"Juro desempenhar com lealdade as funções para que fui nomeado". Foram estas as palavras que Vítor Constâncio proferiu sob o olhar de António Guterres quando tomou posse como Governador do Banco de Portugal.
Não jurou desempenhar com zelo, imparcialidade e competência, portanto não violara até agora o seu juramento. Mas o facto de Constâncio se colocar na campanha para a eleição de vice-presidente do Banco Central Europeu faz qualquer cidadão atento questionar-se:
1- Se ele jurou lealdade, por que razão sai antes do fim do seu mandato?
2- Que preço pagou para comprar o empenho do Governo na sua eleição?
3- O facto de abandonar de livre vontade o Banco de Portugal influencia o seu acesso à pensão milionária de que beneficiam os gestores de topo deste órgão de "supervisão"?
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