terça-feira, 6 de setembro de 2005

Magnificos Dias Atlânticos (XVI)

Ou nem por isso
A “saga” aqui começada – que desde o seu nascimento sabia muito bem ter os seus dias contados – está final e infelizmente a chegar ao fim.
Eu bem avisei que ele seria intenso mas curto..., como todos os outros. Verões.
Quando de manhã cedo cheguei ao local do crime, no lugar do azul havia cinza, no lugar da luz, escuridão. No imenso areal deserto já não havia brincadeiras de miúdos ou graúdos. Naqueles lugares onde ainda à dias centenas de pessoas davam largas ao seu bem estar, hoje a chuva miúda e fria era Rainha. As ondas, pequenas, e feridas pelo vento, morriam sem graça ou gloria naquele castanho, hoje, escuro. Sem prazer ou dor.
As primeiras borrascas de verão não vêem sozinhas. Com elas trazem a nostalgia, mas também a razão.
“Não há bem que dure sempre nem mal que não acabe”.
Por isso é que as moedas, todas, têm sempre duas faces.

PSL

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