terça-feira, 18 de novembro de 2008

Da Justiça à portuguesa

A Justiça portuguesa está de parabéns, em especial “Sua Santidade” O Ministério Público. Depois de anos e anos a batalhar eis que começam a surgir os primeiros resultados...

[Desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
Ao desaparecimento de Madeleine McCann,
Ao caso Casa Pia
Do caso Portucale
Operação Furacão
Da compra dos submarinos
Às escutas ao primeiro-ministro
Do caso da Universidade Independente
Ao caso da Universidade Moderna
Do Futebol Clube do Porto
O Apito Dourado
Da corrupção dos árbitros
À corrupção dos autarcas
De Fátima Felgueiras
A Isaltino Morais
Da Bragaparques
Ao grande empresário Bibi
Das queixas tardias de Catalina Pestana
Às de João Cravinho
As alterações dos PDMs para beneficiar construtores.
As acusações feitas por Marinho Pinto bastonário da Ordem dos Advogados e que o MP prometeu investigar.
Dos doentes infectados por acidente e negligência com o vírus da sida?
Do miúdo electrocutado no semáforo
Do outro afogado num parque aquático?
Das crianças assassinadas na Madeira
Do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
A miúda desaparecida em Figueira?
Todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
As famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão?
Os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran
Os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência?
A distribuição aos amigos das casas da Câmara de Lisboa]


...no inicio deste ano foi condenada, pela primeira vez num tribunal português, uma pessoa por ter descarregado e disponibilizado música na internet de forma ilegal. A notícia, avançada pelo Jornal de Negócios, revela a sentença a que o indivíduo não identificado foi condenado: 90 dias de prisão ou 60 dias acrescidos de uma multa e um pedido de indemnização.

2 comentários:

AnaLu disse...

Não poderia vir mais a propósito. Existe um provérbio(não é português)que diz que a justiça é uma teia que deixa passar pássaros mas apanha insectos. Perfeitamente adequado ao nosso sistema judicial.

AnaLu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.