O dos aspectos interessantes das revoltas de Jasmim é a circunstância de se ter "descoberto" que os ditadores e elites que ao seu redor orbitam roubaram e mantêm devidamente protegidos, no estrangeiro, muitos milhares de milhões de euros.
A pergunta que os cidadãos de bem devem colocar é a seguinte:
Uma vez que, muito provavelmente, esses dinheiros não estão em contas "à ordem" ou "a prazo", o mais certo é estarem investidos em veículos financeiros diversificados, como por exemplo... títulos de dívida pública.
Assim, a comprovar-se essa hipótese (que não deverá ser nada remota...), isso significaria que os contribuintes ocidentais estão a pagar juros altíssimos a ditadores e a regimes autoritários.
Tudo porque, no dogma neo-liberal, é pecado questionar-se a origem do dinheiro.
A acrescer ao dinheiro dos ditadores, não nos podemos esquecer do dinheiro que resulta do tráfico de droga, do tráfico de seres humanos e do tráfico de armas.
Dinheiro que circula despreocupadamente pelos "mercados" e que, naturalmente, são remunerados pelos contribuintes dos vários países.
Sim, porque, ao contrário do que se quer fazer crer, não são só fundos de pensões que compram dívida pública...
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