sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Novos meios, novas formas de fazer politica! (II)

Ainda quanto ao referendo do próximo dia 11, já aqui (link) deixei algumas notas do que penso sobre o tema.
Mas somos seres racionais. E racionalizar é uma coisa boa!
Estou longe de decidir o sentido do meu voto, sendo que neste caso particular, face à actual lei do referendo, a abstenção surge como uma posição com sentido e valor.
O que me parece, é que a posição agora mediatizada por Marcelo, é a que se aproxima mais daquilo que sempre senti em relação ao aborto.
Despenalizar ou descriminalizar (pois são coisa diversa) sim!
Liberalizar, não!
O que está em causa, ao arrepio do que muitos querem fazer passar, não é saber se os portugueses pensam que as mulheres que abortam são ou não criminosas (e pasme-se, até já vi juízes de tribunais superiores a defenderem tal coisa), mas sim, saber se os portugueses querem viver num pais que, no limite, repito, no limite, passará a aceitar a pratica abortiva como mais um método anticoncepcional.
E esta nova dimensão da anticoncepção é inaceitável, pois como escreve JPP – curiosamente para justificar o seu sim - no Publico de ontem (link só para assinantes), a regra é que aborto é sofrimento, físico e psicológico, e é sobre esse sofrimento que vamos votar.

PSL

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