Hoje tive um sonho. O Benfica jogava em sua casa com aquele clube corrupto do Norte. Estava uma noite idêntica àquela noite de Dezembro passado, em que jogámos pela última vez em nossa casa com essa equipa. Vendaval, chuva e frio. Vendaval de futebol ofensivo dos encarnados. De repente…, Coentrão combina com Cardozo, este supera-se, como tantas vezes fez na época passada, passa por dois oponentes e à saída do guarda-redes adversário desfere potente remate fazendo a bola beijar as malhas. Explosão de alegria; com este segundo golo o Benfica coroava mais uma enorme exibição e rumava tranquilamente ao bi-campeonato. No sonho, penso para mim mesmo: afinal tudo está bem…, aquelas três derrotas consecutivas em outros tantos jogos oficiais não passavam elas mesmo de um sonho, um pesadelo!
Acreditem, foi tal e qual assim: sonhei que a realidade era um pesadelo. E é mesmo. Sucede que estamos todos bem acordados. Todos?
Finalmente ganho coragem para alinhavar algumas linhas a encarnado e branco, até porque o aviso tinha sido dado aqui (link) há cerca de um mês.
Como já alguém terá escrito, fomos do céu ao inferno em pouco mais de uma dúzia de dias. Que enorme desilusão este Benfica 2010-2011 - de Jesus, de Roberto, de Luís Filipe Vieira; mas também de Luisão, Saviola, Cardozo, Aimar e todos os outros.
Desiludido pelo presente, muitíssimo perplexo quanto ao futuro!
Vou lendo aqui, vou ouvindo por ai…, algo terá de correr terrivelmente mal no balneário, nos corredores, em todas as entranhas da Luz, para que esta derrocada esteja a ter lugar.
Imagino, mas sinceramente desconheço, qual o complexo cenário que tenha conduzido aos seguintes factos: hoje no Benfica não existe sequer uma aparência de equipa de futebol e à segunda jornada temos a revalidação do título nacional praticamente hipotecada.
Agora? A mim resta-me fazer a única coisa que sei e que posso. Continuar a apoiar o meu Querido Clube na esperança de que não me falte paciência para conviver com tanto erro, tanta estupidez junta.
1 comentário:
Perplexidade! Passámos de goleadas (aos adversários), para derrotas umas a seguir às outras! Inacreditável? Sim. Ou, talvez, não...
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