terça-feira, 8 de novembro de 2005

Um dia, muito em breve,

a Europa vai ter de escolher: ou abre as portas aos imigrantes e consagra uma verdadeira política de imigração, considerando-os, com direitos e deveres, iguais aos cidadãos naccionais, e integrando-os social, cultural e economicamente, para que possa continuar a enriquecer ou, por outro lado, fecha-se as portas ou continua a consider a política de imigração uma política menor dentre a maioria dos estados europeus, como se os imigrantes não fizesse parte da sociedade e da cidadania, para a Europa se manter como a maior economia do mundo e reforçar a sua competitividade sem a qual empobrecerá. As terceiras vias que possam existir não fogem destes dois rumos- matriz. Os estados são responsáveis pelos homens, mulheres e crianças que recebe legalmente. As políticas públicas deixaram de assentar na cidadania (como a União Europeia há muito vincula), assim como esta já não assenta apenas no nascimento, como em outros tempos. As políticas públicas envolvem uma rede e uma estrutura de governação (governance) de sujeitos que vão desde os nacionais aos meros residentes, em situações de igualdade nos direitos e nas obrigações, nos custos e nos benefícios, nos esforços e nas vantagens.

NCR

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