terça-feira, 24 de abril de 2007

Campo Contra Campo (LXXXIII)

Electroma, ***
Afinal eles vivem!
Ontem, pelas dez da noite aterrou um ovni bem no centro de Lisboa, na Avenida da Liberdade. E foi visto, calculo eu a olhometro, por mais de uma centena de pessoas.
Devo conhecer pouco de cinema…, pois a única interpretação que tenho para o filme minimal de Thomas Bangalter e de Guy-Manuel de Homem-Christo (sim esses, os Daft Punk) aponta para um manifesto estético irrepreensível.
Sem diálogos; com muita boa musica; misto de "road movie" e "desert movie" (se é que isto existe) Electroma bate com a mesma alma que a musica do duo francês. Complexo, genial a espaços. Absurdo também e até banal, o filme destaca-se por algumas cenas de antologia que não chegam, contudo, para fazer dele uma obra maior. Uma obra estranha, mas que se entranha. Rapazes, não desistam. Continuem a fazer os "trabalhos de casa". Depois logo de verá o que dá.

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