quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Com banha da cobra...




Quando a "confiança das famílias portuguesas atinge máximo de quatro anos" (link) recuperando lenta e pausadamente do trauma que foram anos e anos de retrocesso economico provocado pelos governos socialistas, Seguro trata de nos lembrar que o PS está vivo, presente e nunca desitirá de destruir Portugal ao chamar Jorge Coelho "para “olear” máquina eleitoral do PS" (link). 

Com banha da cobra...

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Capitão dos capitães

Faleceu o Senhor Mário Coluna. Mais um reforço de luxo para o Quarto Anel. Que descanse em paz!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Campo Contra Campo (CLXXVII)

Quando vi, em Janeiro de 2010, “Avatar” em sala escrevi aqui (link) um pequeno texto. 

Visto agora no “pequeno IMAX 3D caseiro” confirmo tudo o que antes tinha dito. Mas digo mais.

Vistos que foram mais uma dúzia de filmes desse tal metacinema que falo, passados mais de quatro anos da sua produção, ainda não vi nada parecido com o prodígio tecnológico de James Cameron. Neste campo, “Avatar” mantém-se como o farol a seguir.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

IMAX 3D caseiro é possível?

Mas…, afinal a que se deve esta estranha fúria bloguística, perguntava eu aqui (link). 

Informação recolhida, pesquisa feita, alvo adquirido pelo melhor preço do mercado. 


Televisão nova. Descoberta; afinação e aturado período de testes e.., surpresa. Afinal, aquilo que eu achava manifestamente supérfluo numa televisão nova (o 3D e a smartv), tem-se revelado por estes dias absolutamente indispensável.

Quantos de vós, que gostam tanto de ver televisão, amam series e idolatram cinema, já viveram a experiencia de um pequeno IMAX 3D caseiro? E isso é caro?

A televisão é de gama media-alta mas sendo modelo do ano passado foi comprada com elevado desconto, pelo preço de uma atual gama media. O leitor DVD Blu-ray Disc 3D é novo e foi-me oferecido (era topo de gama há três anos, hoje um igual custa apenas 60 €). Ao nível do áudio recuperei o amplificador Marantz Dolby Pro Logic (que estou a usar apenas em 2.0) comprado há quinze anos e há meia dúzia de outros apenas a ganhar pó. As colunas são umas velhas britânicas Mouedaunt-Short,também também elas “jogadas para um canto” há um par e anos empoeiradas. Ok, ok, ao nível do áudio estamos muito longe de um Dolby Surround 7.1 por exemplo mas.., também ainda não saímos da severa crise, certo?

O que eu quero aqui dizer é: porra! Porra, é possível com algum esforço e boa vontade viver melhor, acompanhar o devir tecnológico e lutar contra o embrutecimento geral instalado.

[…, com esta já ficam duas questões por responder]

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Campo Contra Campo (CLXXVI)

Distopia..., o género da moda ou a moda do género?

THX 1138, **** (7) 

Conta-se que George Lucas terá dito da sua primeira obra, não desejar criar um filme sobre o futuro mas sim um filme que parecesse vir do futuro. Bem…, tendo em conta que o filme foi realizado em 1971 – apenas estreou em Portugal em sala em 1985 – este mantêm-se um verdadeiro objecto voador não identificado. Ainda bem! 

Lucas recria uma Sociedade totalitária e profundamente doente já “vista” em “1984” e em “Admirável Mundo Novo”. Fá-lo com recurso a uma estética rigorosa e austera e a uma cinematografia perturbante mas longe de ser espectacular


Acredito que o filme tenha agitado alguns sectores à época da estreia. Claramente, ainda hoje serve de referência a muitas das distopias que vamos vendo por ai. É neste sentido que deve merecer a nossa atenção e nunca como a obra-prima que muitos reclamam. 


Elysium ** (4) 

Alguém terá dito um dia que a montagem é a arte do invisível. E é mesmo por aqui que Elysium desce à terra. Estamos perante um belo exemplo de uma excelente ideia, transformada em argumento sofrível e em disparate montado à velocidade da luz. Se a isto juntarmos a ausência de personagens e uma cinematografia vaga, sobra muito pouco. 

E depois…, bem e depois, uma Estação Espacial a céu (espaço) aberto? Há limites para a parvoíce, não?!?

Enfim…, pela tentativa de ideias plasmadas, fica um bom filme…, para entreter a esquerda caviar e afins.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Cala-te António!

Nas reuniões familiares de fim-de-semana, depois de um almoço bem servido e bem regado, o meu tio António que já lá está há anos na “terra da verdade” – como ele próprio dizia…. – soltava a sua veia de comuna beirão e.., era malhar a torto e a direito no Bochechas no Sá Carneiro e nos  fascistas do CDS.

A certo ponto a minha tia dizia: “cala-te António!”. Isto era dito uma, duas, três vezes, mas sempre com um sorriso nos labios e um tom impossível de imitar.

“Cala-te António!” passou a ser um clássico familiar para quando alguém diz parvoíces e tolices vezes sem fim.

Perante isto (link) lembrei-me intuitivamente: cala-te António!

Surfar a Tendência

Não. Este não é post sobre ondas, marés e sal. 

Surfar a Tendência é um blogue (link) de Tiago Esteves sobre “mercados financeiros, empresas e tendências económicas”. 

Costumo dizer que só não ganha dinheiro com os mercados financeiros quem não quer. A maior parte das vezes que digo esta frase zombam de mim. Clássico tuga. E enquanto os cães ladram a caravana passa ou, por outras palavras, enquanto eles zombam, deixo correr os lucros. 

Claro que como tudo na vida é preciso alguma dedicação e estudo. Sendo bastante mais fácil ver mais um jogo de bola, ou a ultima cena de uma qualquer “Casa” degradante e de vez em quando vir às Redes Sociais diabolizar os malvados “dos mercados”. 

Olhem…, ide ler este (link) magnifico post no Surfar a Tendência – com o qual concordo em absoluto - e entretenham-se a ganhar dinheiro. Se quiserem, claro.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Mas…, afinal a que se deve esta pequena fúria bloguística?

Com este capítulo da eterna crise Lusitânia, iniciado no “longínquo” ano de 2007 mas só efetivamente sentida pela maioria já nesta década, algumas coisas se perderam pelo caminho. 

Uma delas foi a noção de qualidade. Na comida, na bebida, na arte e na tecnologia. E até, quem sabe, na vida social…, nas amizades e não só. 

Avante…, hoje, com menos ou mais dificuldades, vivemos todos contentes no império low cost, sem sequer dar conta que o “gourmet” e o “premium” de hoje eram, afinal, o dia-a-dia de antes. 

Nalguma tecnologia isso é absolutamente evidente. Há quinze, vinte anos, qualquer um de nós procurava avidamente a melhor televisão, o melhor leitor DVD, o melhor sistema de áudio e pagava por isso. Passados anos e anos continuamos agarrados a tecnologia que nos parece ter custado uma fortuna mas…, tecnologia essa infinitamente obsoleta nos dias de hoje. 

A boa notícia é que não tem necessariamente de ser assim… 

Nos últimos meses dei conta que tinha de mudar de televisão…, mas porquê se aquela que lá estava em casa era tão boa, foi tão cara e trabalhava tão bem? - como somos conservadores… 

Na verdade eu queria apenas um ecrã maior e melhor, onde pudesse ver uma ou outra serie com melhor imagem e tirar partido dos canais HD, por exemplo. 

O que eu não sabia, ao comprar uma televisão nova, é que iria ser rapidamente apresentado ao admirável mundo novo do “IMAX 3D caseiro” se…, bem…, se isso for possível.

[…, a resposta à pergunta formulada lá em cima fica para depois…, há que fazer render a fúria]

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Campo Contra Campo (CLXXV)


Before Midnught - Antes da Meia-Noite, ** (3)

Decepcionante… 

Recordo-me de no verão, passado estar deitado na praia a ler a critica a este filme na Time Out Lisboa. O escriba concedia-lhe nota máxima enquanto lhe tecia hossanas pelo reencontro com as personagens e pelos seus excelentes diálogos. 

Bullshit! Estamos perante mais do mesmo visto em “Antes do Amanhecer” e “Antes do Anoitecer”, despidos do factor surpresa e fartos dos lugares comuns de um casal…, como qualquer casal que conhecemos. 

O pouco Cinema apresentado não salva uma conversa chata e comprida como o peixe-espada.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Shirley Temple

Aos oitenta e cinco anos faleceu hoje Shirley Temple. 

Em 1935, quando Shirley Temple tinha sete anos, a Academia atribuiu-lhe um Óscar em reconhecimento pelo contributo para o mundo do entretenimento no ano anterior, o chamado “baby Óscar”. 

Estando eu, ultimamente, com o foco no cinema não foi difícil encontrar esta curta de 1932, o segundo filme de Temple, chamado War Babies. Um filme, digo eu, impossível de fazer hoje devido à moral vigente.

Dá que pensar…

Campo Contra Campo (CLXXIV)

Despicable Me - Gru, o Maldisposto, *** (6) 

Um, dos muitos, filmes que me passou totalmente ao lado quando esteve em sala. A (minha) recente febre pelo 3-D caseiro – um espanto, meus caros…, um espanto – conduziu-me até à primeira obra saída dos estúdios Illumination Entretainment. 

Gru é simpático, bem feitinho, divertido e dispõem bem. Como o cola-cao, não é bom nem é mau…, mas vê se (e sente-se) com aquele sorrisinho idiota e meio palerma. 


Life of Pi - A Vida de Pi, *** (6) 

Mais um. Outro que não tive saco para ir ver em sala. Ainda bem. 

Como é que esta coisa, apenas a espaços bem filmada, arrecada quatro Oscars quatro (entre eles o de melhor realização)? Insondáveis mistérios de Hollywood que nunca iremos compreender. 

Pois, sim, sim, a tal viagem pela dúvida metódica, pelas questões metafísicas, pelo Ser e pelo imaterial. Enfim, tudo mal aldarabado e tocado apenas pela rama ao som de uns rugidos digitais do maravilhoso tigre, todo ele e sempre composto por “zeros e uns”. No mais…, é como os peixes voadores: não serve para nada.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Livre mas pouco

Pouco tenho ligado ao panorama polito-partidario aqui do retângulo. Seria perca de tempo. Menos ainda tenho ligado ao surgimento de novos movimentos à Esquerda. Seria pura perca de tempo.

Mas por vezes há que estar atento e hoje tropecei nisto: no Livre não há lugar para posições monárquicas (link).

Sim são livres, não querem lá monárquicos? Não. Não são livres nem defendem a liberdade. São doentes, xenófobos travestidos de europeísta e ecologistas.

É gente perigosa…, ao que isto chegou!

Campo Contra Campo (CLXXIII)

The Avengers – Os Vingadores **** (7) 

Será caso para dizer “Captain America saved my life”? Não sei; sei sim que tinha aqui meia dúzia de linhas arrazoadas sobre este filme e…, desapareceram. É a velhice…, mas nem tudo é mau…, ainda me recordo do que queria dizer. 

Sendo certo que as personagens são pouco trabalhadas e a história é mais do mesmo, ainda é possível encontrar aqui algum bom cinema no verdadeiro metacinema em que se tornou o reino do 3D. E aqui, no 3D, “Os Vingadores” são irrepreensíveis. Grande som, efeitos surpreendentes, algumas gargalhadas francas, entretenimento garantido. E é isso mesmo que se busca num filme assim. Boa surpresa! 

Ah…, e como bónus ainda temos a Scarlett Johansson. Chega?

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Campo Contra Campo (CLXXII)

Rush - Duelo de Rivais, **** (8)

Ron Howard já se sabe…, é tão capaz do bom (Apollo 13), como do péssimo (O Codigo Da Vinci - link) ou ainda do mero razoável (Ciderella Man - link). 

Em Rush Howard assina o seu melhor filme em muitos anos. Ritmo certo, magnifica montagem, excelente Daniel Brühl como Niki Lauda. Um belo filme tristemente esquecido e abandonado pelos Oscares 2014.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Apeteceu-me…

…voltar a rabiscar um par de frases encadeadas. 

Cheira-me a “canto do cisne” arcadiano…, como se tal animal não estivesse mais para lá do que para cá há coisa de uma ano. Amanhã, se me apetecer, publico. 

Ah…, é verdade: Feliz Ano Novo!