quarta-feira, 15 de abril de 2009

A falácia da mudança de treinador ano após ano

[Para mim há poucas coisas nesta vida mais importantes do que pensar o Clube do Manto Sagrado. Quem se diz Benfiquista tem de faze-lo. É pois com naturalidade que este blogue se vá pintado de Encarnado e Branco]

A questão da mudança de treinador todos os anos constitui uma das maiores falácias que por ai correm sobre as vicissitudes da vida do nosso Querido Clube. A constante mudança de treinador, nos últimos anos, terá sido, sempre, uma opção de quem dirige o Benfica? A questão a colocar deve ser pois: porque mudamos de treinador todos os anos?

Na época passada iniciámos o ano com Fernando Santos, uma escolha errada, substituído ao fim da primeira jornada, outra escolha errada. Em 2005-06 a época começou e terminou com Koeman; este foi embora porque quis. Na época anterior, 2004-05, Trapattoni levou a equipa à conquista do campeonato, saiu, também ele, porque quis. Em 2003-04 Camacho levou a equipa à conquista da Taça de Portugal, saiu porque quis. Em 2002-03 a época começou com um treinador fragilizado, Jesualdo, e acabou bem com Camacho. Para traz é o caos até ao período 1989-92 onde durante três anos fomos treinados por Eriksson.

Na minha opinião existem dois pontos a salientar. Em primeiro lugar, sempre que iniciámos uma época com um treinador fragilizado a coisa correu muito mal – é uma tendência, logo é provável que aconteça o mesmo na próxima época. Em segundo lugar, nos últimos anos, só não mantivemos um treinador por mais de uma época, devido a factores múltiplos e individuais que vão muito além da decisão da direcção do clube.

É simples desmontar ideias feitas; basta rever um pouco a matéria dada.

2 comentários:

Nuno Santos Silva disse...

Touché.
No entanto, que aconteceu para que tenha havido treinadores a querer sair do Benfica?

Pedro Soares Lourenço disse...

Até parece combinado…, mas não é. É essa mesmo a questão Nuno, até porque de outra forma a resposta as questões que coloquei estavam apenas incompletas
Lá iremos.