Infelizmente, voltei a perder o fio à meada destas linhas cinematográficas. Não me faltando a sorte, arte e engenho ainda sou capaz de fazer um brevíssimo resumo da (muita) matéria dada; mais como “bloco de notas” do que outra coisa...
Gran Torino (****)
Não se lê muito sobre a última grande obra de Clint Eastwood. Percebe-se porquê após ver o filme. Primeiro porque como se disse aqui (link), de Eastwood espera-se sempre o melhor do melhor. Depois porque Gran Torino não se conta, descreve, explica “assim”. E ainda, porque falar sobre o cinema (este é “apenas” o 66º filme como actor e 29º como realizador) de Eastwood pode chegar a um ponto de insuportável clichê.
Ainda assim, duas palavras: não considero Gran Torino a obra prima que por ai se anuncia – admito todavia que as expectativas eram elevadas. E Gran Torino não é uma obra maior entre as obras maiores de Eastwood, porque não basta a um herói se tornar mártir para que um filme valha por si mesmo. Falta algo a Gran Torino para chegar ao Olimpo. Ainda assim, como se disse, é um grande filme; o que já não é pouco.
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