A mesma Autoridade da Concorrência que acredita não haver distorção do mercado na fixação do preço dos combustíveis, acredita haver distorção na fixação do pão.
Para safar as petrolíferas (e refinadora) baseia-se na explicação dada por um professor qualquer, segundo o qual é normal que os preços subam mais depressa do que desçam quando há variação do preço da matéria prima. Que é como quem diz: é natural que os bandidos roubem: têm vontade de ter o que não têm.
No que respeita ao pão, a Autoridade da Concorrência entendeu que existia um cartel para fixação dos preços. Não explica na decisão os fundamentos para tal conclusão, nem demonstra em que se consubstancia o cartel.
Percebe-se porquê... percebe-se porquê... afinal a Associação dos Industriais de Panificação de Lisboa não é um destino tão apetecível como a APETRO...
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