Não sou muito de me emocionar com o desaparecimento de figuras (mais ou menos) públicas. Mas o morte precoce do João Aguardela mexeu comigo. O Aguardela foi um dos melhores autores musicais da sua geração – a nossa geração. Cantámos, dançámos, pulámos, ouvimos apenas, as suas músicas.
Desaparece de repente, amargurado e sozinho. E lembrando-nos que existe uma condição essencial para morrer: estar vivo.
E lembrando-nos ainda que é preciso viver tendo bem presente que um dia vamos morrer; para que não morramos como se nunca tivéssemos vivido.
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