sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Aequo animo (III)

Direito sambado

Os Brasileiros em tudo o que mexem têm sempre de dar o toque tropical. Com o pé na bola é o que se sabe, com o pé na prancha para lá caminham. Na musica encantam, na poesia fazem invejar. Na cozinha não se deixam enganar e no "way of live" "não há pai".

Vem isto a propósito de Miguel Real e da sua Teoria Tridimensional do Direito. Ler um tratado de Direito é as mais das vezes uma tarefa chata como o tempo que nos assola. Aborrece, maça, cansa, desespera as vezes…
…desde que o autor não seja…, Brasileiro.
É uma delicia ler a obra de referencia do insigne jurista de além-mar. Escreve como uma mulata samba, como um puto dribla, ou um carioca faz churrasco.
Tão bem que até nos faz acreditar que tem razão.
Aqui em baixo vai um trecho do seu tratado. Uma bucha…, um conselho. De amigo.

"Quanto mais os senhores estudarem o Direito, mais sentirão a sua beleza. É preciso saber amar aquilo que se pratica com convicção. O jurista que não ama a sua profissão é apenas um "arremedo" de jurista e não merece a mínima atenção."

PSL