Pois bem, não é o facto de na Europa haver muitos Estados federais que nos coloca na posição de naturalmente aceitar uma solução idêntica para Portugal. Aliás, o que sempre nos diferenciou desde 1143 foi o facto de sermos um Estado unitário. Somos portugueses, ponto final. Enquanto os Alemães são prussianos, bávaros, etc., enquanto o Espanhóis são castelhanos, catalães, etc., enquanto os Italianos são lombardos, romanos, etc., enquanto os Belgas são valões e flamengos...
É por isto que a regionalização perdeu: os portugueses perceberam que a criação de regiões administrativas caminharia rapidamente para regiões políticas autónomas, depois para uma federação e por fim culminaria na desagregação de Portugal.
Claro que haverá quem o queira (sempre existirão bandidos e traidores), e porque somos todos livres, temos o dever de aceitar que essa gente se possa expressar livremente.
Agora o que não podemos aceitar é que a unidade nacional possa ser posta em causa por pessoas que se sentem "ofendidas na sua portugalidade" por não aceitarmos a existência de uma federação...
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