quinta-feira, 30 de abril de 2009

A Crise e o Trabalho

A Crise económica actual resulta, como sabemos, da crise financeira e da desregulamentação promovida pelos financeiristas. Sendo um dos sintomas da Crise a subida do desemprego, os governos europeus estão a reagir propondo a flexibilização dos horários de trabalho.
Ora, a flexibilização dos horários de trabalho parece ser, não uma solução para o problema, mas um contributo para a sua agudização:
Quanto mais tempo trabalharem os funcionários das empresas, além das 40 horas semanais, menos funcionários carecerão estas, mantendo no desemprego muita gente, com as implicações óbvias na Economia, pela redução na procura e consumo internos.
Assim, será que a flexibilização dos horários é um bom caminho?...

Proibição de espectáculos

Sintra aprovou a proibição de touradas e circos com animais no "seu" território. Assim, de uma penada, consegue limpar o que restava das festas do Espírito Santo que ainda sobreviveriam (e que têm sempre touros), e que constituíam património cultural do concelho.
Se a regra do politicamente correcto é para ser aplicada, proponho então as seguintes proibições no concelho de Sintra:
  1. Proibição da utilização de charretes de tracção animal para efeitos meramente turísticos e lúdicos, fenómeno que ocorre em plena luz do dia, à vista de todos;
  2. Proibição do apoio camarário a associações que promovam o racismo, como as que difundem o rap, o hip-hop e estilos musicais afins;
  3. Proibição da utilização dos sinos das Igrejas que estejam inseridas em áreas habitacionais;
  4. Proibição da apanha do caracol selvagem para confecção nos cafés e tascas do concelho;
  5. Proibição da instalação de aparelhos de electrocução de moscas nos cafés.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Muito obrigado, senhores

Venho por este singelo meio agradecer a todos os Primeiro Ministros, Ministros, Secretários de Estado e demais corte que os acompanha(ou), terem sabido tão bem orientar e governar este país, nomeadamente nos últimos anos.

Portugal deverá cair este ano para a 33ª e última posição no "ranking" de riqueza criada por habitante das economias avançadas, revelam as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI). Entre 2000 e 2008, Portugal recuou da 18ª para a 32ª posição. Este ano, arrastado pela crise, tocará no fundo, ultrapassado pela Eslováquia, destina o Fundo.

Profundamente emocionado por estes brilhantes resultados, o meu muito obrigado, senhores.
[Depois, ficam alguns muito zangados quando lhes digo estar a considerar nunca mais colocar o meu pé numa sala de voto]

terça-feira, 28 de abril de 2009

Da bestialização do homem

A progressiva proibição de touradas merece mais do que simples palavras iradas.
Ao abrigo de uma putativa superioridade moral e civilizacional, alguns grupos de defesa dos direitos dos animais tem conseguido fazer valer as suas posições perante autarcas frágeis, vendidos, e, sobretudo, ignorantes.

Desde logo, tais associações são uma espécie de anacronismo, pois defendem uma coisa que em bom rigor não existe. De facto, os animais por si só não são detentores de direitos; os homens é que têm deveres para com os animais. Atribuir direitos aos animais (e defende-los, às vezes com violência verbal e mesmo física) mais não é do que um brutal acto de bestialização do humano que apenas pode ser compreendido com recurso ao foro psiquiátrico.

A própria progressiva proibição das touradas, que remeterá no futuro os seus amantes para pequenos redutos (pequenas “aldeias gaulesas” ceradas por modernos “romanos” que no fundo mais não são do que os pós-modernos bárbaros) – um gueto é um gueto é um gueto, mais não é do que uma clara manifestação da presente bestialização do homem emoldurada por ciência da mais actual.

Aos aficionados (e eu nem sequer me considero como tal) apenas restará uma atitude: resistir e lutar pela dignificação do Homem enquanto Valor. Ao faze-lo estarão ainda a lutar pela nossa saúde mental enquanto nos fazem um enorme favor.

Cada vez mais ao avesso

Somos obrigados a assistir diariamente na comunicação social ao triste, decadente e pornográfico teatro da política à portuguesa mas não podemos ver uma bela toirada.
Somos obrigados a ver os símios dos fundamentalistas a “procriarem-se” e espalharem-se como uma praga, mas não podemos ir ver um macaquinho ao circo.
Portugal é a cada dia que passa um pior local para se estar. Mete nojo, asco.

domingo, 26 de abril de 2009

26 de Abril

Vivemos na era 25 de Abril. A falta de liberdade já não atormenta o cidadão comum, a mulher é tão igual quanto o homem perante todos os poderes e direitos fundamentais da sociedade e abandonámos o modelo económico de pobreza colectiva e de contenção pessoal e social. O tempo evoluiu, o mundo modernizou-se, como acontece com qualquer revolução social, para o bem ou para o mal. E o 25 de Abril também. Os adultos ganharam o exercício de uma, duas, três profissões, as crianças já não têm o dever de trabalhar assim que ganham corpo ou músculo, nenhum adulto tem de pedir autorização estatal ou conjugal para sair do país, os resultados das empresas podem depender apenas de si e da sua (boa) gestão, as uniões matrimoniais ganharam novos contornos jurídicos, sem efeitos restritivos da liberdade dos parceiros conjugais, sobretudo à mulher que, separada ou divorciada, e com filhos, já consegue livremente uma casa para arrendar ou uma escola para inscrever o seu filho. Por tudo isto e por tudo o que falta, atingimos o 25 de Abril, atingimos a liberdade, o caminho da criatividade, da publicidade, da comunicação. Parte de uma geração antiga fez o 25 de Abril e doou-o, democraticamente, com suficiente convicção, às elites do poder político. Portugal, num curtíssimo lapso histórico venceu no 25 de Abril. A desqualificada e enorme maioria dos portugueses desejavam-no, apoiaram-no e descobriu o mundo da liberdade, como nunca conheceu ao longo dos seus nove séculos de história. Um país infantil, portanto, na perspectiva da maturação cronológica democrática. Um país que resistiu, revoltou-se e apoderou-se do papel e das canetas que iriam reescrever um novo modo de viver e de crescer a nação. O 25 de Abril foi escrito, e já ninguém o pode apagar dos anais desta pátria lusitana. Vivemos o 25 de Abril diariamente, depois dessa grande vitória transgeracional. É um dia que é de todos e serve cada um como cada qual, sem excepções. É um dia de sonho na história curta e constante de uma vida humana. Dia que também colocou Portugal na História das nações que fizeram revoluções históricas e que contribuíram para mudar o mundo com novas vagas democráticas e vislumbradoras dos caminhos da liberdade.
Todos os dias sente-se o 25 de Abril. Do acordar ao deitar, pode encontrar-se alterações na rotina quotidiana, na forma e no conteúdo, em resultado do 25 de Abril. Basta nem sair de casa, é suficiente, por exemplo, ligar um rádio, ou uma televisão. E, realmente, o país está outro. Tal como nós próprios a cada dia que passa. Mas, caros concidadãos, há um dia que não passa, deveras. Há um “dia” que parece não querer emancipar-se, soltar-se da esperança paterna, dar o salto da verdadeira maturidade, ou fazer a travessia transformadora de que falava Pessoa para, de vez, «abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo» e não nos deixam crescer e prosperar. Parece ser mais difícil que fazer o 25 de Abril, mas não passamos desse dia. Não chegamos ao 26 de Abril!
Não conseguimos dar o passo seguinte, construir o seu futuro desenvolvimento, criar espaços éticos de poder e de participação, instrumentos de confiança no talento e na potencialidade do saber e capacidade individual e do trabalho colectivo, da positividade da responsabilidade e da criação de valor comunitário acrescentado ao país, à comunidade, à região, localidade, ao bairro, à vizinhança, à família, à pessoa, ao indivíduo, ao ser humano. Não conseguimos acordar num dia 26 de Abril. Não estamos a resistir às tentações do "sucesso" individual, da materialidade, dos grandes feitos e das mega-obras, dos génios ou salvadores, da economia informal, da riqueza moderna (tecnológica) dos pequenos objectos quotidianos, do não ter tempo e do tempo que é tudo e tudo nele é, do (aparente) bem-estar individual, da mentalidade da generalizada e universal comparabilidade, entre os familiares, os vizinhos, os amigos, os colegas, os conhecidos de ocasião ou do mero social. O 26 de Abril, apesar de estarmos a 26 de Abril de 2009, registe-se, ainda não chegou... nem se espera tão cedo, sejamos ingénuos apenas na visão. Ninguém acredita que hoje os cidadãos passam a participar e a co-responsabilizar-se por tudo o que os indigna, reivindicam ou se opõem convictamente; assim como ninguém acredita que de repente a quase totalidade dos políticos e da política se pautam exclusivamente pela ética, o bem comum, a prática (curricular) exemplar, e pela defesa e promoção das boas práticas de governação, de oposição ou de construção de uma nação que dá oportunidades a todos, mas que não dá esmolas a nenhum cidadão que não queira e/ou possa trabalhar e lutar. De certa forma, é também uma questão de definição do país, pós-25 de Abril. Portugal é um país grande na informalidade, como demonstra um recente estudo da OCDE. Aqui, ainda estamos no 24 de Abril. Mas pior é essa informalidade ser mais abrangente, ir além da economia nacional, pois é que ela também rege, infelizmente, a política, os media, a opinião pública, os cidadãos. Tudo está, se desbloqueia ou conserta nas entrelinhas, nos favores recíprocos, nas opiniões silenciosas, no conhecimento oportuno, no facto desconhecido, no jeito especializado, entre outras más práticas colectivas nacionais. Nem tudo muda para ficar na mesma. Há coisas que mudam para ficarem diferentes. E conseguiu-se. Mas as necessidades públicas, dos cidadãos, exigem que sejam melhores diferentes, mas melhores, na forma e no conteúdo. Diferente, foi o 25 de Abril. Melhor, será o dia seguinte, o tal amanhã com que os transformadores de Abril sonhavam. Hoje é dia 26 de Abril de 2009. E é um bom dia livre para se constatar que é, mau grado, somente mais um dia do calendário.

E por este puto ninguém põe a bandeirinha à janela?


Pela primeira vez a bandeira portuguesa subiu mais alto numa prova do Campeonato Mundial de Motocross (MX2). Foi há pouco no Grande Prémio do Benelux em Vankenswaard; pelo guiador de Rui Gonçalves.

sábado, 25 de abril de 2009

N PUBLICIDADE XIX

Pela cidade

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Na edição deste fim de semana do Semanário Sol, que saiu ontem, está entrevista a alguns membros do Fórum Cidadania Lisboa, entre os quais eu próprio.

À escuta

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Hoje às 16:30 estarei no Rádio Clube Português, comentando o novo Regulamento das Custas Processuais. 
Na semana passada não me lembrei de deixar aqui o alerta, pelo que, quem quiser, pode ouvir o podcast aqui.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A descer

Há uns dias os consultores & economistas do costume salivaram de prazer ao ver que a Euribor parara de descer e subira um pouco. No dia 17 de Abril, a Euribor a 6 meses estava em 1,595%, no dia 20 subiu para 1,599%, e no dia 21 subiu para 1,6% onde ficou até ontem. Hoje voltou a descer, e ficou nos 1,593%, o valor mais baixo de sempre. 
Os bancos, que se comportam como empresas petrolíferas, compensam a descida dos juros (que pagam nos seus créditos interbancários) com a subida dos spreads (que cobram aos seus clientes), aumentando a sua margem de lucro em tempo de crise. 
Os mesmos bancos que beneficiaram do aval do Estado...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Se o ridículo matasse a Segurança Social estava salva!

A pirataria na Internet ajuda a financiar grupos terroristas e está ligado com o crime organizado. O alerta parte do MAPiNET (Movimento Cívico contra a Pirataria na Internet), recentemente criado.
Ui... Sacar à borla filmes e séries que estão a ser transmitidas na televisão... É só dinheiro a entrar nas contas em offshores...
MI5, FBI, atenção: venham aprender com quem sabe!
Fecharam 80% dos videoclubes em Portugal por haver malta que saca da net filmes que ainda não estrearam...
O melhor mesmo era nem haver internet, como nos bons velhos tempos, ou então impôr limites de downloads baixinhos...
Valha-nos Deus...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um partido positivo (construtivo), por favor! (1.ª parte)

Como é normal acontecer na comunicação política, nenhuma das palavras do título é unívoca ou involuntária, nem transmite autenticamente o que verdadeiramente se lê. Quando digo partido, quero dizer militantes, pois que são eles que "fazem" esta associação privada de fins públicos. Mas, ainda assim, não chega: não são todos os membros partidários que realmente são abrangidos, é a elite que se pretende atingir, visto que, naturalmente, é quem "define" o funcionamento e o rumo do partido, directamente ou indirectamente, pelo seu currículo ou posição partidários assumidos na respectiva organização. É um conjunto de pessoas, poucas, que determinam a percepção pública dos discursos, e dos ideais, representativos do partido. Assim, por antonomásia inversa, é isto que significa "partido" no sobredito título.
Depois de explicada a primeira expressão, passo à segunda: na palavra "positivo", melhor definindo, trata-se de questionar, não sobre uma organização política que defende apenas números e mundos bons e onde todos gostariam de viver, sempre vagos, gastos e universais no discurso é certo, pelo certo nenhum partido discursa o contrário; o que se questiona é, principalmente, a natureza, objecto e finalidade dessas positividade, quer aquela que é dita, quer a que não é feita, por quem tem o poder de a fazer. A apologia de positividade que se pretende marcar é a positividade do falar e agir verdade e transparente na própria vontade que lhes estão prévias, ou seja, mais do que, quando se comunica à opinião pública, dizer a verdade, exige-se actualmente a pré-compreensão de que a vontade e o objecto do comunicar é concebida no âmbito da honestidade, abertura e constância da mensagem. Mais, um partido político positivo também será um partido cujos líderes (ou melhor, "chefes", entre eles há uma grande diferença) apreciem pública e criticamente, a acção e as ideias da oposição, que avaliem e reconheçam o mérito das suas propostas pelo estrito critério do interesse público ou do geral, quando exista, mas sem pudor ou linguagem codificada, sem disfarces ou desvios malabaristas que desvalorizem o próprio elogio eventualmente produzido, atingindo negativamente, por estas vias, a adjectivação do próprio discurso.
Quanto ao "por favor", obviamente é uma ironia. Na verdade, é por dever, dos partidos. Um dever consagrado em lei, cuja previsão de certas obrigações, como a contribuição para a formação cívica e política da sociedade, não passa de letra morta em programas repetidos de "direcções renovadas". Poderão existir alguns moicanos, admito-o, mas não passam disso mesmo, de uma minoria pouco representativa, emersa num agrupamento sistémico, claustrofóbico, interesseiro e virtual (aqui, no seu verdadeiro sentido, como sinónimo de real).
É certo que a democracia de partidos é bem vantajosa do que a de partido único ou de sem partidos. Mas começa a ser e a saber a pouco num mundo comunicacional cada vez menos estratificado ao nível do conhecimento geral dos direitos e deveres de cada um. Neste ponto, direi mesmo que, em seu resultado, a corrosão política por contágio da sociedade civil é cada vez mais evidente. A insatisfação é generalizada, daí que baste haver um motivo maior para a decisiva acção que contribuirá para a mudança de paradigma do modo como se faz política. Obama já deu o mote. E estou convencido, convirja-se ou divirja-se da pessoa e do político, nada será como dantes nas campanhas e programas políticos dos países desenvolvidos ocidentais. Somente um cínico o poderá negar. Todavia, nas democracias representativas, a política começa nos partidos; e a portuguesa, infelizmente, é (quase) exclusivo dos militantes ou "personalidades" da política. Logo, há dois deveres incontornáveis indispensáveis para a reforma da política, e dos partidos, e para qualquer sociedade que se preze: pelo lado dos políticos, a reforma tem de ser assimilada no interior dos partidos; pelo lado dos cidadãos, há que pensar seriamente em integrar um, algum pelo qual nutre maior simpatia ou afinidade ideológica. O mito de que um militante partidário defende o seu partido a todo o custo ou tem de dizer Ámen a todas as suas ideias e políticas é algo que tem de ser desmascarado. Um partido político não é um clube de futebol ou um grupo musical; nestes, qualquer apologia é despida de racionalidade ou de "bem comum" objectivo e sustentado.
(continua)

domingo, 19 de abril de 2009

Com um olho no burro e outro no cigano


Mais uma rica tarde para ler...

...ouvir e ver o Sound + Vision de Nuno Galopim e João Lopes (link);
Casablanca: amor e liberdade um post magnifico de Pedro Correia no Delito de Opinião (link);
Espessura de Henrique Raposo no Clube das Repúblicas Mortas (link);

[ao rever este post reparo como é excelente a blogosfera portuguesa…, ainda se tudo fosse como ela neste nosso Portugal...]

A falácia da mudança de treinador ano após ano (II)

Terá este post (link) respondido à questão que colocava? Isto é, porque muda o Benfica de treinador ano após ano?
Não, o post não respondeu à questão; pelo menos totalmente.

Há pelo menos dois casos que vale a pena recordar.
Em meados da época 2000-01, despedido que foi Jupp Heynckes, Vale e Azevedo vai buscar José Mourinho. Entretanto Manuel Vilarinho derrota aquele nas urnas (nunca escondendo que Toni seria o seu treinador). Após uma contundente e espectacular vitória por três a zero frente ao rival de sempre, Mourinho exige à sua direcção confiança e estabilidade para prosseguir o excelente trabalho que estava a desenvolver. Mourinho sai; para conquistar o Mundo.

Mais recentemente, em 2005-06, tivemos a sorte de contar com um treinador sabedor e inteligente. Na ressaca do título ganho no ano anterior, Ronald Koeman soube, com as parcas peças que tinha, montar uma equipa robusta de tracção traseira como qualquer bom carro clássico. Foi o ano em que voltámos a brilhar por essa Europa fora com, entre outras, aquela vitoria em Anfield; só caindo o no nosso Querido Clube na cidade condal aos pés do futuro campeão Europeu.
Terá esta direcção feito algo inequívoco e concreto para manter Koeman na Luz?

Em suma quanto à “falácia da mudança de treinador ano após ano”: sendo certo que, nos anos mais recentes, nem todos os treinadores que abandonaram o Benfica foram vitimas de "chicotadas psicológicas" (tendo mesmo alguns saído pelo seu próprio pé tentando ir lá para fora lutar pela vida) certo é que, por acção ou omissão, a direcção do clube – já agora, as diferentes direcções - tem sido a grande responsável por o Estádio da Luz se ter tornado num enorme cemitério de treinadores.
E, como já há tanto tempo aqui (link) se deixava no ar, será que flores fazem sempre falta num cemitério de treinadores?

Até para o erro e para a cretinice tem de haver um limite!

sábado, 18 de abril de 2009

Está uma rica tarde para…

...ler (uma vez mais) O Bom Sacana (link) de fio a pavio;
Ver a passarada de Lisboa (e outras imagens giras) n’O Jumento (link);
Roermo-nos de invejinha com a rica vida desta moça (link);
Saborear este magnifico trailer, “dropinado” daqui (link).

Quem é a sobrinha mais linda do tio? (IV)

Quase a fazer quatro anos – como o tempo passa… – a Madalena foi pela primeira vez ver o Benfica no passado sábado. O resultado do jogo foi o que se sabe (nunca lhes perdoarei!). Já o resultado da sua primeira vez foi mais uma prova que apesar de bem pequena, a Madalena, já traz também na sua alma a Chama Imensa.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sport Portugal e Benfica

Chego ao Encarnado e Branco e vejo este quadro (link) “pescado" no Vedeta da Bola. Factos são factos e a frieza dos números é como o algodão e não como a comunicação social; não engana.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O sentido e o poder

A quase unanimidade de opinião dos comentadores habituais da nossa praça pública no que respeita ao tardio anúncio do PSD sobre o seu candidato charneira às próximas eleições europeias é mais um sinal de como é difícil fazer-se política sem uma certa mediomania, isto é, sem alimentar os media e os seus "mediáticos". A ténue fronteira entre a função veículo processador entre os factos e a informação (mediação) e a função de sobrevivência numa economia comunicacional e tecnológica das relações de poder, ficou bem patente, na minha opinião, no episódio pré-eleitoral "PSD-PE 2009".
O grande ponto essencial deste episódio, e é caso para merecida profunda reflexão, não é perguntar por que quase todos acham que o anúncio foi tardio ou que o PSD começou mal ou que partiu já em desvantagem para a campanha eleitoral; esta ordem de interrrogações, na verdade, nem fazem sentido na perspectiva estratégica de conhecer primeiro as armas do inimigo como um elemento fundamental para se gizar o melhor plano (general) de combate para fazer frente ao inimigo.
A grande questão essencial encontra-se reflectida no profundo deserto de novos políticos elegíveis nas listas dos partidos políticos representados na câmara única nacional, associada ao pleno reconhecimento e "mérito" dos lugares do parlamento europeu como um prémio de bom comportamento ou de excepcional espírito de sacrifício pelos serviços prestados à nação partidária.
Tudo junto, faz justiça ao desmerecido desprezo que os portugueses depositam na eleição luso-europeia da sua conta democrático-participativa. A bem ver, desde que, neste século, o poder hegemónico das TIC e dos media é avassalador, ao ponto de criar uma matriz cultural e para-neurológica do pensamento e acção de todos os membros activos de uma sociedade, que as massas e as elites já não são o que eram, dificilmente se distinguem e, portanto, fica cada vez mais difícil disfarçar o ser com o dever ser, mesmo para os mais autênticos ou idealistas.
Ou seja, o mundo vai por si mesmo, como uma mão invisível, desregulado e inautêntico, onde se diz o que não se pensa e se ouve o que não é.
Em resumo, os media abrem opinião aos mediáticos, estes alimentam aqueles e os actores políticos agem considerando ambos e as massas vão-se convencendo de que todos se apadrinham mutuamente, desvalorizando progressivamente qualquer esforço, novo ou velho, em nome do bem comum. Esta dimensão da nossa realidade resultará, no curto-prazo, na minaz fatalista dos que pretendem pisar o terreno político. Como já dizia um célebre sociólogo, as elites tendem a agir para a sua perpetuação. Qualquer dia, para um cidadão comum caminhar num campo destes sem a ajuda daquelas (que é quem, refira-se, coloca as minas e, consequentemente, sabe onde elas estão!) e se esse cidadão pretender preservar a sua integridade, é tão provável singrar, quanto a existência do Pai Natal. A comparação nem parece ser má de todo: aparece de vez em quando, periodicamente, promete a fantasia da realidade e tanto ele finge que é o que parece, como nós dissimulamos que oferece aquilo que não tem e é de todos.

Vá..., cantem comigo

Viva Ronaldo
Viva Ronaldo
Running down the wing
Hear United sing
Viva Ronaldo


Scolari sim!

Fala-se por ai em Scolari...
Para não variar, lá vou eu contra a corrente dominante. Gostava muito de ver Scolari a treinar o nosso Querido Clube. Já agora…, porquê?
Apesar de limitado técnica e tacitamente, sabe (muito) de futebol, conhece a realidade nacional, sabe “fazer” um balneário, é um excelente psicólogo social e de grupo e, acima de tudo, saberia, unir de forma extraordinária a família benfiquista.
O que é querem mais porra?
Ah…, títulos…, pois mas isso rigorosamente ninguém pode prometer. E quem o fizer é o farsante - Mourinho prometeu o titulo para o ano seguinte quando, em Fevereiro, chegou ao Porto, mas esse treinador e esse clube são uma infeliz excepção.

A falácia da mudança de treinador ano após ano

[Para mim há poucas coisas nesta vida mais importantes do que pensar o Clube do Manto Sagrado. Quem se diz Benfiquista tem de faze-lo. É pois com naturalidade que este blogue se vá pintado de Encarnado e Branco]

A questão da mudança de treinador todos os anos constitui uma das maiores falácias que por ai correm sobre as vicissitudes da vida do nosso Querido Clube. A constante mudança de treinador, nos últimos anos, terá sido, sempre, uma opção de quem dirige o Benfica? A questão a colocar deve ser pois: porque mudamos de treinador todos os anos?

Na época passada iniciámos o ano com Fernando Santos, uma escolha errada, substituído ao fim da primeira jornada, outra escolha errada. Em 2005-06 a época começou e terminou com Koeman; este foi embora porque quis. Na época anterior, 2004-05, Trapattoni levou a equipa à conquista do campeonato, saiu, também ele, porque quis. Em 2003-04 Camacho levou a equipa à conquista da Taça de Portugal, saiu porque quis. Em 2002-03 a época começou com um treinador fragilizado, Jesualdo, e acabou bem com Camacho. Para traz é o caos até ao período 1989-92 onde durante três anos fomos treinados por Eriksson.

Na minha opinião existem dois pontos a salientar. Em primeiro lugar, sempre que iniciámos uma época com um treinador fragilizado a coisa correu muito mal – é uma tendência, logo é provável que aconteça o mesmo na próxima época. Em segundo lugar, nos últimos anos, só não mantivemos um treinador por mais de uma época, devido a factores múltiplos e individuais que vão muito além da decisão da direcção do clube.

É simples desmontar ideias feitas; basta rever um pouco a matéria dada.

Olá ó vida malvada

Canção dos Xutos e Pontapés está a ser transformada em manifesto contra José Sócrates

terça-feira, 14 de abril de 2009

Silogismo

Começo a notar um enorme problema ao nível do raciocínio silogístico em alguns ilustres benfiquistas. Estes, sabem o que querem, sabem o que não querem, mas estão a errar clamorosamente no momento do “remate final”.

Um silogismo é um argumento formado de três proposições; a premissa maior, a premissa menor e a conclusão deduzida da premissa maior, por intermédio da premissa menor.
Repare-se como Pedro Ribeiro, no início do vídeo, traça de forma cruel o diagnostico do momento actual do Benfica; note-se também, no final do vídeo, o que ele deseja. Mas, pelo meio, Pedro Ribeiro, aparentemente acompanhado por muito mais, falha escandalosamente o alvo.
Trocando por miúdos: o Benfica (clube, direcção, funcionários, adeptos) que ganhar; mas o Benfica não o consegue pois joga ao nível de uma equipa de província que luta por ficar no meio da tabela. Até aqui tudo bem.



Conclusão de Pedro Ribeiro e de alguns que tenho lido: deixa-se estar tudo como está.
Sou eu que sou assim tão inteligente ou existe um colossal erro silogístico entre nós benfiquistas?
Agora em português: a direcção do Clube é incompetente porque faz más escolhas; a direcção técnica é incompetente porque faz más escolhas; a equipa técnica é incompetente porque faz más escolhas…, e deixa se ficar tudo na mesma à espera de um milagre?

Para já, e para começar, por aqui me fico. Temos tempo, por enquanto.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Que fique assim por muitos anos...

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1,618%

Pirataria e civilização

O desprezo pela vida humana separa mais os piratas somalis dos marinheiros americanos e europeus do que a desproporção no armamento que utilizam

Quando Vasco da Gama largou de Mombaça para cruzar o Índico e aportar a Calecute, teve duplamente sorte. Primeiro, porque havia meia dúzia de décadas que a imensa frota chinesa deixara de patrulhar aquelas águas. Depois, porque conseguiu evitar os ataques dos piratas que já nesse tempo frequentavam a costa da Somália e o Golfo de Áden. Porque, como notou o grande historiador francês Fernand Braudel, a pirataria tem sido um mal endémico no Índico e desde que os portugueses abriram as rotas comerciais entre a Europa e o Oriente que a sua actividade só diminuía quando algum grande império conseguia impor alguma ordem na região. 

Nas décadas que se seguiram à II Guerra Mundial essa ordem era imposta por Estados cliente das duas grandes potências, os Estados Unidos e a União Soviética, mas um dos primeiros sinais de que a queda do Muro de Berlim não daria automaticamente origem a uma "nova ordem mundial" chegou-nos da Somália e do fracasso da intervenção internacional para repor alguma ordem naquele Estado falhado. Desses dias ficou-nos a imagem do cadáver de um marine seminu a ser arrastado pelas ruas de Mogadíscio, por entre aplausos da multidão, imagem que chocaria de tal forma a opinião pública americana que o Presidente Clinton traria rapidamente os soldados de regresso a caso, deixando a Somália entregue aos senhores da guerra.
Ora, como ontem escrevia Robert D. Kaplan, jornalista e ensaísta, num artigo no New York Times, "anarquia em terra significa pirataria no mar". E explicava porquês: "Os piratas somalis são habitualmente jovens desempregados que cresceram num ambiente de anarquia e violência e servem às ordens de um senhor da guerra local. (...) Estes piratas não sabem o que é o medo porque cresceram num ambiente cultural onde ninguém espera morrer velho." A sua missão é irem assaltando barcos cada vez maiores até conseguirem aproximar-se de um gigante dos mares e, ao sequestrá-lo, negociar um resgate milionário. 

Não pode haver contraste maior do que entre o que estava em causa para aquele grupo de uma dezena de homens armados com armas automáticas e lança-granadas que fugiam num dos salva-vidas do porta-contentores que tinham tentado assaltar e os meios que foram lançados em sua perseguição que incluíam navios equipados com mísseis teleguiados, helicópteros e aviões da última geração, drones e tropas de elite, tudo para salvar o capitão do navio, Richard Phillips, um homem que se entregara para proteger a sua tripulação e cuja história encheu as páginas da imprensa americana nos últimos dias. 
E o que é que isto significa? Que, como notou Kaplan, "os piratas, tal como os terroristas, podem atacar a maior potência mundial, apesar de assimetria de forças". Uma assimetria que começa na forma radicalmente diferente como se valoriza a vida nas sociedades modernas e nas sociedades onde a ausência de qualquer ordem ou uma qualquer ideologia radical as mergulhou de novo na barbárie. É essa assimetria no respeito ou no desrespeito pela vida humana que permitiu aos piratas desafiar com armas rudimentares o armamento sofisticado dos EUA até estes encontrarem uma forma de resgatar o capitão Phillips vivo. 
Não será fácil lidar com estas novas ameaças que, para mais, podem estar a ser seguidas com atenção por organizações como a Al-Qaeda, que não desdenharia sequestrar um navio de mercadorias para o fazer explodir numa zona muito movimentada ou assaltar um paquete, seguindo o exemplo do Achille Lauro, capturado em 1985 por terroristas palestinianos. E não será fácil, pois a lei internacional coloca alguns limites à forma como se podem tratar a pirataria - e os piratas podem sempre apresentar-
-se como combatentes, pois a pirataria, como já dizia Braudel, "é uma forma secundária de guerra" - e a maior parte dos países não possui o tipo de barcos capazes de combaterem as pequenas embarcações utilizadas pelos homens que partem da costa da Somália, uma das mais extensas do continente africano. 
Mas sem fazer essas escolhas concretizar-se-á a profecia de Robert D. Kaplan, alguém que ainda antes do 11 de Setembro escreveu um livro quase visionário, The Coming Anarchy: Shattering the Dreams of the Post Cold War. E qual é ela? "O facto de um número relativamente pequeno de piratas, para mais vindo de um país meio morto de fome, conseguir perturbar as mais importantes rotas marítimas do mundo é mais um sinal da anarquia característica do nosso mundo multipolar, no qual uma armada com as dimensões da americana vive num lento declínio relativo, ao mesmo tempo que falta aos outros estômago ou capacidade para ocuparem o seu lugar de forma a salvaguardar a segurança dos mares." 
Ora, como a barbárie é mais contagiosa do que a civilização...
José Manuel Fernandes, Editorial, Público 13 de Abril, 2009
Um aplauso para José Manuel Fernandes. Deve ser um dos seus melhores textos de sempre.

Como sempre...

Quem deseja compreender o que se passa na Tailândia deve ler o (corajoso) Combustões (link).

Campo Contra Campo (CXXXI)

Está de regresso o melhor festival de cinema que Lisboa tem.



...e já agora passem pelo site (link) do IndieLisboa 2009, ou pelo blogue (link) ou pelo twitter (link) ou até..., pelo canal do You Tube (link).

sábado, 11 de abril de 2009

Campo Contra Campo (CXXX)

Infelizmente, voltei a perder o fio à meada destas linhas cinematográficas. Não me faltando a sorte, arte e engenho ainda sou capaz de fazer um brevíssimo resumo da (muita) matéria dada; mais como “bloco de notas” do que outra coisa...

Gran Torino (****)

Não se lê muito sobre a última grande obra de Clint Eastwood. Percebe-se porquê após ver o filme. Primeiro porque como se disse aqui (link), de Eastwood espera-se sempre o melhor do melhor. Depois porque Gran Torino não se conta, descreve, explica “assim”. E ainda, porque falar sobre o cinema (este é “apenas” o 66º filme como actor e 29º como realizador) de Eastwood pode chegar a um ponto de insuportável clichê.
Ainda assim, duas palavras: não considero Gran Torino a obra prima que por ai se anuncia – admito todavia que as expectativas eram elevadas. E Gran Torino não é uma obra maior entre as obras maiores de Eastwood, porque não basta a um herói se tornar mártir para que um filme valha por si mesmo. Falta algo a Gran Torino para chegar ao Olimpo. Ainda assim, como se disse, é um grande filme; o que já não é pouco.

As I"P"SS

Instituições "Particulares" de Solidariedade Social. O "particular" está entre aspas porque as IPSS são - na sua maioria - financiadas maioritariamente (e destas, a maioria, são completamente) financiadas pelo Orçamento de Estado, ou seja, pelos impostos que pagamos.
Não está em causa o papel meritório que algumas delas desempenham, mas a verdade é que as IPSS são - grosso modo - apenas um bom negócio financiado pelos contribuintes.
Lá está: é sempre bom fazer caridade com o dinheiro dos outros...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Não faz falta nenhuma

A Liberdade diz pouco a José Fernandes. Os vários episódios dos cartazes na Praça Marquês de Pombal demonstram-no. No mesmo sítio onde lhe deu jeito a colocação de cartazes para ser eleito, proíbe os seus adversários de repetir os seus actos. É assim que se vê o calibre das pessoas: pela diferença de actuação entre o "sem" e o "com" poder.

Já agora um certificado de idoneidade moral

Nós, espanhóis

O primeiro sinal chegou-me ainda ontem pela audição, nas vielas do Bairro Alto; a algaraviada castelhana sobrepunha-se claramente aos sussurros em português. O segundo sinal chegou-me hoje pela visão; ao fim da manhã, na praça da portagem da ponte, eram mais os carros com matricula espanhola do que os carros com matricula portuguesa.

Para o ano que vem, caros vizinhos, não regressem, fiquem. E ao voltarem tragam convosco a vossa moderna Monarquia Constitucional; a vossa economia – uma das dez mais pujantes do mundo; a vossa extraordinária diversidade cultural; os vossos riquíssimos usos e costumes, os vossos toiros de morte; a vossa alegria, a vossa afortunada liga de futebol; os vossos atletas, cientistas, juízes e advogados; os vossos médicos, a vossa justiça e até os vossos padres...

Se quiserem tragam também os impossíveis pimentos de padron, o intragável Gin Larios e o pestilento Ducados. Eu cá não me importo nada com isso. Mas venham. De vez.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O irreconhecível Partido Social Democrata

Sejamos claros; precisos e concisos: este novo cartaz com que o PSD pretende atacar o novo ciclo eleitoral é um verdadeiro pesadelo. De um fundo negro bordado a laranja (vagamente assemelhado a um antigo quadro de escola primária), emerge uma figura feminina envelhecida, gasta, mal trapilha que com enorme dificuldade esboça um ténue e amarelado protótipo de sorriso. Escrito no “quadro”, “Política de verdade”. Em rodapé uma espécie de estertor, de agonia: o PSD à vitoria no ciclo eleitoral de 2009.
Quem fez isto? Com quem se aconselha o PSD?

Adenda: sobre o mesmo tema ver “Quem será o génio” por Pedro Marques Lopes no União de Facto (link) e "Mas quem é o "jeitoso"" por Rui Calafate no Do Fundo da Comunicação (link).

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Gosto de ti, porra!

É verdade; já não é primeira vez que por aqui passam os MGMT. Aliás é a segunda vez que a banda norte americana por aqui passa com Kids (link). Porquê? É pá…, simplesmente adoro esta música; aquela linha tripla de sintetizadores com que a musica arranca mergulha-me numa onda de inspiração e momentânea alegria como poucas musicas o fizeram até hoje. Tem-me acompanhado diariamente por opção própria. Mas há pouco, ligo o rádio, sintonizo a Radar e…, lá está ela.
Simplesmente adoro-a e partilho-a. Uma vez mais.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Crianças Indigo & De rerum natura

O blogue De Rerum Natura encontrou mais uma superstição: as crianças indigo. Insurge-se contra o facto de haver uma IPSS registada que promove essa superstição. Ora pois eu tenho mais uma superstição, mais um chorrilho de factos não suportados cientificamente e que é promovido por centenas de IPSS registadas neste país: o cristianismo. Parece que os seus seguidores acreditam que o fundador do grupo nasceu de uma virgem, tinha super-poderes, morreu, ressuscitou e depois desapareceu para sempre voando em direcção ao céu.
Espero bem que os inquisidores do De Rerum Natura desmontem essa superstição também!...
p.s. - não faço puto ideia do que seja isso das crianças indigo.

Casados de fresco

União de Facto (link) é o novo blogue de Bernardo Pires de Lima e de Pedro Marques Lopes.

Limpar o rabo ao wireless

Neste caso houve processo?

No dia 6 de Janeiro de 2008, António Barreto, no Público, desferiu o pior ataque de sempre a Sócrates.

Desconheço se houve algum processo judicial movido pelo Primeiro-Ministro contra o cronista.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

N MÚSICAS LXV

No avião vi bem melhor...


NR: É assim a vida; quem disse não ter um tablóide dentro de si, está muito bem enganado. Depois de ainda há dias (link) termos gozado com as parolas capas do 24 horas, reparo já a manhã vai alta, que com este post antecipámos a capa do pasquim referido numa meia dúzia de horas. É democrático, sim senhor. E garanto-vos: provar do próprio veneno é uma delícia.
Ou…, (agora em modo seriamente avariado da pinha) andaremos a ser seguidos? Estaremos a ser copiados? A culpa é do twitter? O dias das mentiras já terá acabado?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

E não é mentira...


Hoje, entre as 20h31 às 20h37, haverá nova passagem da ISS (link), que terá as suas melhores condições de visibilidade na região centro (quem estiver em Coimbra ou Castelo Branco verá a estação passar quase no zénite). No entanto, o evento de hoje será visível em todo o país, incluindo na Grande Lisboa. Aqui devem olhar para noroeste, pois a estação passará do lado norte e atingirá uma altitude máxima de 57 graus, dirigindo-se depois para sueste.
Esta é a última oportunidade de ver a ISS ao cair da noite durante as próximas 6 semanas - só voltará a haver uma passagem com a intensidade de hoje no dia 10 de Maio.