Décima de dez finais

Acordei cedo. Em bom rigor, não sei se acordei ou se simplesmente me levantei, pois praticamente não preguei olho durante a madrugada.

Levantei-me cedo e liguei a televisão. E para ali fiquei, apalermado, a chorar qual Madalena, com as imagens da tarde noite de ontem. A chorar como já ontem tinha chorado quando a equipa ergueu o troféu em frente ao Topo Sul.
Como explicar esta tempestade de emoções violentas?

Recordo me bem do último titulo ganho; ainda me recordo do penúltimo. Mas praticamente já não me recordo dos que ficaram, para traz, lá longe no tempo, perdidos no pó da memoria. Choro de alegria, evidentemente. Não apenas pelo trigésimo segundo mas também por toda uma época que faz jus ao epíteto: glorioso!

Agora é tempo de saborear o doce sabor do triunfo e comemorar condignamente. Condignamente é também com nobreza; pois mais difícil do que saber perder, é saber vencer. E, aqui, como em muitos outros aspectos, o Benfica e os benfiquistas devem dar o exemplo, devem apontar o caminho.

Depois…, bem depois, em breve, será tempo de projectar novas conquistas, descobrir novos mundos, para o cada vez maior universo encarnado e branco. Lá iremos, a seu tempo.
Viva o Benfica!