Em resumo:
- O PSD mentiu ao colocar no seu sítio da internet que assessores da Presidência colaboravam na redacção do seu programa eleitoral.
- O PS quis criar um "caso" resultante da colaboração entre assessores da Presidência e o PSD, que afinal era mentira.
- O Público inventou (ou alguém da Presidência lhe mentiu sobre isso), uma história segundo a qual as comunicações da Presidência estavam a ser escutadas pelo Governo, e tinha sido assim que PS saberia da colaboração (que afinal era mentira) Belém/PSD.
- O Público inventou (ou alguém da Presidência lhe mentiu sobre isso), uma história segundo a qual a Presidência se tinha sido sentido vigiada por um assessor do Primeiro Ministro na viagem do Presidente à Madeira.
- A Presidência esperou um mês e meio para avaliar a vulnerabilidade do seu sistema de comunicações.
Concui-se que:
- A Presidência, em Agosto podia ter emitido uma nota dizendo que:
- Não era verdade que assessores da Presidência estivessem a colaborar na redacção do programa eleitoral do PSD.
- A Presidência não tem razões para se sentir vigiada pelo Governo.
- Apenas vinculam a Presidência as declarações emitidas pelo Presidente da República e pelos seus Chefes das Casas Civil e Militar.
Espera-se:
- Um pedido de desculpas do PSD por ter mentido no seu sítio oficial da internet.
- Um pedido de desculpas do Público por ter inventado as suspeitas de vigilância do Governo sobre a Presidência, ou então
- A denúncia pelo Público da fonte da Presidência que o arrastou para a mentira.
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