Numa catástrofe primeiro morrem as pessoas. Depois morre o Direito. Bem, morre aquilo que nos faz viver em conjunto: o respeito pelas regras mínimas de convivência.
Em qualquer parte do mundo, perante o caos, a generalidade das pessoas actua sem respeito pelo próximo, daí as pilhagens que se sucedem tanto em Nova Orleães como em Port-au-Prince.
Muitas das vítimas das pilhagens seriam elas próprias criminosas se o conseguissem.
São poucos, muito poucos, os que - no caos - se comportam civilizadamente.
Isso diz muito sobre a natureza humana.
Isso é triste.
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