Olá, hoje trago-vos um convite; uma proposta, vá; bem decente.
Não sou especialista em filmes de surf. Aliás, “filme de surf” é uma expressão que me abespinha um pouco. Um dia gostava que fosse possível falar em “cinema de surf” e não em “filmes de surf”.
É precisamente o que vos trago aqui hoje: cinema de surf.
Porque “Powers of Three” é muito mais do que meia dúzia de sequências bem filmadas, com uma músicaquinha “sempre a abrir”, para ver depois de uma matinal entre uma Sagres e uma ganza. “Powers of Three” é também muito mais que um visão documental de uma “onda”, de uma “cena”, de uma “moda”, de um “estilo” ou de um conjunto de bravos insanos.
Em “Powers of Three” estamos perante pura arte. Uma obra-prima absoluta com uma fotografia impressionante, um arrojo incomum e uma banda sonora icónica.
Se não estão para ganhar meia horitra da vossa vida com este monumento então podem ir andando. Não! Esperem. Pelo menos avancem até perto do minuto dez, aconcheguem-se, aumentem o volume e arrepiem-se. Obrigado.
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