sábado, 19 de maio de 2007

ESPUMAS XXXVI

Pela água que faço perscrutar nas minhas mãos acredito desplantar a pobreza de seres vivos e desiguais, com vida e sem mais, caracteres sem carácter, gente da nova mundial nação, de Cristo ao Islão. Não há como poder, o sentido é esquecer, a solução da puerilidade não cresce, que resta então? Despertar. Despertar, fora das águas que nos lavam e das mãos que nos limpam. Apenas e não só, pois não é pouco. Fora das ideias senectas, das companhias aparentemente cômpares, fora dos nossos povoados ludreiros, espaços archoteados sem luz ou clarão; há muito que assim não o deviam ser: micro-mundos de frágil política; neles nunca vi saída, sentido ou solução. Neles há muito pouco onde escrever.

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