sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Lisboa no presente

Eu gostava de escrever qualquer coisa sobre a gestão de Carmona Rodrigues em Lisboa, e como ela tem aumentado exponencialmente a degradação da cidade; mas qualquer coisa que demonstrasse cabalmente a ruína dessa gestão e, consequentemente, da cidade.
Eu gostava também de escrever que não estou (pessoalmente, sublinho) minimamente preocupado se existe um, dois ou mais suspeitos da prática de crimes na Câmara de Lisboa. Não quero saber quem são ou o que fizeram.
Gostava também de escrever que a Carmona, para alem de outras coisas mais, falta autoridade, competência e rigor. E que ele é mais uma enorme desilusão. Os lisboetas já não se lembram de ter um Presidente na sua edilidade digno desse adjectivo.
Gostava ainda de escrever que é por estas e muitas outras razões que não me importava nada que houvessem eleições intercalares para a Câmara e Assembleia Municipal de Lisboa. E que este desejo nada tem a ver com putativos ladrões autárquicos. Pois, infelizmente, hoje em Portugal ser funcionário autárquico é sinónimo de ser gatuno.
Gostava de escrever sobre isto e muito mais. Mas não sei. Sabe VPV.
Se as colunas de opinião fossem abaixo-assinados, a crónica de hoje (link só para assinantes) teria a minha assinatura à cabeça.

PS: O que é que isto pode ter a ver com uma Republica de Juízes (link) é que eu não consigo entender. De todo.

PSL

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