sexta-feira, 30 de março de 2012

Um inverno inesquecível

Por essas redes sociais fora multiplicam-se os comentários. Uma ideia é comum: poucos encontram palavras para descrever a qualidade de ondas com que fomos abençoados nesta temporada invernal. Não serei eu a tentar…

Expoente máximo deste inolvidável inverno terá sido, provavelmente, a semana que agora termina. Uma semana que muitos tão cedo não esquecerão e que todos teremos dificuldade em reencontrar nos tempos mais próximos.

Para mim tudo começou faz amanhã uma semana com uns belos e potentes triângulos em Carcavelos. Domingo decidi rumar ao Oeste e, apesar do cansaço, reencontrei a bela onda de Molhe Leste no seu melhor. Uma surfada que só não entrou de caras no top devido ao sempre arreliante localismo abjecto que pauta aquele local. A cereja no topo do bolo estava guardada para terça-feira na eterna Caparica. Mar grande, potente, lindo e a roçar a perfeição. Ontem mais uma bela sessão que, todavia, o cansaço dos “quarenta à porta” não deixou ter sido melhor…, ainda assim soube a “restos” de luxo.

As imagens que este texto ilustram chegam-nos da Ericeira, no fim-de-semana passado. E são apenas mais uma prova de que a perfeição existe e que afinal o fim do arco-íris é aqui e somos nós que estamos sentados em cima do pote que nele se encontra.

Semana Santa

Lido por ai...
Este fim de semana comemora-se o Domingo de Ramos que representa a entrada trinufal de Jesus em Jerusalém, depois a meio da semana teremos a via sacra ou o caminho da cruz, até ao Calvário. Jesus é crucificado e no Domingo comemoramos a Ressurreição. Com as devidas alterações ao calendário, não consegues arranjar aqui uma analogia, Jorge?

quinta-feira, 29 de março de 2012

Compro Hummer H3

…ou como lhe chama o 31 (link) “a demagogia verde dos socialistas lisboetas” - clicar na imagem para aumentar.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Se, se.., se a minha avó não morresse

Chegou o momento de viragem? Pergunta aqui (link) o Camilo Lourenço.
Esperemos que sim…

terça-feira, 27 de março de 2012

Angry Corvus (II)

Nos tais arredores de que falava.
Num destes dias de primavera mascarada de verão é…, simplesmente isto.

segunda-feira, 26 de março de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

Hipocrisia feita à maneira

Vai por ai uma choradeira generalizada por causa de umas palmadinhas que alguns arruaceiros fedorentos, de máquina de fotografar ou filmar em punho, levaram ontem no Chiado, em Lisboa.

Todo o gato-sapato se queixa da violência policial..., uma vergonha bater assim sem mais nem menos, sem olhar a mulheres e jovens. Não se faz!

O mais curioso é que “as carpideiras” de hoje são as mesmas que não perdem tempo a encolher os ombros, sorrir ou mesmo largar um “é muito bem-feita” quando a mesma tropa de choque investe, ainda com mais violência, sobre o adepto de futebol que esteve “ali” para ver uma partida do clube do seu coração, apoiar a equipa e…, para tal pagou uma pequena fortuna.

Por outras palavras. Quando a bófia investe no adepto de futebol, a culpa é da violência das claques; já quando a bófia investe em maltrapilhos atiradores de ovos de iPhone na mão, estamos perante a assassina violência policial.

Hipócritas!

Se o ridículo matasse…

...eu, obviamente, já estaria morto. Mas teria comigo “ilustre” (link) companhia.
Haja pachorra!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Angry Corvus (I)

Parar é morrer, já dizia a minha avó. E este blogue não pode parar. Tem estado lento, é certo…, com os afazeres dos meus camaradas e com a minha falta de tempo, provocada por uma inibição de condução que teria dado pano para mangas e outras histórias; tivesse eu arranjado “saco”.

Parar é morrer, dizia eu, e hoje arranca esta nova rubrica, imaginada há muito tempo mas só agora dada à bloga. Não como a imaginei mas sim assim, auxiliada pelo estado da arte da “tecnologia móvel”.

Frames e outros momentos da cidade onde nasci, que amo e onde vivo. E dos arredores também.


“Teremos sempre luz ao fundo do túnel”, disse. Não sendo original a imagem ficou muito bem; entrei ali na estação de Metro do Campo Grande e choco frontalmente com o ardor primaveril tipicamente lisboeta. A luz encandeia, pego na camara e nisto passa uma miúda qualquer. Que fica aqui, para sempre, sem saber, a caminho da Salvação – ou apenas de casa ou da escola…

Gosto disto…, e do Instagram também.

terça-feira, 13 de março de 2012

Alargamento sem despromoções

Faltam-me palavras para descrever e caracterizar esta (link) aberrante mudança das regras a meio do jogo. Palhaçada, caldeirada, escândalo…, lê-se por ai. É pouco, digo eu.

É, muito provavelmente, uma decisão inédita. Não me recordo de ver tal coisa em qualquer parte do mundo dito civilizado.

Mário Fernando chama-lhe aqui (link) “a mentira desportiva”. Penso ser bem mais do que isso. Penso ser um gravíssimo sinal de que uma espécie de “terra sem Lei” emerge a cada dia que passa Portugal adentro. Um Estado sem “Rei nem roque”, em que cada qual faz o que quer à medida das suas necessidades, sem qualquer espécie de supervisão ou regulação exógena.

Depois o povinho fica muito admirado com a “perca de soberania”. Não gostam da Troika nem do FMI, certo? Pois…, por mim vinha já hoje a UEFA e a FIFA administrar o futebol português.

domingo, 11 de março de 2012

Parque de questões

É incrível o modo de passar a "notícia" por um lado, e o valor que lhe subjaz, nele implícito. É fundamental conhecer os valores financeiros do défice das entidades públicas, mas deveria ser crucial fazer-se uma "informação" e não ficar por aquilo que estigmatiza a opinião, incluindo a publicada. O défice per si incomoda-me, mas incomoda-me mais os media pensarem que de cidadão me transformam em seu cliente com um simples "soundbyte" não questionado ou aprofundado. Onde estão as respostas às famosas perguntas da escola de jornalismos e porque nem sequer tentam ou declaram que tentaram? Os relatórios de actividades estão disponíveis, bem como os planos, bem como os contratos, porque não há investigação jornalística nesta matéria? esta situação aproveita a alguém?

Como cidadão interessa-me saber o valor do défice, mas quero também saber porque a PE,EPE teve esse défice? Houve "directivas" políticas? Que opções de gestão havia? Os processos foram legais e transparentes? Quem sabia do défice e não agiu em conformidade? Estas práticas também devem ser "noticiosas" e vão para além da competência da getsão, pois também é importante ser competente na noticiação: de modo genérico, ambas fazem parte do sistema que vulgarmente se denomina de  "accountability".

Por outro lado, fazer passar a mensagem de que ter défice, per si, é uma coisa negativa e que, consequentemente, o sector público é incompetente, impreparado para a gestão ou corrupto é não entender a natureza e finalidade do sector público, as práticas legitimadas e beneficiadas pelos cidadãos, os constrangimentos jurídicos e políticos específicos do sector e, consequentemente, a diferença substantiva que existe entre a gestão "pública" e a gestão privada. Que fique claro, ter défice é mau, é sempre de evitar, mas não necessariamente e sempre mau e evitável para o interesse público. Quem não percebe esta asserção "real", ou não conhece a problemática ou finge que não vê o "elefante na sala". Pode sim defender-se a extinção ou redução da gestão "pública", está no "seu direito" e é legítimo, mas então que mudem as regras, as leis, as restrições, as prioridades, as políticas, os serviços, e até algumas pessoas, com coerência e determinação, nas diversas faces da privatização e da politização, embora provavelmente ter-se-ia uma surpresa, tal como sucedeu na Nova Zelândia, Canádá ou Austrália (que, ainda por cima, são mais ricos que nós).

Portanto, seja-se megafonista ou economicista (incluindo os reconvertido recentes) da crise e dos costumes, mas apure-se a verdade, explique-se o gigantismo do défice, quem foi beneficiado (e prejudicado), responsabilize-se sem excepção quem violou regras e valores do nosso sistema jurídico-democrático, extingam-se privilégios, reescreva-se as desigualdades remuneratórias existentes, entre outros males, mas forneça-se publicamente os dados para se formar opinião, todos os dados essenciais e exigíveis nesta matéria, ou seja, aqueles que estão subjacentes aos valores que supostamente motivam a indignação do soundbyte.

Não se confunda o criador (sistema normativo) com a(s) criatura(s) (nós!), pois estes preconceitos em nada contribuem para o revigoramento do bem comum e para a confiança no sistema social e político, actualmente pilares essenciais para o regresso rápido ao crescimento e bem estar nacionais.

sábado, 10 de março de 2012

Perguntar não ofende...

Com tanta excepção, será que na TAP, CGD e Banco de Portugal, o 1.º de Dezembro continuará a ser feriado?

sexta-feira, 9 de março de 2012

"O fraco rei faz fraca a forte gente"

O Presidente da República, Cavaco Silva, acusa José Sócrates de “uma falta de lealdade institucional que ficará registada na história da nossa democracia" (link).

Uma das muitas viúvas de Sócrates, Pedro Silva Pereira, já veio dizer: “O PR não tem nenhuma espécie de autoridade moral para acusar quem quer que seja de deslealdade institucional” (link).

Mas as carpideiras não se ficam por palavras caras. José Lello, de rolo da massa em punho, disse: “Penso que o Presidente está instável, não está bem, mas se não estiver bem, que se trate” (link).

Assim navega a louca barca da classe politica portuguesa. Razão, muita razão, teve Camões, ao afirmar: "O fraco rei faz fraca a forte gente".

Haja pachorra para os aturar...

Micro-História do "Keep Calm and Carry On"

quarta-feira, 7 de março de 2012

Futulele

Este é o Futulele, a Ukulele app para iPad e iPhone

terça-feira, 6 de março de 2012

E pluribus unum

O "boneco da feira"

"Álvaro Santos Pereira é como Assunção Cristas: a imagem que tem de si mesmo é muito melhor do que a que os outros têm dele. É um nabo politicamente, diz puerilidades, perde as estribeiras por pouco – mas é um homem sem obediência a ninguém. De nada lhe serve. Transformou-se no boneco da feira, a quem todos atiram bolas de sumaúma só pelo gozo. É um peixinho dourado, um pouco amuado com o trato, mas não percebe que o seu defeito decisivo é outro: é o vazio em vez da vazão, é não despachar os milhões de assuntos que lhe poisam na mesa".

Álvaro, o homem-bala (link); belo texto do Pedro Santos Guerreiro no Negócios.

Da serie “grandes títulos do jornalismo português”

segunda-feira, 5 de março de 2012

Há Liberdade (CLII)

Mais “noticias” da temporada havaiana que agora finda.
Apesar de não ter havido ondulações verdadeiramente gigantes e de um começo algo titubeante, uma vez mais aquela ilha magica não defraudou os milhares de riders que por lá aterraram um ano mais.
Aqui fica mais um clip verdadeiramente monumental…

Once Upon A Time In Hawaii - February from Miller Best on Vimeo.