domingo, 31 de janeiro de 2010

República?

É só de mim, ou não deixa de ser estranho que, na cerimónia que marca o início das comemorações do centenário da República, o “povo”, os “criados” e os militares estivessem à chuva enquanto a “nobreza” estava acoitada sob um toldo?

Por que razão, numa comemoração da República, havia um lacaio a acompanhar os dignitários do toldo para o púlpito com um chapéu de chuva?

Já agora, por que raio associou José Sócrates a presidência da Comissão por Artur Santos Silva ao facto de ser «descendente de uma ilustre família portuense de republicanos»?

O país de sonho dos liberais

Para um liberal, um país de sonho é aquele em que:
  1. O Estado não existe ou está reduzido à insignificância;
  2. Os mais aptos acedem mais facilmente aos bens económicos;
  3. O preço dos bens económicos resultam - de forma pura - da oferta e da procura.
Esse país existe: é o Haiti.

A minha filha mais velha...

Get this widget | Track details | eSnips Social DNA
... com dois anos, além de sócia é Ultra...

Almoço de família

Na impossibilidade de juntar seis milhões de Portugal e outros tantos espalhados por esse mundo fora, cerca de vinte primos e primas benfiquistas juntaram-se ontem à volta da mesma mesa durante umas horas valentes. Contaram-se episódios, contos diversos, recordaram-se outras tardes e noites; dissesse mal de meio mundo e desejaram-se ardentes e gloriosas paginas para o futuro.

Por outras palavras..., foi uma tarde do caraças, familiar e divertida. Consequência imediata: não me recordo de ver o Benfica tão etilizado na vida. Etilizado eu, não o Benfica, claro. Assim, como ontem jogámos não com onze mas pelo menos com uns trinta e três (era essa a quantidade de camisolas encarnadas que eu vi no relvado quando me sentei no lugar habitual), não foi difícil de bater aqueles selvagens galegos apesar do ilhéu Elmano se ter esforçado valentemente para que o resultado não tivesse sido o que foi.

A todos os convivas, muito obrigado; venha o próximo!

sábado, 30 de janeiro de 2010

Arcadia Quiz 2010

O que fica melhor nos escritórios da Moody's, da Fitch e da Standard&Poor's?
  1. TNT;
  2. C4; ou
  3. Pinto da Costa depois de uma feijoada?

Mais uma do Salazar de saias

“Aquilo que o país precisa neste momento não é de políticos, é de estadistas”
Manuela Ferreira Leite, ontem no debate quinzenal na Assembleia da República, depois de ter dito que viabilizava o Orçamento porque o futuro do país não deve depender de votos, mas daquilo que é o interesse nacional.

Peço desculpa mas hoje vou estar ocupado

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Se me permites...




...Pedro (link), a essa excelente lista, falta um que embora eu ainda não tenha lido está no topo da minha lista de espera. O aclamadíssimo pela critica “O Dia D – A Batalha da Normandia” de Antony Beevor.

Afinal há petróleo!

Depois de Pinto da Costa ter despertado mais umas gargalhadas alarves aos seus adeptos (sim, porque há adeptos do Porto - gente séria - e adeptos de Pinto da Costa) ao dizer que só em Lisboa é que há petróleo e que o FCP não precisaria de se reforçar no Inverno porque preside a um clube organizado e que preparou convenientemente a época, eis que o Porto acaba de gastar 12,5 milhões de euros em duas contratações: Rúben Micael (3 milhões) e Kleber (5,5 milhões por metade do passe, mais Ernesto Farias - o melhor ponta-de-lança do clube - comprado por 4 milhões de euros).
O Sporting, cujos adeptos funcionam como caixa de ressonância do clube de Pinto da Costa e que por isso andaram uns dias com o "petróleo na boca", acaba de gastar 11,5 milhões de euros em três contratações: Pongolle (6,5 milhões), João Pereira (3 milhões) e Pedro Mendes (2 milhões).
Lá está: se às vezes se diz que o que é verdade hoje, é mentira amanhã, parece que nos clubes das risquinhas o que é dizem ser mentira hoje, amanhã se mostra uma lídima verdade...

Estação: Outono/Inverno 09/10 (XI)

Regresso à dream pop com os fantásticos Beach House que com “Teen Dream” chegam ao terceiro longa duração - acho que esta expressão já não se usa mas cai que nem ginjas numa banda assim -, muito aplaudido até pela mais exigente crítica.
Dizem que o disco não tem uma faixa má. Pois, eu cá não sei nem quero saber: simplesmente acho a musica destes dois (cada vez mais) soberba.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O JN, a EPUL, e tal

O Jornal de Notícias, que é de uma isenção ao nível da RTP, SportTV e programa "Alô Presidente", vem hoje entrar no campeonato de futebol ao lado do clube seu dono de facto. Pretende o JN (será verdade? será uma "tanga" como as de Tavares Teles?) que o Benfica foi beneficiado de forma escura pela Câmara Municipal de Lisboa. A verdade é que o próprio JN enuncia que «nenhuma irregularidade detectada nas facturas do Benfica foi valorizada, para efeitos de responsabilização criminal dos dirigentes do clube».
Será que um dia o JN investigará em que termos é que o Centro de Estágio do Olival, em Gaia, foi concedido ao FC Porto?...

Este não é um post sobre o livro de Alain de Botton

De repente deu me uma fúria e desatei a “matar” livros que ando a ler…, há anos. Não é exagero. E só me apercebo que são anos e não meses porque tenho o hábito de rabiscar algumas notas (que nada têm a ver com o livro) nos marcadores – coisas estranhas como a hora de um voo, a marca e modelo de um avião, uma pequena lista de compras ou o endereço de correio electrónico da simpática italiana que vai a viagem quase toda a dormitar com a cabeça no nosso ombro (apenas sonhei com esta ultima, obviamente).

“Quando considero…o pequeno espaço que ocupo e que vejo, devorado pela imensidão infinita dos espaços que ignoro e que me ignoram, enche-me de terror e espanto achar-me aqui e não ali, porque não há razão alguma para estar aqui e não ali, agora e não outrora. Quem me pôs aqui?”

De repente deu me uma fúria, disse eu.
Compartilho inteiramente este dilema com Pascal (que ao que me contam morreu louco) citado por Alain de Botton no seu magnífico “A Arte de Viajar”. Quem me pôs aqui, neste tempo e lugar questiono eu tantas vezes. Porque não tivémos a sorte de nascer na Gold Coast australiana ou o azar de nascer em Port-au-Prince? Por que razão não tivémos a sorte de nascer agora? Por que diabo não tivémos o azar de nascer há dois mil anos? [vês Nuno, nunca mais me esqueci desta (link) lição].

De repente deu me uma fúria, disse eu.
“Toda a infelicidade dos homens tem por única origem não saberem ficar sossegados nos seus aposentos”. Botton recorda-nos também este axioma de Pascal. É tão bom estar aqui e agora a escrever este texto que sei de antemão não será lido por ninguém e muito menos citado ou comentado ou sequer vilipendiado. É uma espécie de masturbação intelectual. No fundo, no fundo, a felicidade absoluta é termos os nossos quinze minutos de fama. Não para o mundo ou sequer para quinze pessoas; mas sim quinze minutos de fama para nós mesmos. Olha para mim aqui a escrever este post. Olha para mim Pedro Manuel e vê como sou famoso.

Eu bem avisei que de repente me deu uma fúria.
Enche-me de terror e espanto “A Arte de Viajar”; é um livro delicioso – deve ter sido por isso que levei tanto tempo a termina-lo. Ah, saborear.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

iPad

Senhores e Senhoras, este é o iPad


O jogo da mala

O outro, na semana passada, veio pedir um “apito encarnado”, não foi?
Pois. Parece que enfim algo vai mudando. Segundo vou vendo e ouvindo por ai pode ser que em vez de um “apito encarnado” lhe saia uma “mala dourada” (ou azul e branca, talvez).
A procissão ainda vai no adro – o “apito dourado” também começou assim, sibilinamente, com bocas e noticias nos jornais). Mas pelo que vou vendo ao longe do aprumo nos andores, pode ser que saia não uma procissão de aldeia mas sim uma daquelas icónicas à andaluza; com lágrimas, sangue e tudo.

PS: o título do post é roubado (sem malas) a este (link) outro do João.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Na sociedade dos lazeres e dos prazeres

A frase não é minha. É de um jusnatutralista, professor de Filosofia do Direito na Universidade do Minho, de quem, perdoem-me, não me recordo agora o nome. Mas assenta que nem uma luva como titulo deste pequeno post.
Hoje perdi algum tempo a espreitar o blogometro (link), coisa que não fazia há bastante tempo. De facto, tenho de concordar com aqueles que dizem ter a face da blogosfera mudado muito nos últimos anos. Blogues de referência na área político-social (pelo menos para mim) afundam-se no top à mesma velocidade com que as “cenas de gaja”, a “bola” e as “putas e vinho verde” sobem na parada.
Nada a fazer. Aqui como noutras coisas mais, não é possível contrariar as forças dominantes do mercado...

Há Liberdade (CXXXIII)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Estação: Outono/Inverno 09/10 (X)

A Estação não é feita apenas de pérolas e porcos.
Musiquinha de merda e “house da loja dos 300” também valem. E, no fundo, no fundo, Diego Miranda – que enquanto DJ nunca saiu da mediania – não faz muito pior do que, por exemplo, David Guetta; nem a Liliana tem menos jeito do que Kelly Rowland.
Ok, ok, a musica é básica e pirosa e o vídeo uma imitação barata do que por lá fora já se faz há mais de uma década. Mas…, suicide-se já quem não dava imediatamente um mergulho num mediterrâneo cálido, seguido de um jantar ao sabor da brisa nocturna e de um pezinho de dança na discoteca da moda.
Ai.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Campo Contra Campo (CXL)

Avatar (3D), ****

Já tudo terá sido dito sobre “Avatar”? Talvez, ainda assim quero deixar aqui umas linhas.
Como sabem “Avatar” colocar um sem número de questões; eu fico-me apenas por dois planos.

Adjectivamente é impossível continuar a ver prodígios tecnológicos como “Avatar” sem coloca o cinema de hoje num plano ontológico. Em “Avatar” não estamos perante cinema ou, concedo, não estamos apenas perante cinema. Sendo certo que a questão já se colocou anteriormente aquando a passagem do mudo para o sonoro ou no momento que a imagem em movimento ganhou cor, certo é que o devir tecnológico lança objectos como “Avatar” para um plano metacinematográfico (não sei se a palavra existe, mas cai aqui que nem uma luva). Nada a fazer, a discussão terá de ser feita e, na minha nada humilde opinião, “Avatar” não é cinema, ou, no mínimo, não é apenas cinema.

Substantivamente, “Avatar” é mais do mesmo. O que mais temos visto no grande ecrã são ensaios sobre o bem e o mal enquadrados pela questão da natureza humana. De “Apocalipse Now” a “Braveheart”, passando pela saga da “Guerra das Estrelas” e a filmes menores como Waterworld (de uma ou outra forma todas estas obras surgem em nota e rodapé em “Avatar”) já conhecemos de fio a pavio o que Hollywood sabe do assunto.

No mais, “Avatar” cumpre com mestria a função com que foi desenhado: entreter compulsivamente. Tem uma banda sonora (coisa que infelizmente poucos parecem notar) irrepreensível e, naturalmente, tal como fez na entrega dos Globos de Ouro e vai fazendo no boxoffice, irá ganhar tudo o que tem para ganhar. Por outras palavras, se ainda não viram, faça como eu: não percam.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Estação: Outono/Inverno 09/10 (IX)

Dizem que está a chegar um novo fim-de-semana. Eu…, tenho a certeza que duvido.
Quem também não tem descanso são os quase geniais Hot Chip. Podem contar (também) com eles este ano.
Enquanto o frio, a chuva e demais nuvens não passam, olhem…, tomem batatinha frita quentinha e deliciosa.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Uns e outros

Como sabem, por princípio, tento não comentar a sobrevivência de rivais e inimigos. Contudo, o devir da actualidade obriga à chamada da excepção.

O regabofe começou na noite de ontem. Uns precisaram de três horas para derrotar uma equipa perpetuamente condenada à descida de divisão, num campo onde ainda há poucos meses um dos líderes da Liga espetou quatro secos. Outros, sofreram três golos – um dos quais passa a estar no topo do anedotário nacional – humilhantes apontados por um chinês que vestia as cores de uma equipa (joga em que divisão?) cuja terra é somente conhecida pelo seu pão e pelo seu convento.

Hoje, o supremo gozo. Uns vêm espalhadas por essa Rede fora as palavras violentas do seu presidente; as conversas corruptas, a prova das provas. Para além de outras coisas mais, ficou assim reforçada a força verdadeiramente atómica desse meio de obtenção de prova a que o legislador processual-penal denominou (sem definir) “escutas telefónicas”. E por falar em violência, na casa dos outros, sabe-se também hoje, houve um degradante e embaraçoso episódio de violência doméstica de consequências imprevisíveis.

O terramoto que assolou a casa de rivais e inimigos, a inépcia dos seus atletas, a violência dos seus dirigentes, tão cedo não será esquecida. Uns e outros vão ter muito com que se coçar nos próximos meses.

Hoje...

...ainda não consegui parar de rir.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Asfixia ou Hiperventilação Democrática?

Marcelo Rebelo de Sousa está talhado pelos astros para ser vítima de perseguições:
ele é o Portas a dizer que o Professor lhe deu a tanga da vichyssoise, ele é o Paes do Amaral a correr com ele da TVI, ele é o Vitorino a sair de jogo para provocar a saída do Professor da RTP.
A Direita está assim fragilizada na sua representação mediática.
Veja-se o caso da SIC-Notícias: a Quadratura do Círculo tem dois comentadores de direita e um de esquerda (clara desvantagem da Direita) e tem um programa de "análise" mediática feito por Pacheco Pereira (clara desvantagem da Direita).
Humm... talvez a Direita não sofra de asfixia democrática. Pela amostra junta, padecerá isso sim de hiperventilação democrática...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Que dirão de nós os nossos diplomatas?

O Haiti e a natureza humana

Numa catástrofe primeiro morrem as pessoas. Depois morre o Direito. Bem, morre aquilo que nos faz viver em conjunto: o respeito pelas regras mínimas de convivência.
Em qualquer parte do mundo, perante o caos, a generalidade das pessoas actua sem respeito pelo próximo, daí as pilhagens que se sucedem tanto em Nova Orleães como em Port-au-Prince.
Muitas das vítimas das pilhagens seriam elas próprias criminosas se o conseguissem.
São poucos, muito poucos, os que - no caos - se comportam civilizadamente.
Isso diz muito sobre a natureza humana.
Isso é triste.

Oops... (2)

Que uma injúria à meia hora de jogo é menos grave que na segunda parte...

Oops...

Terramoto Chávez ou o grau máximo na escala da bovinidade

sábado, 16 de janeiro de 2010

Do prazer supremo

No Natal ofereceram-me “A Circunstância do Estado Exíguo” de Adriano Moreira. O Ilustre Professor que me perdoe (e quem mo ofereceu também) mas apressei-me a troca-lo por algo verdadeiramente mais inútil: “O Sal na Terra” de Pedro Adão e Silva.
Escrevo este post essencialmente por duas razões.

Em primeiro lugar para acrescentar algo ao prefácio de José Tolentino de Mendonça quando escreve no final do mesmo ser este “um dos mais belos livros da poesia portuguesa”. Nos textos ali reunidos o Pedro vai um pouco mais longe, ao discorrer da forma diversa com que o surfista olha, sente e vive o mar face ao comum dos mortais que nunca ousaram passar “a linha de fronteira”. Em bom rigor, nos pequenos textos de “O Sal na Terra”, estamos perante uma nova disciplina: a Filosofia do Surf. Pois é isso que o Pedro ai faz, partindo do ócio (de onde no fundo nasce todo o saber) questiona radicalmente o ser em si e o valor da actividade de abraçar uma onda tirando partindo da sua energia e do seu excelso movimento. Neste livro até podemos estar perante poesia, mas estamos também face a filosofia.
Posto isto, depois, gostava de perguntar um dia ao Pedro, afinal qual será o “prazer supremo”? Navegar numa onda ou sentir, pensar, questionar, escrever sobre essa realidade.

Infelizmente, só entenderá na sua plenitude este post quem tiver a sorte e o prazer de se deleitar com “O Sal na Terra”. Um conjunto de textos magníficos que eu gostava de oferecer a algumas pessoas. Para que pudessem compreender melhor esta paixão assolapada que leva alguns de nós a desejar atravessar de novo a tal “linha de fronteira”, imediatamente após colocarmos o pé do lado de cá.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

5 anos

De vez em quando releio alguns dos textos que fomos escrevendo ao longo dos dias neste vosso blogue. Encontro momentos deliciosos, outros embaraçantes, outros ainda que lidos no presente soam a anacronismo absoluto. Mas todos, sem excepção, sentidos. E estão ai. Para o bem e para o mal não me recordo de um único post ter sido apagado deste blogue. E isso, sejamos claros, revela muito do carácter de quem o faz
Hoje o ARCÁDIA comemora o seu quinto aniversário na blogosfera do mundo. E cinco anos blogosféricos não são uma infância, nem sequer uma adolescência; são uma vida!
Mas, serão cinco anos muito tempo?
Não sabemos. Mas cinco dedos fazem uma mão. A mão com que saudamos e agradecemos, a todos os que pacientemente nos acompanham, com a mesma franqueza e intensidade da “mão de Deus” que a imagem icónica documenta.
Obrigado a todos.

Há Liberdade (CXXXII)

Já lá vai algum tempo desde o ultimo post desta serie...., tinha saudades.

Este clip..., não há palavras. Vejam por favor (orgulhosamente gamado deste excelente - link - blogue de ondas).

Rick Rifici High Speed Super 16mm Film Helicopter Footage:Taj Burrow from Rick Rifici on Vimeo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

...o cheiro é que é diferente

Com tanto assunto para se entreter é triste quando a blogosfera se entrega a coisas como esta (link) e esta (link).
Quanto a Carlos Abreu Amorim há muito (como escrevi aqui (link) já lá vão uns anos) que passei a “mudar de canal” sempre que tenho o azar de tropeçar como ele. Quanto a Daniel Oliveira, mutatis mutandis vale o que lá escrevi sobre o pacóvio nortenho.
Vá, meninas…, arranjem uma vidinha.

[já agora, sobre o(s) assunto(s) em epigrafe ler terra queimada (link) de João Távora]

Haiti (II)

O acompanhamento da catastrofe inimaginável no Haiti consegue-se melhor nas novas estrelas da comunicação (twitter, facebook e afins).
Enquanto os meios normais (v.g. as televisões portuguesas) teimam em insistir no óbvio (relatos, entrevistas a gente que está a milhares de quilómetros, imagens das agências) o jornalismo participativo está lá.
Exemplo, vejam estas (link) fotos tiradas na manhã de hoje.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Na próxima vida...

Estes de novo (!?) neste vosso blogue? Não resisto; é mais forte do que eu.
Calma…, não fujam já por favor.
Reparem: dos tapetes que tapam o chão à criança que acena na rua; da singeleza das luzes “natalícias” às temperaturas que surgem no canto inferior do ecrã; do complexo minimalismo da musica destes rapazes à hora matutina. Este vídeo está carregado de pormenores exóticos, quase irreais.
Irreais para nós, que quando ligamos a televisão àquela hora “apanhamos” com a imbecilidade de um Manuel Luís Goucha qualquer.
Ditoso sejas país maravilhoso que tens a sorte de não ter um Jorge Gabriel mas sim estes quatro rapazes de uma avenida de Brooklyn a te dar os “bons dias”.
Na próxima vida…, quero nascer num sítio assim; saudável e bonito por natureza.

Ainda bem que não fui eu que disse tal coisa

Há uma escutomania na sociedade portuguesa

Maria José Morgado ao DN de ontem (link).

domingo, 10 de janeiro de 2010

Deixem passar o maior de Portugal

A mais de trezentos quilómetros de casa, quase na Galiza.
Era uma noite noite cerrada com temperaturas negativas; crianças às cavalitas; jovens que ruborizam, que pulam, que vibram e se emocionam. Vozes quentes encarnadas de paixão; bandeiras ao alto.
Um mar de gente que se agita; mais de meio país apaixonado e muito menos de meio enraivecido pela inveja. Lágrimas!
Vejam, oiçam, sintam!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Nada "Contra"

Dez canções pujantes, vibrantes, plenas de alegria; transbordando de joie de vivre.
“Contra” é o novo (e muito aguardado) disco dos Vampire Weekend. Disco que só está à venda na próxima segunda-feira mas que eu (criminoso, me confesso) já tenho aqui a rodar nesta máquina de onde vos escrevo.
Em poucas palavras: objectivamente, os Vampire Weekend são uma tempestade borbulhante de boa música (e boa disposição); subjectivamente, apenas ao segundo disco são já uma das minhas bandas preferidas de todo o sempre – e olhem que este “sempre” já vai mandando peso (e reumático também).
“Contra”…, comprem-no, roubem-no ou, simplesmente, oiçam-no aqui (link).

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Oh pai, tens uma pilinha tão grande!

Diz que a esquerda parlamentar aprovou hoje a proposta de lei do Governo que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas exclui a adopção.

É uma pena; é uma pena que tenha sido excluída a adopção.
Porquê? Porque belíssimos episódios da vida privada como o que se segue ficam cerceados aos portugueses.

[isto escrito…, não tem a mesma piada…, ainda assim]

Entra o filho, miúdo de 5 anos, na casa de banho onde o pai se secava após o seu banho matinal
-Oh pai, tens uma pilinha tão grande!
Ao que aquele responde, entre um alegre sorriso
-Grande? Devias ter visto o tamanho da da tua mãe!

O nosso Salvador

Bem…, vocês viram ontem os diferentes serviços noticiosos nas televisões?
Incrível…, ele estava por toda a parte! Não viram? E ainda não viram notícias hoje…, na SICN ou na RTPN? Nem sequer as capas dos jornais?
Mas em que planeta vive esta gente!?
A notícia mais aguardada de sempre está aqui (link).
[…pode demorar um bocadinho a carregar mas vale bem a pena ;)]

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Eu tenho uma thermotebe* e o meu pai também

Há por ai muita rica gente que acha…, ah e tal está muito frio para surfar.
Pois…, então vejam lá este clip. E agasalhem-se.



*Recordar a thermotebe aqui (link).

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

De boa saúde e recomenda-se

Assim está a blogosfera lusa.
Contrariando os habituais profetas da desgraça (e outros demais cartomantes) que sentenciavam o deglutir da blogosfera pelo twitter, facebook e demais redes sociais on-line, a blogosfera apresenta-se viva e pujante neste inicio de 2010.
Exemplos?
Comecemos pelo Córtex Frontal (link) dos dois Bichos Carpinteiros (link), Joana Amaral Dias e Medeiros Ferreira que assim se manifesta logo nas primeiras horas do novo ano: não nos apresentamos com um programa comum, mas temos uma atitude de insubmissão pessoal aos poderes estabelecidos e de audácia perante as questões, assim como uma vontade crítica de contribuir para por em causa as cómodas ideias feitas. Mesmo as nossas (link).
Já hoje nasce o Albergue Espanhol (link), que se apresenta como um blogue independente e de gente livre (link). Vendo quem o fará não duvidamos do manifesto.
Bem-vindos, bons olhos vos leiam.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Estação: Outono/Inverno 09/10 (VII)

Está tudo tão murcho…, então pessoal? Que cara é essa? Acabaram-se as festas? Hoje é segunda? E depois?
Vejam só quem chega para “nos salvar”…
Animem-se…, pois 2010, pelo menos no que a musica diz respeito, promete muito.
Para começar bem o ano…, Vampire Weekend…, brilhantes, como sempre.