domingo, 31 de outubro de 2010

Citizen Zuckerberg

Estou, obviamente, bastante curioso para ver “A Rede Social” que estreia na próxima quinta feira. Mais fiquei ainda quando vi o magnífico trailer no cinema.

Sabendo nós que o filme é realizado pelo genial David Fincher, não estamos à espera de um filme cor-de-rosa sobre o Facebook; mas sim de um filme violento (emocional e não fisicamente) filmado em “ambientes fechados”, que descreva personagens, retrate relações e demonstre tensões. Afinal, foram esses “os espaços” que celebrizaram a filmografia de Fincher.



Entretanto…, já há por ai quem compare “A Rede Social” a “Citizen Kane”, uma das obras maiores de Orson Welles. Já há algum tempo que não se gerava tanto hype em torno de um filme. Tudo isto só podem ser óptimas notícias.

sábado, 30 de outubro de 2010

Maradona por Manu Chao II

Maradona por Manu Chao I

Para mais tarde recordar...

Magia pura, feitiço, encantamento; apenas classe; simplesmente génio. É como quiserem.
Este, é um daqueles momentos que explicam o porquê de amarmos tanto este desporto-espectáculo chamado futebol.
Obrigado Pablo César Aimar Giordano.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Demagogia com demagogia se paga...

Acostumámo-nos a ver professores de Economia e de Gestão aconselhando “os portugueses” a cortar nas despesas, não só nas supérfluas, mas também nalgumas necessárias.
Nos tempos que correm, é comum ouvirem-se casos de sobreposição (e também pretensa sobreposição) de atribuições e competências de organismos públicos.
A solução que esses professores de Economia e de Gestão dão é simples: funda-se, extinga-se, apague-se da memória dos povos para todo sempre.
Como bom português, creio que poderei contribuir com algumas sugestões de fusão/extinção de organismos públicos com sobreposição de áreas de actuação.

Aqui fica a primeira:

Fusão das escolas públicas de Economia e de Gestão.

As licenciaturas em Economia e em Gestão são ministradas, pelo menos, na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, no Instituto Superior de Economia e Gestão e no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

Haverá obviamente especificidades no ensino da Economia e na Gestão destas escolas, como há especificidades nos organismos públicos cujos âmbitos têm zonas de sobreposição. Tenho porém a certeza que nesses três cursos de Economia (e nos de Gestão, claro), os aspectos em comum são a maioria. Os que os distinguirá serão as correntes de pensamento em que se inscrevem, mas pergunto: deve o Estado financiar cada corrente de pensamento económico? Como se escolheria então a corrente predominante na licenciatura única em Economia e na de Gestão? Bem vindos ao problema da decisão!
As restantes licenciaturas ministradas nessas escolas poderiam perfeitamente subsistir na Escola que resultasse da fusão das três, caso fizesse sentido manterem-se nessa área.

O que é o Facebook e para que serve?



Divertido e genial – via PPM (link).

Quinze a zero para o PSD?

A Universidade Católica (link) vem hoje confirmar o que já dizia ontem a Marktest (link).

Estes números podem ter leituras diversas consoante os desejos ou ambições de cada um. Inclusive, neste momento, já devem deixar “certas alas” do PS bem contentes.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Campo Contra Campo (CLI)

The Town - A Cidade, ***

O cartaz cinematográfico apresenta-se, nos últimos meses (!?), no mínimo deprimente. Querem ver? Há quanto tempo não temos a possibilidade de ver uma obra-prima? Pois…

Assim, quando quero ir ao cinema tenho optado pela facilidade de um filme comercial em detrimento da qualidade do cinema de autor. E, sinceramente, não me tenho arrependido por ai além. Afinal…, o cinema (também) foi inventado para entreter.

É fácil começar a crítica de “A Cidade”. Para mim começa em “Point Break” aka, em português macarrónico, “Ruptura Explosiva” (link). Porque se filmes-de-assaltos-a-bancos os há aos pontapés, é àquele que “A Cidade” vai buscar mais elementos que vão muito além das mascaras, da necessidade de libertação como destino, ou até as marcas no corpo que podem sugerir pistas à “investigação”.

Provavelmente não se recordam mas, “Point Break”, foi há cerca de vinte anos (momento da sua estreia) arrasado pela crítica. Hoje “Point Break” é um clássico do género dos anos noventa. Isto, na minha nada modesta opinião, poderá dizer muito do estado da arte da sétima.

De facto “A Cidade” é um filme desequilibrado. No argumento tropeça inúmeras vezes; na cinematografia soluça entre o escorreito e o medíocre. E, lá pelo meio, tem momentos absolutamente reveladores quando mostra, por exemplo, a crueza imbecil da inaptidão da investigação criminal face a uma civilização de conhecimento e tecnologia. Mas, regressando ao segundo paragrafo deste texto, “A Cidade” mais do que entretêm: agarra, emociona q.b. e diverte. É pois de cinema que estamos a falar.

Personalizando: se aqui (link) decidimos ficar atentos a Rebecca Hall, nessa altura provavelmente estaríamos desatentos; a confirmar pois, o grau de atenção a debitar. De Ben Affleck (realiza e interpreta) só podemos dizer uma coisa: não é Eastwood quem quer mas sim quem pode.

Ainda assim, repito, “A Cidade” merece um “a ver”.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Precisamos de políticos que sejam pessoas a sério

Precisamos de pessoas a sério a mandar nisto. Pessoas com virtudes e com defeitos. Pessoas que se enganam e pedem desculpa. Pessoas que se encolerizam, que se embevecem, que se comovem e que tenham medo. Pessoas que não sejam perfeitas. Porque não há ninguém perfeito, pese embora haja muitos políticos de plástico que o pretendam...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fim de tarde, hoje…


…em Cabanas de São Jorge na Madeira.

Sim, já, há vários dias

A Madeira continua um jardim (e um Jardim também). E…, ainda bem!

[post escrito a 1400 mt. de altitude com um frio do caraças e com as pernas dormentes de mais de dez quilhómetros - não é gralha - (quase quatro horas) de sobe e desce por levadas e veredas]

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Uma vez mais o caminho pode ser o mar

Só temos uma saída económica para a crise: produzir bens que os chineses não possam imitar e que os alemães não sejam capazes de produzir com maior qualidade.


Recomenda-se a leitura atenta deste (link) texto do Pedro Adão e Silva.

sábado, 16 de outubro de 2010

“Portugal é um país cada vez mais interessante para viver”

Quem o diz é Nuno Jonet, um dos decanos do surf português – quase um verdadeiro waterman (link) – ao i. E eu compreendo bem o aparente paradoxo das suas palavras.
Uma entrevista (link) para ler, reler e guardar para mais tarde recordar – por todos.

O corte salarial afinal não é só para 2011...

Depois de uma leitura rápida do texto do orçamento de estado, verifico que o art.º 17.º n.º 1 enuncia que «A 1 de Janeiro de 2011 são reduzidas as remunerações totais ilíquidas mensais das
pessoas e entidades a que se refere o n.º 9, de valor superior a € 1 500, nos seguintes
termos» e não (por exemplo) «no ano de 2011 são reduzidas as remunerações...».
Isso faz toda a diferença.
Isso permite que o corte salarial dos trabalhadores da administração pública seja permanente...
OE, aqui

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Agora mesmo


Lagido, a ilha do Baleal, o Oceano, as Berlengas e o céu.

[Em bom rigor, esta fotografia é do dia de ontem; mas hoje a natureza parece ter desejado fazer uma copia perfeita do dia anterior]

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Há pouco, há pouquinho…

Baleal, Baia, Peniche e até onde a vista consegue alcançar.

À espera de ondas

O que, bem vistas as coisas, não é mau de todo, pois há quem passe uma vida inteirinha à espera de rigorosamente nada!

PS: Ainda assim, tal como ontem, acabei de abraçar durante mais de duas horas o Cantinho da Baia.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Momentos…

…do dia; existem outros, mas ou não estão filmados ou…, não devem ser mostrados.



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Onde está o Wally?

Ontem foi assim; raparigas valentes; e estupendas.
Como será amanhã e depois, sabendo nós o que as profundezas do atlântico nos vão trazer?



...já agora, rapazes, não deixem de ver este clip até ao fim; ou saltem para lá directamente se tiverem com pressa (e pelo meio vejam lá se descobrem este wally que vos escreve, eheh).

Lido por ai

Quem votou no PS devia ter o spread agravado, pagar o IVA a 27 %, descontar 10 por cento do seu vencimento à cabeça, pagar taxas moderadoras em dobro, o passe em dobro, a água, a luz e o gaz em triplo. Já os militante do PS deviam ceder os seus empregos a quem está desempregado e pedir desculpa.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Que nojo de festa, pá!

Tenho dificuldade em discernir quem faz o papel mais ridículo.
Serão os manifestantes ou os contra-manifestantes? Serão os pidezecos de algibeira que retiram as mascaras aos manifestantes? Ou o Tiririca que discursa? Ou serão os figurantes que batem palminhas a este?
Tudo isto é tão triste…

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Rui Moreira abandona em directo o programa Trio d'Ataque

Rui Moreira abandona em directo o programa Trio d'Ataque quando António Pedro de Vasconcelos dizia, de uma forma até genérica, o conteúdo das últimas escutas a Pinto da Costa que foram divulgadas através do Youtube. Parece que, para além do significado de "fruta", que já toda a gente conhece, era utilizada a expressão "jantar" quando se pretendia espancar alguém.
Agora, um intervalo longo com um programa sobre Natureza para encher chouriços.
Rui Moreira deve estar a negociar o seu regresso ao programa. Não deve ser difícil, já que a RTP é o único órgão de comunicação social que procurou descortinar o penalty fantasma de que fala Villas Boas.
Em síntese: Rui Moreira, que anda indeciso sobre se "atacará" a presidência do FC Porto (Salvador cuida-te...) ou a Câmara Municipal da Invicta, é incapaz de se pronunciar sequer sobre "his master's voice"...

Os erros de sempre

Um vôo sobre a blogosfera monárquica & bragancista revela que os monárquicos de hoje se comportam como os monárquicos que precipitaram o poder republicano e até como os republicanos que precipitaram o poder militar.
Não se libertam dos traumas de sempre e acreditam que uma restauração monárquica bragancista trará, a uns, títulos e sinecuras, e a outros o regresso a uma era dourada que só existe nos contos de fadas.
Os bragancistas comparam a adesão popular às comemorações do 5 de Outubro à missa do Papa Bento XVI e rejubilam. Esquecem manifestações populares espontâneas como por exemplo a festa na Rotunda e Avenidas Novas aquando da última conquista benfiquista...
Os bragancistas censuram os gastos com as comemorações do 5 de Outubro e esquecem-se que o Estado pagou € 200.000,00 só no altar da missa de Bento XVI no Terreiro do Paço, que serviu para uma única ocasião.
Os republicanos, por outro lado, continuam a imputar no passado monárquico todos os males e todas as causas de males de que padece Portugal, como se não tivessem passado 100 anos...
Na Praça do Município, em Lisboa, os "nobres" republicanos estavam afastados da populaça, tinham direito a cadeirinha, a resguardo do sol, vinham em carro oficial e nem pensar em atravessar a pé qualquer espaço que não esteja devidamente "higienizado".
A conclusão?
De entre monárquicos bragancistas e republicanos, o problema são os que se julgam nobres, as pseudo-elites que destroem Portugal desde há 200 anos...

No Centenário da República

Hoje é um dia triste.
Não muito diferente dos últimos dias, das ultimas semanas, dos últimos meses, dos últimos anos, até.
A República Portuguesa encontra-se gravemente doente. Politica, económica, socialmente. Há anos. Ainda assim há quem ínsita em lhe dar vivas.

Arranjei uma forma singela de comemorar a data. Aqui no trabalho o feriado não “era meu”. Pedi-o para mim ao seu dono. Trabalho no 5 de Outubro de 2010 e a República ainda me paga uma bela maquia para isso. Digamos que é o preço que lhe cobro pela minha tristeza.

Não é necessário ser muito inteligente. Qualquer nababo que um dia tenha perdido alguns minutos a pensar (despido de preconceitos e de pré-conceitos) na forma de governo, facialmente chegará à conclusão que não há (nunca houve nem sequer haverá) melhor do que a Monarquia Parlamentar Constitucional.

Isto não tem nada a ver com pessoas. Tem a ver com ideias. Mas como sabemos é cada vez mais difícil de debater estas em vez daquelas.

Sinceramente…, para este e outros peditórios já dei! Estou a envelhecer – bastante mais rápido do que gostaria –, e cada vez me importa menos o que se passa neste denso e pérfido lamaçal em que se tornou Portugal.

Parece que um antigo professor de Harvard terá dito um dia: “se pensam que a educação é cara, experimentem a ignorância”. A ignorância do Portugal contemporâneo, da República dos “Ídolos” e da “Casa dos Segredos”, da República do Partido Socialista e do “inglês técnico”, da República da corrupção no deporto, na politica, na educação, na República do facilitismo, na República dos lazeres e dos prazeres…, a ignorância do Portugal contemporâneo, dizia eu, vai nos – a todos! – sair caríssima.

Naturalmente, vai cheirando cada vez mais a fim de regime. A República está à beira da bancarrota, do incumprimento, do mandar vir e não ter para pagar. Há fome, desassossego, protesto social. Onde é que já vimos? E ainda será pior…, terrivelmente pior.

É a este mutante, a esta hydra, a este bicho-de-sete-cabeças que querem continuar a dar vivas? Ora essa, sempre fui um liberal. Eu junto-me a vocês e à demais “Orquestra do Titanic”: Viva Portugal! Viva a República!

Viva o 5 de Outubro!

Viva o 5 de Outubro!
Uns gostarão do de 1910, em que se implantou a República, todos gostarão do de 1143, em que a Independência Nacional foi reconhecida pelo Tratado de Zamora.
No que é importante: é uma data comemorada por todos quantos amam Portugal.
Viva Portugal!