quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XLV)

Pois…, pois; é melhor aproveitar enquanto é tempo. Ou não!?

Acho piada a esta música; e ao clip também. Ideal para encerrar pistas de dança – coisa que eu já não sei o que é há uns valentes pares de anos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O Leão e o Porco

Alguém "no meu" facebook decidiu dedicar esta do velho Bocage ao bom do nosso amigo Miguel Relvas..., não resisti a copiar...

O rei dos animais, o rugidor leão,
Com o porco engraçou, não sei por que razão.
Quis empregá-lo bem para tirar-lhe a sorna
(A quem torpe nasceu nenhum enfeite adorna):
Deu-lhe alta dignidade, e rendas competentes,
Poder de despachar os brutos pretendentes,
De reprimir os maus, fazer aos bons justiça,
E assim cuidou vencer-lhe a natural preguiça;
Mas em vão, porque o porco é bom só para assar,
E a sua ocupação dormir, comer, fossar.
Notando-lhe a ignorância, o desmazelo, a incúria,
Soltavam contra ele injúria sobre injúria
Os outros animais, dizendo-lhe com ira:
«Ora o que o berço dá, somente a cova o tira!»
E ele, apenas grunhindo a vilipêndios tais,
Ficava muito enxuto. Atenção nisto, ó pais!
Dos filhos para o génio olhai com madureza;
Não há poder algum que mude a natureza:
Um porco há-de ser porco, inda que o rei dos bichos
O faça cortesão pelos seus vãos caprichos.

Isto é..., noticia

Alguém no PS com um súbito "ataque de razão" (link) ?!? Estranho..., muito estranho. É noticia, sem duvida!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XLIV)

OMFG..., a menina Azelia está de volta para a anca abanar. E com a "cena" do momento na Rede. Bomba..., agora é que "isto" nunca mais pára...; bora, tudo a abanar!

AZEALIA BANKS - HARLEM SHAKE REMIX from Rony Alwin on Vimeo.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Campo Contra Campo (CLXXI)

Lincoln, **** 

“Long time no see”, Mr. Spielberg. Sejamos breves e claros: este é, provavelmente, o melhor filme de Spielberg desde Munique, realizado em 2005. Sim…, 2005! 

Lincoln é mais um magnífico filme desta excelente colheita 2012. Filmado em pequenos quadros que juntos formam um brilhante mosaico, Lincoln, é mais do que uma brilhante lição de historia - ideia redutora e propagandeada pelos críticos do costume… 

Nalguns aspetos perfeito: na fotografia, na montagem. Na interpretação assombrosa de Daniel Day-Lewis. Valendo aqui o lugar-comum, sim, actor desaparece por completo na personagem, sim, é o vencedor antecipado do Oscar. 

Lincoln é também um excelente filme para ser visto e revisto pela geração “sacrifícios o caralho”. Mas apenas se conseguirem aprender algo com a lição…, se não…, fiquem quietinhos…., não se deem a esse sacrifício.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Querido blogue…

…não chores mais, vá. Eu sei que os outros dois malandros parceiros pensadores há muito te abandonaram. Eu sei que, por vezes, também eu sou mau para ti. Mas…, nem tudo está perdido, vês. Assim…, venho por este meio oferecer-te uma suave e doce melodia cantada por duas belas jovens asiáticas, possuidoras de uma tom de voz agradabilíssimo.


Aviso à navegação: isto é tão mau e tão giro que pode viciar com facilidade.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

“Isto vai sair-te caro”

Qual é o espanto? 

Um país que pariu o Buiça; o Otelo, o Soares, o Sócrates. O Relvas. O país dos azeiteiros, políticos e sociais. O país onde compadres e compadrios são a verdadeira Carta Constitucional. O país onde o mérito é uma mera nota de rodapé. O país onde os anos passam e ninguém aprende com os erros. Não aprendem nem querem aprender, sequer. 

Qual é o espanto? Este é o país dos Proenças. Porque não poderia ser do Pedro Proença. 

Infelizmente…, faltam-me palavras para descrever este verme, para caracterizar este espectro. 

Mas a culpa não é só dele. É nossa, de todos. Só peço e espero que o Sport Lisboa e Benfica faça uma coisa, uma única coisa: da próxima vez que “nos sair” o Proença assuma sem rodeios a falta de comparência. Só isso.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Campo Contra Campo (CLXX)

Argo (*****)

Argo é aquele filme que após o seu visionamento, deixamos de suspeitar, passando a ter a certeza, que algumas pessoas que nos rodeiam (em especial um “certo tipo” de críticos de cinema) não só não entendem nada do que vêem, como não percebem patavina sobre o assunto de que falam e de que escrevem. 

Argo é uma excelente surpresa. Confesso que não fora a sua Nomeação para os Oscars e as suas vitórias por toda a festa por onde tem passado, me teria passado completamente ao lado. 

Mas Argo é um grande filme. Tem um argumento monumental, um conjunto de protagonistas no ponto. Tem uma montagem e um ritmo perfeitos e uma realização surpreendente. Mais: Argo tem algo que até a certos grande filmes falta; uma capacidade anormal para envolver o espectador do primeiro ao último minuto e o “fazer torcer” por determinado desfecho. Sim…, é outro dos filmes cinco estrelas que se encontra em Sala. Só não vê quem não quer, quem não sabe ou ainda aqueles que se entretém a ver coisas para além da obra de arte em si – estes últimos nem críticos de cinema são…, são apenas seres delirantes, só isso. 

Agora compreendo por que raio Argo tem levado tudo o que é prémio para casa. Suspeito…, que na noite dos Oscars os tais seres delirantes vão dormir tarde e…, com muita azia.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O casal perfeito?

Não gramo o Superbowl nem com molho de tomate. Mas não deixo de concordar que a coisa é um dos momentos do ano em diversos aspectos. Os anúncios de televisão serão certamente um desses aspectos. 

Aquele que alguns dizem ser “o anúncio mais polémico da noite de ontem” tem tanto de simples como de genial. Ora vejam lá…

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Campo Contra Campo (CLXIX)

Não posso deixar de escrever uma pequena nota sempre que vou ao cinema. Por puro egoísmo, aviso já. Escrever, um pequeno post que seja, ajuda-me a não esquecer o que vi. E ajuda-me ainda a recordar-me de quando vi. 

Ontem começou a corrida aos Óscares. Pelo menos a minha às salas de cinema onde os nomeados brilham. Brilham? Veremos… 

Antes de ir por ai... (e porque ainda estão em Cartaz) vi com prazer: Vertigo (*****), obra-prima sim mas dificilmente “o melhor filme de todos os tempos”; Skyfall (****), mais do que entretenimento mínimo garantido, bom argumento, fogo de artificio qb e algumas excelentes personagens; Reality (***), tentativa de Matteo Garrone de revisitar o neo-realismo italiano, bem filmado, algumas personagens interessantes com momentos geniais. 

Depois, bem depois vi dois filmas monumentais este fim-de-semana. Argo e Zero Dark Thirty. Lá iremos.