Quando a maioria utiliza o poder do seu voto para, fora dos limites meramente civilizacionais como o direito à vida, a igualdade de direitos, etc., condicionar os gostos, as opções e o estilo de vida das minorias, isso significa o atravessamento da ponte que separa a democracia da ditadura da maioria.
Essa ponte foi atravessada na Catalunha, bem perto daqui. E isso deve preocupar-nos a todos.
Essa ponte foi atravessada na Catalunha, bem perto daqui. E isso deve preocupar-nos a todos.
1 comentário:
A Catalunha não se orgulha somente do Futebol Clube de Barcelona de Lionel Messi, das melhores estações de esqui de Lérida e Girona, nos Pirenéus, das grandiosas obras arquitectónicas de Gaudí, das inúmeras telas pintadas por Dalí e Miró, das fantásticas praias da Costa Brava e Dourada, do glorioso passado histórico de Tarragona. Juntamente com as Canárias, orgulha-se de ser a segunda região da Península Ibérica a proibir as corridas de touros. Ontem, como hoje, a modernidade catalã faz a distinção entre a tradição cultural e o abjecto ritual de sangue desrespeitador da dignidade animal a que chamam "espectáculo".
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