Como os anteriores não deve ser lido por ninguém...!
Noite fora, de bruços para uns homicídios qualificados (salvo seja...) lá decido fazer uma pausa para ouvir a noite e fumar um cigarro.
Como da mesa da sala à varanda da cozinha é preciso passar por uma televisão, há noite que não resisto a espreitar o que se passa na caixa preta.
Ora, ontem, após um aleatório passeio de breves segundos no espectro do cabo, dou de caras, na RTP 1, como o som de um piano familiar. Rapidamente descodifico a mensagem com o auxilio das imagens.
Ia começar um dos mais saborosos exemplos do cinema europeu da ultima década.: Adeus Lenine!
Mais do que um filme Adeus Lenine! é um excelente fresco dos dias que mudaram a face da Europa aquando a queda do muro de Berlim e todas as consequências que dai emergiram.
Sem aviso, às duas da matina e com insuportáveis intervalos de dez minutos.
É assim a tal televisão do serviço publico.
Quem não sabe fique a saber. A Radio Televisão Portuguesa consome mais coisa menos coisa cinquenta milhões de contos do Orçamento Geral do Estado. Por ano.
Quem não sabe fique a saber, a RTP tem um orçamento maior do que o Ministério da Cultura.
Para quê?
É preciso ter uma enorme lata para nos dizerem que fazem serviço publico.
Obviamente, o melhor seria fecharem a loja. Mas não, os sucessivos governos da República insistem.
Quem vai pagar as favas vai ser o “Kamarad Nunov”..., que tem o DVD lá na sua vidioteca, pois limitei-me a ver a primeira meia hora do filme e não sei porquê (ou sei mas não digo...) fico hiper-nostalgico quando oiço o meu hino preferido: O hino da grandiosa fraude chamada DDR.
PSL
2 comentários:
Finalmente...
Eles avisar, avisaram, que eu vi o anúncio de "estreia em TV no dia tantos de tal"; não diziam hora, mas se o passaram a essa hora...sinceramente...
É um grande, grande filme!
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