A jabulani começou enfim a saltitar (literalmente – de tão leve que é) na terra das vuvuzelas. Confesso, que este primeiro dia não deixou saudades. Se no primeiro encontro entre os da casa e o México a coisa ainda foi animada, no jogo da noite, entre França e Uruguai, assistimos a um colossal bocejo futebolístico que até deu para dormir uma gostosa sesta no sofá.
Mas hoje, “os meus pensamentos e orações” (como dizem os norte americanos) vão inteirinhos para uma estranha espécie de calimeros. Se não gostar de futebol é tão legítimo como não gostar de criquete ou curling, já ignorar a verdadeira Pangeia em que o Campeonato do Mundo de Futebol transforma o globo terrestre é, como posso dizer…, estúpido. É isso: estúpido. E mais estúpido ainda é ficar no seu cantinho, de burro amarrado, um mês inteirinho, enquanto o resto do planeta vibra, goza, reina, curte, ama. Tenho pena vossa, calimeros. E portanto deixo-vos um conselho (que, claro está, cairá em saco roto): não se pode amar aquilo que se desconhece; portanto, façam um esforço, larguem a casca, e tentem começar a compreender o que se esconde em torno desta monumental festa.
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