas na Madeira
Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
A miúda desaparecida em Figueira?
Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?
A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa]


...no inicio deste ano foi condenada, pela primeira vez num tribunal português, uma pessoa por ter descarregado e disponibilizado música na internet de forma ilegal. A notícia, avançada pelo Jornal de Negócios, revela a sentença a que o indivíduo não identificado foi condenado: 90 dias de prisão ou 60 dias acrescidos de uma multa e um pedido de indemnização.

O pior Ministro das Finanças da UE



Não sou eu quem o afirma. Nem qualquer pasquim da nação. Mas sim aqui (link) o insuspeito Financial Times.
Vergonha? Nããã…, está tudo bem. Ultimo é o lugar em que todos os que habitam este pântano à beira plantado merecem.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Tudo Bons Rapazes (II)

Os resultados falam por si. E não deixam duvidas sobre os propósitos da “operação Fair Play” e quem na verdade se deseja perseguir. Entre outras minudências, encontrou a Policia, cerca de uma dezena de quilos de haxixe e cerca de cem gramas de cocaína.
Um ano de investigação, dezenas de efectivos na mesma, centenas no dia da operação (um Domingo deve dar lugar a pagamento de “horas”), dezenas de escutas telefónicas, inumeros meios técnicos e tecnológicos, milhares de euros alocados do meu, do teu do nosso bolso, para resultados destes. De facto, temos uma Polícia de (in)Segurança Pública à medida do país medíocre que somos e da gente patética que o habita.
Daria para rir, caso o assunto não fose sério.
Ainda assim arrisco o sorriso; parece estar encontrado o móbil do crime: (…) ainda segundo as autoridades, a droga era utilizada para financiar as actividades dos "No Name Boys", nomeadamente para pagar os ingressos nos jogos de futebol e viagens.
Por mim, Rapaziada, estão mais do que perdoados dos vossos pecados.

Longa Vida aos No Name Boys!

Tudo Bons Rapazes

Eles querem ver tudo, filmar tudo, registar tudo, meter o bedelho em tudo. Assumem-se como o “quarto poder”. Eles são o verdadeiro “Grande Irmão” do século XXI. Estão em todo o lado, em qualquer beco ou viela, em qualquer frincha, sempre a gravar, para depois editar e mostrar e chorar que foram agredidos que levaram uns tabefes, que apanharam umas “pinguinhas”.
Hoje, à porta do TIC, os Rapazes Sem Nome só pecaram por falta de pontaria. E só se perderam aquelas que caíram no chão.
Deixem lá, não faltaram oportunidades.

Ah…, e com tudo isto parece que já ninguém quer saber da omeleta que as crianças fizeram com a ministra da educação, da “luta” dos professores, da crise económica e, até…, do Salvador Obama.

Longa Vida aos No Name Boys

Hoje Portugal assistiu a uma das suas páginas mais negras enquanto Estado de Direito Democrático. Pala calada da noite numa cobardolas operação policial, digna de um verdadeiro Estado Nacional-Fascista, foram feitas cerca de quarenta buscas domiciliárias e detidos cerca de trinta elemento de um grupo de adeptos de futebol. Essas pessoas estão neste momento detidas por terem em sua posse droga e tochas. Repito, trinta pessoas detidas por terem em suas casas droga e tochas.
Aparentemente, a operação da "Justiça" visava decapitar o grupo de adeptos do Sport Lisboa e Benfica conhecido por No Name Boys.
Ora os No Name Boys contam nas suas fileiras com mais de três mil elementos, nunca estando presentes na Luz menos de metade desses elementos (isto se olharmos apenas para aqueles que se juntam na sua "Curva"). Significa tal que apenas um por cento dos elementos daquele grupo de adeptos organizado incorre em actos que podem vir a ser tipificados como praticas criminosas.


Tudo isto é ao mesmo tempo fantástico e surreal. Num país em que devido à sua localização geográfica estratégica, estudos académicos e empíricos o apontam como verdadeira e real plataforma para o trafico de enormes quantidades de droga, armas, pessoas, crianças; num país em que parte da classe política é julgada nos Tribunais e na Rua por corrupção; num país onde essa mesma corrupção invade todos os domínios da vida política, desportiva, académica e social; num país onde os incendiários de florestas nunca são encontrados; num país em que a morte ao volante é um passatempo tão comum como jogar playstation; num país onde sair à noite é jogar roleta russa…, neste mesmo país, hoje, acordamos e ficámos a saber que trinta elementos de um grupo de mais de três mil usam drogas e tem tochas em suas casas.
Afinal, que raio de país é este onde me sento a escrever estas linhas, onde você está sentado a ler estas linhas?

Digo e repito todos os dias se necessário for: os No Name Boys são (de muito longe) os melhores adeptos do Glorioso Sport Lisboa e Benfica. São dos Bons, dos Velhos, dos Fieis, dos Apaixonados, dos Nossos. São do Benfica. E hoje, uma vez mais demonstram-no, mostrando que sem eles, durante os noventa e cinco minutos de um jogo de futebol na Luz, só apenas um, não seria idêntico ao ambiente de um velório.

"Justiça" escuta: Os No Name estão em Luta. Vai ser preciso muito mais para decapitar essa Rapaziada. Ah, e já agora velha "amiga" Justiça, tira a venda dos olhos sua parva. Pois assim nunca conseguiras ver nada de nada.

Longa Vida aos No Name Boys!

domingo, 16 de novembro de 2008

A (in)coerência de Cavaco

No episódio da suspensão do plenário da Assembleia Legislativa da Madeira, Cavaco disse que não se pronunciaria sobre o assunto porque estava mais preocupado com a crise económica, o desemprego, etc.
Na mesma semana, na sequência do episódio dos ovos sobre Maria de Lurdes Rodrigues, o mesmo Cavaco apelou à serenidade.
Cavaco demonstra assim o que demonstrou durante os 10 anos em que foi Primeiro Ministro:
protege os seus, mesmo contra o país.
Cavaco demonstra assim que, tendo sido pior primeiro-ministro que Santana Lopes (apesar dos milhões europeus), consegue ser pior presidente da República que Jorge Sampaio.
É obra!

sábado, 15 de novembro de 2008

Há Liberdade [(muito) especial]: manhã cilíndrica

Foi uma semana de manhãs cheias e intensas. Cheias de azul, de sol, de sal. Intensas de prazer(es), de emoção(ões). Mas como em tudo na vida, também no mar o tamanho nem sempre é "o" fundamental. Hoje, enquanto a esmagadora maioria da comunidade gritava a expressão excomungada ("flat!!!"), fiz-me à busca, à aventura, ao prazer. E como a sorte protege os audazes, os Deuses compensaram-me com quase duas horas das ondas mais perfeitas jamais por mim abraçadas. Foram longos minutos, eternos segundos, de solidão esfuziante. Pois, como os Antigos Clássicos tiveram o cuidado de nos legar, do abandono e da pequenez, por vezes, emerge a virtu. Mas, nem só aos Deuses presto a minha homenagem. Aos Homens, tantas vezes por mim maltratados, agradeço do fundo das minhas odiosas entranhas. Enquanto perdurarem na minha memória os ecos de tanto húmido prazer, jamais blasfemarei contra quem mandou reerguer das pedras, os areias das praias da Velha da Capa Rica.
[Na foto, um instantâneo dos novos parques de diversão à beira mar plantados]

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XVII)

“Bem Bom”.
A versão de Rui Reininho da icónica musica das Doce que não pára de rodar na Radar, é, sem duvida, a cover do ano. “Às duas por três, quem sabe onde isto irá parar”. Contudo, nesta versão live com Sílvia Machete (quem?), as coisas não correm tão bem.

Rui Reininho & Silvia Machete - "Bem Bom"

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Os bancos e a liberdade

I believe that banking institutions are more dangerous to our liberties than standing armies. If the American people ever allow private banks to control the issue of their currency, first by inflation, then by deflation, the banks and corporations that will grow up around [the banks] will deprive the people of all property until their children wake-up homeless on the continent their fathers conquered. The issuing power should be taken from the banks and restored to the people, to whom it properly belongs.

Thomas Jefferson, Letter to the Secretary of the Treasury Albert Gallatin (1802)
3rd president of US (1743 - 1826)

Gemada

Mais uma. Hoje, em Chelas.
O povão, em uníssono (blogosfera incluída), levanta-se do chão (e dos teclados) e brame contra a criançada.
Confesso (a preto e branco é mesmo bom!): estou ao lado (e do lado) dos imberbes. No pantanal lodoso em que Portugal há muito se tornou, há muito que os homens perderam os tomates e as mulheres a vergonha. Sejamos pois, salvos pelas criancinhas.
Independentemente de terem ou não razão, de o vosso acto ser de uma enorme falta de educação e bom senso é algo verdadeiramente divertido. E rir é o que faz falta para animar a malta. Avante camaradas, ovos neles. Tiros também não era má ideia.

O Zé Diogo Quintela é gay

Não, o Zé Diogo Quintela (ZDQ) não é gay.
Mas já todos notaram a verdadeira paixão que o ZDQ tem pelos trejeitos e trapinhos femininos. No “Zé Carlos” chega a ser doentio. Sempre que é necessário arranjar uma saia para o décor, o bom do Zé Diogo lá coloca o dedinho no ar. E em episódio que não haja gaja para interpretar, não há problema, inventa-se uma “macacada” apaneleirada como no último “Zé Carlos”.
Não, o Zé Diogo Quintela (ZDQ) não é gay. Mas gostava muito de ser, porque gosta muito de sainhas, base, rímel, unhaca pintadinha. Assim, em jeito de agradecimento pelas gargalhadas que ele e os amigos nos oferecem semanalmente, Zé Diogo amigo, a malta aqui do ARCÁDIA faz-te a vontadinha e grita a plenos pulmões: O Zé Diogo Quintela é gay!
Feliz? Agora vê lá se te fazes um homenzinho, pá.

Eu escrevo, tu escreves, eles escrevem?

Leitura obrigatória para este extraordinário pedaço de prosa benfiquista: É este ano, é agora, sim.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ultima Hora (II)

Depois do PC Magalhães e do carro Vasco da Gama, Sócrates acaba de apresentar o tractor Cabral, Pedro Álvares de Cabral.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Há Liberdade (CXII)

Ph: Mickey Smith

Um azar nunca vem só

Chego a casa vindo do Estádio da Luz, após a derrota do Benfica com os turcos.
A minha mulher estava na garagem com a assistência do ACP, porque ela resolveu abastecer de gasolina sem chumbo 95 a nossa carrinha Ford a diesel...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Mais um post a preto e branco*

Afinal Obama venceu mas persistem fortes sinais de que as pragas de gente estúpida não acabaram (link).
Note-se neste exemplar: como bem notou Pedro Correia (de volta a tempo inteiro e com a mesma inteligência de sempre), depois de ter dito que a blogosfera é um submundo, António Costa, decidiu, por umas horas, gatafunhar (link) nela.
Há com cada palhaçito. E governam-nos.

* NCR: estou fortemente tentado a criar uma rubrica com o epíteto ;)

Utilidades fúteis

Precisa de saber que horas são em Brisbane, ou sem Samara, ou em Wakekeai, ou em Kwajalenns, ou em Yap, ou em Bujumbura ou, vá lá, no Porto?
Então a Hora do Mundo (link) é o sítio que procura. Guarde, pode ser que venha a dar jeito.

N PUBLICIDADE XVII

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ultima hora

Depois do computador Magalhães, "o primeiro grande computador ibero-americano” (é favor não esquecer), o governo Sócrates prepara-se para lançar o carro Vasco da Gama.



terça-feira, 4 de novembro de 2008

N MÚSICAS LIX

Sophie Michalitsianos (Sol Seppy)- "I Am Snow"


A perfeição das coisas, a final, não exige saber ou génio, mas sim suor e olheiras. É tão simples e possível essa perfeição, quanto difícil é de a encontrar. A música está dentro dela. Depois de ouvirmos uma que adoramos, durante momentos sucessivos e incessantes e de a assimilarmos com serenidade, reduz-se a poucas notas ordenadas e a raras notas alinhadas, no tempo perfeito.

Sol Seppy - "Human"

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Estou tão contente

Aleluia, aleluia. Chegou, enfim, o dia.
Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, vai descer à terra.
Aliás, ele já está entre nós. Há muito que está entre nós. Das revistas femininas aos blogues da "sarfada". Do empregado da tasca ao Primeiro-ministro. Tudo, todos, por todo o lado.
Ele ai vem, Obama o Salvador.
Depois de amanhã, Paz na Terra aos Homens de boa e má vontade.
Depois de amanhã, todos vamos ficar saudáveis, felizes, ricos, apaixonados. A abundância vai reinar. Não mais haverá guerra, nem fome, nem inveja, nem miséria, nem títulos para aquele clube de futebol regional lá das berças.
Depois de amanhã, não mais haverá árbitros corruptos, bancos a falir, terramotos, sei lá tsunamis até. A Bolsa subirá para sempre. Até à Lua. Não, até ao Sétimo Céu.
Ah, acabará poluição, o aquecimento global, a subida das águas, os fogos devastadores, as pragas de gafanhotos e de gente estúpida.
O Benfica não mais deixará de ser Campeão. O Campeão.
Obama o Salvador. Tu és Rei!
Foda-se que felicidade do caraças, estamos Salvos!

sábado, 1 de novembro de 2008

Elisa Ferreira e o Porto

Elisa Ferreira disse ontem que a sua candidatura à Presidência da Câmara Municipal do Porto depende da definição de qual o papel do Porto no "norte", e qual o papel do "norte" no país.
Infeliz!
Em vez de defender um papel nacional para o Porto (de que o país todo tanto precisa), Elisa Ferreira acoita-se na retórica futeboleira e mafiosa do "norte".
Sempre que o Porto foi nacional foi grande. Sempre que quis ser apenas o sacristão da paróquia, nunca passou da fruta...
Pena que Elisa Ferreira não perceba nem queira perceber isso.