sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo

Esperemos 2012 com um taco de baseball nas mãos: se ele for tão mau como dizem, espancamo-lo sem piedade!
Feliz Ano Novo!!!

Um desejo chamado eléctrico

Aqui fica um artigo que saiu hoje no Público, de que sou um dos subscritores:

UM DESEJO CHAMADO ELÉCTRICO

Um erro estratégico. Não temos outra forma de qualificar a decisão que, se vier a ser tomada, implicará consequências graves para a cidade: a extinção da carreira de eléctrico E-18, que faz a ligação entre a Baixa e a Ajuda.

E, como não seria a primeira vez, no que respeita às carreiras de eléctricos, que se decidiria pela extinção de percursos que hoje se mostram importantes ou mesmo imprescindíveis, e como podemos estar a assistir ao fim definitivo daquilo que já foi uma verdadeira rede de transporte colectivo, equilibrada e abrangente, exporemos de seguida, por “A+B”, o erro estratégico em que se incorrerá.

“A”. Uma decisão destas será tomada em contraciclo.

Não são hoje os transportes públicos não poluentes, ou quase, um must em termos de economia desejavelmente sustentável? Num país que não consegue cumprir os mínimos no que toca à Agenda 21? Um desiderato das economias dos países civilizados, com as quais Portugal se gosta de comparar? Fará sentido extinguir-se uma carreira de eléctrico, promovendo inelutavelmente o caos automóvel da cidade e em consequência a ineficiência do autocarro? Fará sentido extinguir-se uma carreira que liga a uma zona sempre ignorada pelo metropolitano de Lisboa?

Um dos argumentos próextinção do E-18 terá sido o de que há autocarros que fazem ou farão o mesmo percurso que aquele eléctrico faz, e que, portanto, quem o frequenta passará a frequentar o autocarro. Sem problema, ponto.

Ora este argumento é falacioso: em primeiro lugar, há relatórios internacionais que demonstram que o passageiro-tipo do metro não é o mesmo que utiliza transportes à superfície, pelo que não há redundância. Em segundo lugar, se assim não fosse, já se teriam encerrado carreiras de autocarro que passam pelas avenidas servidas pelo metro e, em terceiro lugar, com as características dos arruamentos em causa, um autocarro dificilmente será tão eficaz e eficiente quanto um eléctrico.
Ignorou-se – e pelos vistos continua a ignorar-se – o que tínhamos de bom e encerraram-se linhas e mais linhas de eléctrico.

Curiosamente, e uma vez chegados à inevitável insustentabilidade do primado do automóvel sobre tudo o que mexe, desde logo sobre o peão, o lisboeta é bombardeado em cada véspera de eleições autárquicas com um abrangente pacto de promessas sobre mobilidade sustentável do qual faz parte, como é da praxe, o “anúncio” da criação de um sem- número de linhas de… eléctrico, muitas delas decalcadas de linhas encerradas nas últimas décadas.

“B”. Do ponto de vista da Economia, propositadamente com “E”, não estará a tal recomendação que aponta para a extinção do E-18 manca, porque falha de externalidades positivas? Não é o eléctrico um símbolo de Lisboa? Não vai o E-18 da Baixa à Ajuda, percorrendo assim um eixo vital do ponto de vista turístico, que culmina no tão apregoado vector estratégico BelémAjuda, e para o qual, e bem, se pretende desenvolver uma série de investimentos de reabilitação urbana, recuperação e valorização de espaços e percursos ( jardins das Damas e Botânico, loteamento a sul do Palácio da Ajuda, Teatro Camões, pólo universitário)?

Em “economicês”, portanto, o E-18 garante uma série de externalidades positivas importantes que duvidamos que os autocarros garantam, pelo contrário!

Em conclusão, o fecho do E-18 (tal como a não reabertura – designadamente – do E-24, do Cais do Sodré-carmo/campolide), numa cidade em que a mobilidade é um exemplo de puro casuísmo, representa não só uma decisão em contraciclo, afastando-nos dos países mais avançados, como uma oportunidade perdida de, face à crise que atravessamos, fazer dela uma “janela de oportunidade” para dar um salto em frente na suavização da mobilidade, no combate ao estacionamento selvagem e nas ligações entre os bairros da cidade.

Por fim, uma atenção desassombrada à iniciativa privada permitiria a partilha de recursos e a diversificação de soluções no que toca à exploração das carreiras. Cruze-se isso com o turismo e com a cultura, e talvez seja mais fácil e saudável viver em Lisboa.

Estamos ainda a tempo de evitar um erro estratégico. Basta que haja a coragem de tomar a decisão certa: a da manutenção deste eléctrico que a cidade deseja.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ora cá estou eu a trabalhar uma vez mais...

...e tu?

Férias dos deputados

Assunção Esteves explicou que a Assembleia da República suspendeu a actividade entre 22 de Dezembro e 3 de Janeiro para "compensar o tempo que não teve no Verão".

Terá Assunção Esteves esquecido que os deputados tomaram posse no fim de Junho?

Definitivamente, esta pensionista-aos-42-anos-de-idade-depois-de-10-anos-como-juiz-constitucional-função-que-assumiu-aos-32-aninhos-sabe-se-lá-como é mesmo melhor que o outro senhor da AMI de que agora não me recordo o nome?

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Perguntas para um novo ano - políticas e pessoas

É difícil discernir as melhores opções políticas com mundos de terabytes de dados e saberes diversos e divergentes, quase tanto, quanto o de gerir pessoas. Daí que muito mais árdua seja numa dimensão nacional, no qual habitualmente existem milhões de pessoas e de saberes sobre as pessoas e as políticas. Mas há conhecimento experimentado já do domínio comum que deveria já ter sido implementado nas políticas públicas nacionais, embora a elite política pareça não a prioritizar ou sequer considerar no seu discurso ou acção políticas. Um desses conhecimentos é a gestão do conhecimento: grosso modo, significa colocar as pessoas disponíveis em funções pela ordem preferencial de competências (skills) e de paixão ou vocação interiores (que frequentemente andam associadas). Há nuances importantes para e na sua operacionalização, mas basicamente é afectar os recursos mais valiosos de uma entidade ─ os recursos humanos (este facto é já uma evidência científica do domínio comum, embora pareça tardar à programação de políticas políticas pelas elites governamentais), em função da estratégia da instituição e considerando o capital humano das pessoas. Parece básico, não é? Quase algo que nos distingue dos primitivos, certo? Errado, porque esta assunção que deveria constar no catálogo renovado dos direitos fundamentais não está nem majorado, nem universalizado, nem no direito, nem na gestão!

Logo, a ordem de perguntas que emerge é somente esta: por que razão é tão difícil encontrar uma instituição assim?! E porquê de difícil achado nas nossas lideranças políticas? E qual a razão de muitos contrariados ficarem calados e/ou quietos? Para quando uma mudança neste sentido e de um sentido nesta mudança nas nossas políticas, no nosso país? Por quanto tempo temos de esperar por uma política em que os políticos reflictam o conhecimento já evidenciado e que constitui uma alternativa da fonte financeira de criar riqueza? Para quando uma liderança política reflectora daquilo que as pessoas mais valorizam e melhor tratam, associada ao valor e ao amor necessários para sustentar riqueza (sobretudo intangível) para o futuro e o presente do país e das suas pessoas? Quando prevalecerá a nova ordem das ideias das jovens gerações mais qualificadas e já com “muito mundo” sobre aquelas que são autoras das políticas públicas que os vão sustentar num curto-prazo? E, abraçando o pragmatismo, como acrescentar à boa diversidade das elites político-partidárias, pessoas que pensam e conseguem traduzir e conciliar criticamente (com intuição e cognição) as melhores políticas para Portugal e os maiores saberes dos portugueses?

n músicas cxxv



Get More: Beyoncé

Tal como ontem hoje estou a trabalhar...

...e tu?

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Isto só tem um nome: proxenetismo

Infame!

A balda ao trabalho dos senhores deputados até ao próximo dia 3 de Janeiro é uma insolência absoluta e não pode passar em claro.

Sempre fui daqueles que me bati contra os que não perdem uma oportunidade para dizer que os políticos “são todos iguais, uma cambada de chulos”.

Mas a classe política insiste em não me dar razão. Aliás, começa a ser claro que a existir um enorme culpado pelo lamentável estado a que este bananal chamado Portugal chegou, esse culpado é a impreparada, irresponsável, imbecil classe política.

Num momento em que diariamente são pedidos esforços hercúleos a todos os portugueses, num momento em que tantos procuram (alguns desesperadamente) trabalho e não encontram, num momento em que o primeiro-ministro “manda” emigrar…, o que é que estes senhores fazem? Gazeta ao trabalho parlamentar durante mais de uma semana – enquanto os demais servidores públicos nem meio-dia de folga puderam gozar.

Um exemplo triste, lamentável, infame. Depois admirem-se que vos assobiem, insultem e, bem pior, não vos passem cartão quando pedem o nosso voto. Numa palavra: vergonhoso!



PS: No vídeo…, porque será que as palavras do Presidente da Republica necessitam de legendas?

domingo, 25 de dezembro de 2011

Musiquinhas de Natal (V)

A mais bela das musiquinhas de Natal…, continuação de Boas Festas!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

É aproveitar este Natal de 2011, que em 2012 o Pai Natal vai ter medo de passar por cá...
Feliz Natal!

Feliz Natal


Este camarada encontrou o melhor sítio para Ser e estar por estes e por todos os outros dias do ano.

Por falar nisso…, este ano o Menino Jesus parece que se aliou ao Pai Natal e cheira-me que não vão faltar muitas e boas ondas para serem amadas durante (e depois) a época natalícia.

É aproveitar…, que “isto” não dura sempre. Santo e Feliz Natal para todos os que pelo Arcádia vão passando. E, já agora: memento mori.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Musiquinhas de Natal (IV)

E agora…, um magnifico clássico.
A Wikipédia qualifica-o como “the best-selling single of all time” com vendas estimadas em cinquenta milhões de cópias em todo o mundo (link).
Qualquer colectânea de Natal não pode viver sem esta lindíssima canção.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

(De)Crescimento económico

O crescimento económico é uma grandeza da direcção de políticas que considero ser indispensável para a sustentabilidade da economia e bem-estar de Portugal e dos portugueses, mas julgo que é insuficiente, porque as bases de medição do crescimento económico (PIB, PNB, paridade do poder de compra, taxa cambial) são desadequadas e reflectem não totalmente meros valores quantitativos, indicativos e parciais, não obstante serem ainda importantes no presente. E este é o problema, pois deveríamos estar já a antecipar o novo paradigma que já chegou da sustentabilidade das pessoas, poderes e das nações, que me parece ter mais que ver com aquilo que as pessoas valem, como criam riqueza nas suas conexões e facilitam e resolvem problemas nos seus relacionamentos e como atraem riqueza pelos valores que o país e os portugueses possuem, individual ou colectivamente. O que vai valer no futuro próximo não me parece que seja a moeda ou a quantidade de dinheiro 8como aliás já acontece hoje com o crédito), nem o produto nacional é a melhor medição para a nossa razão de ser (não é a felicidade ou bem-estar?!), sobretudo com a actual crise do euro, bem como dos dogmas ocidentais de quem governa e detém o poder.

A "pobreza" financeira europeia é inevitável, por isso terá que ser compensada por uma "riqueza" imaterial, relacional e renascida e maximizada do que a europa melhor tem para oferecer: saber, prestígio e mediação, em nome de uma nova forma de criar riqueza que julgo ser a melhor forma de sairmos de uma crise: saber criar valor acrescentado à sua paixão e ao seu talento, cabendo ao estado fornecer e facilitar as condições de possibilidade dessa realização. Se está provado que somos felizes e mais produtivos a fazer o que gostamos, e se aprendemos mais facilmente aquilo que adoramos, logo, porque não se fazem políticas públicas (normativa-organizatório-funcionais das estruturas, do o ensino às profissões, das regulação à prestação de serviços) à séria com este desígnio?


É um caminho árduo, pois não é fácil sabermos como ser felizes (normalmente sabemos o quê), consigo e os outros, nacional e internacionalmente, mas é a melhor alternativa que conheço à austeridade económica e, consequentemente, democrática. E este desígnio só se pode fazer com o PS e o PSD, e se eles não o protagonizarem, teremos que ser nós, cidadãos a defendê-lo, como aliás já acontece em algumas partes do globo. Por isso, não se trata do PS, antes do país.

It's a bird... It's a plane??

Nem uma coisa nem outra.
Este OVNI vem do nova-iorquino Harlem e ainda não se sabe onde aterrou.., se é que já terá aterrado. O britânico The Guardian (link) considera-a a segunda melhor música do ano, logo atrás de “Vídeo Games” da menina Lana Del Rey (link).
Groove não lhe falta…, arrojo muito menos. Dois mil e doze começa, seriamente, a prometer.

Há Liberdade (CLI)

Regresso [em movimento]..., desta minha velhinha rubrica.



Pipe Dreams from Damien robertson on Vimeo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Musiquinhas de Natal (III)

Neve e arvores despidas. Uma casa quentinha de lareira acesa. Um Pai Natal idiota – como todos os Pais Natal. O coelhinho (da Páscoa) e a pombinha (da paz). Presentes numa arvore enfeitada. Sininhos, guizinhos e as mamocas da Mariah Carey.

Será esta a derradeira musiquinha de Natal?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Aprendam

Gonçalo Ribeiro Telles conta quase noventa anos. Qualquer um de nós só pode desejar chegar à sua idade com a mesma presença e clarividência. Ler ou ouvir Gonçalo Ribeiro Telles é sempre sinónimo de aprendizagem. Deixo aqui um curto excerto da magnífica entrevista que concede ao i no passado fim-de-semana (link).

Para aprender…, se assim desejarem e se tal conseguirem.

(…) a nossa história é uma construção através de um regime monárquico e essa ligação à história e à continuidade perdeu-se. E nesse sentido há de facto um recuo enorme, que permitiu depois uma visão diferente do futuro. Quando a monarquia existia havia sempre um futuro na sequência da dinastia.
É essa a vantagem que vê na monarquia?
É essa a grande vantagem. Isso dá um somatório de uma cultura que é muito difícil de arrancar. Só à força é que se arranca. É o que está a suceder. Há a saudade dessa continuidade.
Os portugueses têm saudades da monarquia. Acha isso?
Dessa continuidade com certeza, porque isto é um país inventado e construído. Construído com as condições que tinha de mar, de terra, de solos e inventado pelo género português.
O caminho teria sido outro com uma monarquia?
Tínhamos seguido um caminho mais paralelo dos países escandinavos.
Os reis não são eleitos. Não é um bom argumento a favor da República?
Os reis são eleitos todos os dias.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Da verdade

Ao fim da tarde vi dois comentadores na SICN dizerem qualquer coisa como…, Passos Coelho não podia ter dito o que disse (link) e mesmo que o fizesse não o podia ter dito daquela forma, ainda assim o que disse é verdade. Sublinho, disseram tais comentadores.

Mesmo que muito procurássemos não conseguíamos encontrar melhor imagem do Portugal contemporâneo. Dois conhecidos e reconhecidos “fazedores de opinião” admitem que o facto expresso pelo primeiro-ministro apesar de ser verdadeiro não pode ser dito.

É este o país que temos actualmente. O país que cresceu e engordou à conta do dinheiro alheio. O país das “novas oportunidades”, dos licenciados que administrativamente passam a Mestres. O país das auto-estradas desertas. O país pejado de pontos de abastecimento de carros eléctricos mas que não tem carros eléctricos.

Teria muita piada se tivesse graça este país da mentira. O país onde dizer a verdade merece castigo.

Twitter

Agora, também no Twitter: @ncrolo

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Estão bêbados ou estão malucos?

“Não pagamos, não pagamos, não pagamos, não pagamos”

Lembram-se quando os alunos universitários passaram a ser confrontados com o pagamento de propinas?

Assim parece o povo socialista por estes dias que correm. Foi só querido líder dar o mote (link) para que todos começassem a gritar o refrão.

O discurso e os argumentos apresentados são tão patéticos que apetece com tal gente descer à infra-cave do palavreado e questionar: estarão bêbados (link) ou apenas malucos (link). Ou…, “ambas as duas”?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mas alguém está preocupado com o país?

A questão não é minha mas sim do Camilo Lourenço que aqui (link) por um lado, traduz por miúdos a falácia do défice que vai ficar abaixo de 4,5%, por outro, coloca a nu de forma simples e objectiva a demagogia daqueles que defendem a desnecessidade de tributar extraordinariamente o subsidio de natal deste ano.
Um texto claro, precioso e conciso.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

2011: os discos

Olha.., o ano a chegar ao fim; isto passa depressa…, demasiadamente depressa…, cada vez mais e mais depressa. Bela merda.

Apetece-me repetir o exercício do ano passado (link). E volto a chegar à mesma conclusão do ano transacto…, tenho de prestar mais atenção à boa musica.

Coisinhas boas de 2011 são – sem qualquer ordem específica:

Anna Calvi - Anna Calvi;
Metronomy - The English Riviera;
The Black Keys - El Camino, que conseguem a proeza de figurar nesta “diz que é uma espécie de lista” dois anos consecutivos.

Mais. O premio “mais vale tarde que nunca por isso Pedro continua a ouvi-los em 2011” vai, ex aequo, para:
Destroyer – Kaputt;
St Vincent - Strange Mercy;
Fleet Foxes - Helplessness Blues

E já agora tomem lá mais três.

Prémio “fraquinho…, estava à espera de muito melhor”: Komba - Buraka Som Sistema
Prémio “…e 2012 começa aqui”: Lana Del Rey.
Prémio “demora muito?”: o novo dos The XX, anunciado para a primavera.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Musiquinhas de Natal (II)

E este tesourinho…? Belo achado. Provavelmente, este Senhor continua, ainda hoje, a ser o Rei. Esta é bem mais do que uma simples musiquinha.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Musiquinhas de Natal (I)

Despachemo-nos. Que nada nem ninguém espera por nós. Muito menos o Natal.

A “nave do tempo” voltou a partir rumo aos anos oitenta e trouxe de lá este clássico natalício. Clássico…, para os felizardos que por essa época obtinham a sua iniciação a um “mundo sempre pop”.

Adam Clayton (U2), Phil Collins (Genesis), Bob Geldof, Steve Norman (Spandau Ballet), Chris Cross (Ultravox), John Taylor (Duran Duran), Paul Young, Simon Le Bon (Duran Duran), Bono (U2), George Michael (Wham!), Midge Ure (Ultravox), Bananarama, David Bowie, Boy George (Culture Club), Holly Johnson (Frankie Goes to Hollywood) e mais muito mais – como se diz sempre nestas ocasiões. Todos tão novos…

É apenas uma boa canção, simples. Uma musiquinha…, mas foi, sobretudo, um grande momento.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Assim de repente...

Tal como disse o Nuno Galopim (link) no twitter…, “há muito que não ouvia a voz de Jimmy Sommerville numa canção decente”.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Deixem-nos em paz



É isto o Socialismo, a esquerda democrática, dizem eles…
Com que então pagar as suas próprias dividas é uma “ideia de criança”. Pagar a quem nos fiou é uma “ideia de criança”. Está tudo dito, bravo!

Foi pois esta cavalgadura (link) que alguns de vocês elegeram primeiro-ministro de Portugal; duas vezes.
Os mesmos que agora nos querem impingir mais do mesmo. Seja com Seguro, Costa ou outro lunático qualquer.

Tenham paciência. Dêem-nos um pouco de paz. Por favor!

Gostaste do sabor a água salgada?

Cory and Alana from Blake Kueny on Vimeo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não, isto não vem n'O Avante

«Agora não é tempo para o exercício de democracias directas ou indirectas. (...) Portugal não tem tempo a perder com formalismos próprios de gente rica».

Fragmentos de felicidade

"Megastoked".

"Hoje cometi mais uma vez a loucura de acordar as 6h da manhã e ir entrar em Carcavelos ainda de noite, por volta das 7h".

"Esquerdas e direitas, era só escolher, e sem ninguém dentro de água!".

"Vou começar a fazer isto mais vezes (...) e depois, sejamos sinceros: ver o sol nascer no mar, especialmente ali em Carcavelos, junto ao forte, com o mar a reflectir aqueles tons dourados e no horizonte aquela neblina maritima é algo que o dinheiro não paga!".

Não sou muito de partilhar aqui no fórum onde entro ou deixo de entrar (...). Mas não posso deixar de comentar este post...

Hoje tal como ontem entrei no mesmo local pelas 8h15…, e não te querendo tirar o sorriso…, se gostaste hoje do mar ontem então..., põem lá mais meio metro em cima do que estava hoje e imagina mais glass ainda. Direitas limpas e perfeitas a partir desde (...). Eu e mais um ou outro apenas na água…, sim a perfeição existe e ainda é possível em Carcavelos, mais ou menos à porta das nossas casa.

E depois há esse amanhecer de gala que falas. Ontem e hoje vi e senti aqueles momentos mágicos em que o sol nasce a brincar às escondidas entre as nuvens e paira uma estranha cor lilás e doirada sobe o verde escuro da água. E por momentos pensamos..., será o paraíso é aqui?

Há dinheiro que pague isto? Claro que sim…, porque o preço a pagar – acordar cedo, o trânsito, o combustível e o altíssimo custo de oportunidade – é ridiculamente baixo. A esmagadora maioria das pessoas é que ainda não se deu conta…, felizmente.

"Devia de ser sempre assim!!"

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dos excedentes

Antes que crucifiquem Seguro, não se esqueçam que o vudu económico é rico em reviravoltas dogmáticas e que o açambarcamento de um bem tende a ser severamente punido em épocas de escassez desse mesmo bem.

Musiquinhas de Natal (0)

O ARCÁDIA irá fazer sete anos no próximo dia 15 de Janeiro. Parece impossível…
Pois, mas não é. Sete anos é obra…, somos uns decanos da blogocoisa.

Enquanto o chefe da quadrilha se mantém exilado em Paris a estudar filosofia – pausa para gargalhada… – por cá atribui-se a Gaspar e a Coelho o pobre Natal que se avizinha.

A “velhice” do blogue, ladrões vários e Natal. O que é que uma coisa têm a ver com outra. Nada? Resposta errada. Tudo.

Tristezas não pagam dividas e há falta de melhor é tempo de colorir este estupendo sobrevivente blogue com musiquinhas de Natal. E já não é nada mau…

E comecemos mais ou menos pelo fim. Não há volta a dar. Para quem cresceu nos anos 80 esta foi, é, e sempre será “the ultimate christmas song”. Que atire a primeira pedra o nabo que nunca abanou a anca ao som de “Last Christmas”.



domingo, 4 de dezembro de 2011

OH Senhor..., voltaste-te a enganar...


...não era este (link); era o palerma do estudante parisiense de filosofia.

sábado, 3 de dezembro de 2011

A reforma da administração local

Estive por estes dias no XIII Congresso da Associação Nacional de Freguesias, onde se debateu o Documento Verde da Reforma da Administração Local.

O ambiente era de rejeição do documento por o mesmo assentar em critérios demasiado rígidos e não atender às especificidades de cada local.

Em vez de se olhar para o exemplo do trabalho realizado em Lisboa (concordando-se ou não com o resultado, a verdade é que se procurou escutar toda a gente), optou o Governo por definir soluções automáticas, como se Freguesias com centenas de anos, continuadoras do primevo papel administrativo das Paróquias, fossem meros departamentos ministeriais, criados e extintos ao sabor das modas.

Por infelicidade, procurou-se defender a extinção de freguesias com o argumento de redução de despesa.

Pois bem: as Freguesias portuguesas pesam 0,1% no Orçamento de Estado, mas mesmo assim muitas Juntas de Freguesia funcionam como "postos avançados" dos Correios, dos Centros de Emprego, da Segurança Social, etc., além do facto de, em muitos e muitos locais do nosso país, ser a Freguesia a única presença da República.

Para memória futura, sublinhe-se que as Freguesias portuguesas não só não criaram dívida, como o impacto positivo de cada euro aplicado ao nível das freguesias é quatro vezes superior ao conseguido quando é gasto pelos municípios e pela administração central.

Por fim, lamento a violenta reacção de congressistas à intervenção de Miguel Relvas. Eu sou dos que ficaram sentados em silêncio para escutá-lo, porque acredito que em democracia impõe-se que nos ouçamos e respeitemos mutuamente.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Passos inseguros

Tenho sido comedido em relação a António José Seguro. Na verdade, desde que se tornou líder do PS, penso não lhe ter dedicado uma única linha.

Infelizmente, é cada vez mais claro o enorme vácuo em que Seguro transformou a liderança do maior partido da oposição. E não sou só eu que o digo…, muito pelo contrario. Quase todos os votantes socialistas com que vou falando são unânimes. “Com Seguro o PS não vai lá”, dizem-me…, enquanto suspiram por António Costa. Sorrio; duplamente.

No seu estilo vagamente caceteiro, hoje no i, António Ribeiro Ferreira (link)diz tudo com um arar economia verbal: para mal dos seus pecados, António José Seguro só teve direito a um estado de desgraça enquanto vê Passos Coelho avançar com políticas duras, orçamentos violentos e manter mesmo assim uma ampla base popular de apoio e um estado de graça pouco vulgar na sociedade portuguesa.