sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Quando os ministros são os bobos da corte


Chegámos a um tempo em que já nada espanta!
Hodiernamente um jogral a fazer de ministro ou um ministro a fazer de jogral é a mesma coisa.
Quem ouviu o bloqueado de esquerda, cabecilha do teatro (de) plástico, facilmente o confundia com um ministro. Que pose de Estado. Que brilhantes argumentos. Um jogral a fazer de ministro. Belo.
Lembram-se do governo do meu homónimo Santana? Aquele, apelidado do governo dos trapalhões?
Parece que já ninguém se lembra das trapalhadas de Santana. É natural. A traz de mim virá que bom de mim fará. Não diria tanto, mas adágio, adágio é!
Então, o que pensar de toda esta parodia em torno do preço da electricidade?
Um ministro liberaliza, depois os espanhóis pensam em vir atacar o mercado. Um secretário de Estado diz que aumenta muito o preço, os espanhóis esfregam as mãos. O povo berra! Depois vem outro ministro dizer que o aumento é excessivo e o primeiro ministro da história afinal recua, com aquele ar de turista acidental, e diz que afinal o aumento é só metade do previsto. Pelo meio alguém diz que teve “um dia mau”. Um dia mau?
O povo ri a bandeiras despregadas, bate palmas e pateia. Há até papalvos que ficam com ideia que afinal o governo é bonzinho porque só vai aumentar o preço da electricidade…, em metade do valor previsto.
É um regabofe pegado. É um circo. É (quase) Natal, e ninguém leva a mal.

PSL

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