Será que os 100 000 professores que se manifestaram em Lisboa contra:
- A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues;
- Qualquer modelo de avaliação que sirva para avaliar o seu desempenho;
- A carreira em dois níveis (professor e professor titular), ao invés de apenas um (no resto da função pública, a carreira superior é composta por Técnico Superior de Segunda Classe, Técnico Superior de Primeira Classe, Técnico Superior Principal, Assessor e Assessor Principal...);
- As aulas de substituição; e
- O modelo de gestão das escolas;
Estão a pensar em demitir-se da função pública, juntar-se e abrir uma escola privada onde escolham eles:
- O presidente do conselho de administração;
- O seu próprio modelo de avaliação;
- A sua própria carreira;
- O modo de suprimento das faltas dos colegas; e
- O modelo de gestão da sua escola????
Humm... Parece-me que não... Nesse aspecto concordo com a malta do Blasfémias: trata-se de uma guerra entre dois grupos que vivem à conta do Orçamento de Estado...
1 comentário:
Os professores pretendem ser avaliados como são os seus pares de qualquer outro país. Até no Chile, cujo modelo data de 1973, filho do golpe de Estado de pinochet e da «Escola de Chicago», uma corrente romântica e estúpida da Psicologia/Pedagogia. Nenhuma profissão, em nenhum país, é avaliada como pretendem fazer aos professores em Portugal. Logo, V. ou não sabe do que fala, ou finge que não sabe.
Quanto à criação de colégios particulares pelos professores, de facto lamento que não o façam. Mas, para sermos coerentes, também os médicos, enfermeiros, polícias, militares e todas as carreiras da Função Pública deviam organizar-se em empresas privadas. Acabava-se de vez com os funcionários públicos, que agora parece que substituiram os árbitros de futebol como bodes expiatórios da proverbial inveja e maus fígados nacionais.
P.S. - Não sou funcionário público, mas sobretudo não sou nada simpatizante deste Governo maçónico-marxista-neoliberal, que até faz Cavaco Silva parecer inteligente e equilibrado. Um feito de certa monta, convenhamos...
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