sexta-feira, 18 de abril de 2008

Não era esse, era o outro

Já há uns tempos que deixei de comentar política aqui no blogue. Porquê? Simples, para quê?
Essa gente a que chamam "políticos" insiste em tratar o povinho (que deixou de ser Zé com o Cavaquismo) como uma turba de mentecaptos. Sublinhe-se que grande parte do rebanho esforça-se em comportar-se como tal e parte grande da outra que resta gosta de se fazer passar como tal. Assim, estão bem uns para os outros. Ninguém se aborrece. Muito.
Luís Filipe, o Menezes, diz que se vai embora mas toda a gente sabe que é mentira. Foi só ali e já volta. Não tem problema. Um país tem a oposição que merece.
Mas o que pelo menos seis milhões de portugueses queriam que tivesse acontecido hoje, não era o pedido de demissão de Luís Filipe, o Menezes, mas sim o pedido de demissão de Luís Filipe, o Vieira. O Vieira, tal como o mexilhão, está agarrado à rocha; como o Luís, o Menezes, à possibilidade de um dia o poder lhe cair (de podre) nas mandíbulas.
O Luís Filipe, o Menezes e o Vieira, têm muito mais em comum do que possa parecer: Menezes, sabe mais do que aparenta; Vieira, esconde mais do que parece.
Sucede que o PSD é um mero - cada vez mais insignificante - partido político; Enquanto o Benfica é um estado de alma.
Já viram uma manif na Lapa a pedir a cabeça de algum líder do PSD?
Na Luz, no próximo sábado, poderão ver uma manif a pedir a cabeça do líder do Benfica!

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