terça-feira, 31 de julho de 2007

Electronic body music

Quem? O quê? Como? Porquê?
Dizem que as conversas são como as cerejas. E são mesmo. Nitzer ebb, já ouviram falar? Os mais velhos e destes os que desde cedo gostam de vadiar pelas vielas escuras de Lisboa à noite lembram-se, por certo, daquele nome. Os britânicos Nitzer ebb (link) são provavelmente o nome maior de um subgénero menor de música contemporânea. Já todos ouvimos falar no Industrial ou Industrial mas poucos sabem ao que sabe a explosiva electronic body music (link). Estamos sempre a tempo de ter tempo. É, não é?
Então comecem por provar este clássico gravado ao vivo na cidade do Tango no ano passado. Senhores e senhoras NITZER EBB em Let your body learn.

Electronic body music é terra onde os sintetizadores são Rei, Rainha, Príncipe e Princesa. A electricidade o pão que eles haverão de comer e as palavras facas de lume que cortam o ar pejado de cargas negativas (e positivas, também). Uma festa para as barragens e para as centrais termoeléctricas.
Querem mais Nitzer ebb? Então provem Join in the Chant (link), outro clássico, ou este demente, subversivo, pérfido, politicamente incorrecto e altamente piroso Control im Here (link).
Mas existem coisas verdadeiramente estranhas na electronic body music: Armageddon Dildos. Quééé!?
Exactamente. Divirtam-se.

Anda para ai uma coisa a que chamam new rave. Perdoais-lhes Senhor. Eles não sabem o que ouvem.

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