terça-feira, 9 de maio de 2006

O “mentirismo” como doutrina politica

FMI, OCDE, Banco de Portugal e ontem, enfim, Comissão Europeia.
A doutrina não diverge, os números, tal como o algodão não enganam.
Alguns preferem falar do passado, sustentando que é ele ainda hoje que nos empurra para o abismo. Mas pouco importa estudar o passado, quando no presente nada se faz para inverter o rumo. E para cumulo se mente descaradamente.
António Guterres foi o primeiro-ministro que inaugurou em Portugal o desavergonhado “mentirismo”. Este consiste em mentir, mentir, mentir… até à exaustão, com uma virginal candura em frente a microfones de rádios e câmaras de TV com direito a passar a mensagem até á exaustão ao ponto da mentira se cristalizar em verdade.
O “mentirismo” acabou na mesma noite em que Guterres morreu soterrado no pântano que ele próprio parira e acarinhara.
Mas, à falta de melhores politicas o “mentirismo” está de regresso para mal dos pecados deste (des)governo. Foi penoso, ontem, à noite, assistir ao papel ridículo de Sócrates e de Teixeira dos Santos tentando desesperadamente dar a volta à realidade…, mentindo, mentindo, mentindo com (quase) a mesma candura virginal gueterrista.
O que mais me espanta em tudo isto é que pessoas muito mais inteligente e atentas que eu, não consigam ver a evidencia. Como sempre são as emoções a condicionar as percepções.

PSL

2 comentários:

AL disse...

He lá! Estamos venenosos. LOL

Pedro Soares Lourenço disse...

Venenoso…, olhe que não…, olhe que não. O maior cego não é aquele que não quer ver…, mas sim o que vê e (comodamente…) assobia para o lado. Cá estaremos para fazer as contas no final…, mas restam poucas duvidas que o governo de Sócrates vai ajudar a colocar Portugal na cauda da Europa dos 25.