Dois “Campo Contra Campo” seguidos? Estou possuído! Ou…, nem tanto.
Anjos e Demónios (***)
Ora…, isto nunca poderá acontecer no twitter. Este – o twitter – nunca conseguirá alcançar o charme deste – o blogue.
Vem este comentário despropositado à guisa de uma pequena nota cinematográfica sobre “Anjos e Demónios”. Porquê? Porque partindo à procura do que aqui tinha escrito sobre o filme anterior de Ron Howard baseado num livro de Dan Brown (“O Código de Da Vinci”), descubro neste post (link) que a desilusão foi tão grande que nem post escrevi sobre o filme. Descubro ainda que "Anjos e Demónios" de Brown – o livro – já tinha tido o seu momento arcádia (link) – foi há tanto, tanto tempo que nem me passava pela cabeça tal ter escrito.
E sobre "Anjos e Demónios"?
Bom; quase muito bom. Surpreendente, pois desta feita Howard esquiva-se às armadilhas de Brown. Isto é: o filme surge escorreito, certinho, em ritmo (quase) alucinante – como no livro – mas, ainda assim, não tão inverosímil como “as páginas amarelas” do escritor.
E isso chega para fazer um bom filme? Depende. "Anjos e Demónios" é também bem interpretado, a espaços realizado de forma muito competente e…, acima de tudo, prende (há momentos de pura catarse durante o filme) e diverte até mais não.
Nós queremos lá saber se aquilo pode (é!?) ser verdade ou mentira. Queremos, sim, espaço para voar. E isso não falta a "Anjos e Demónios".
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