Um gajo acorda no ultimo dia do ano, mais triste do que alegre - pois o relógio não para, acabrunhado pelo clima que passa, aborrecido com as iras de Neptuno e…, ao ligar o telemóvel recebe um sms assim:
Que 2010 te traga a força do Javi Garcia..., a magia do Aimar…, a raça do Ramires…, a letra do Di Maria…, o oportunismo do Saviola…, a entrega do David Luíz…, a segurança do Luisão…, a concretização do Cardozo…, e a Diana Chaves do César Peixoto! Um 2010 cheio, e que seja um ano À BENFICA!
É bonito não é? É de amigo…, mais do que amigo, irmão!
Ah e tal…, muita paz, saúde, dinheiro para gastos; muitos sonhos e esperança.
Quero lá saber da paz da saúde, do dinheiro, dos sonhos e muito menos da esperança.
Eu quero é o BENFICA CAMPEÃO (e rápido, sff)!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Estação: Outono/Inverno 09/10 (VI)
Mais uma boa colheita, esta algo tardia, da safra da época.
“É um disco de uma era onde já não interessa caracterizar os géneros”, escrevia o Y na sua passada edição, “(…) capaz de tocar varias gerações com uma facilidade desconcertante. Palavras sábias.
“É um disco de uma era onde já não interessa caracterizar os géneros”, escrevia o Y na sua passada edição, “(…) capaz de tocar varias gerações com uma facilidade desconcertante. Palavras sábias.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Ricas Ondas
Se há coisa em que Sócrates é especialista é na venda de banha da cobra.
Desta vez foram (só!?) um milhão e duzentos e cinquenta mil euros. Para debaixo de água e por água abaixo.
A culpa é de Sócrates? Ora essa, claro que não! Não peçam contas a ele, mas sim aos milhares que nele votaram.
A história está toda aqui (link).
Desta vez foram (só!?) um milhão e duzentos e cinquenta mil euros. Para debaixo de água e por água abaixo.
A culpa é de Sócrates? Ora essa, claro que não! Não peçam contas a ele, mas sim aos milhares que nele votaram.
A história está toda aqui (link).
Foto: arquivo (0)
Em arrumações, diversas, constato que já é considerável o arquivo fotográfico digital. O analógico também é grande e muito curioso. Já há uns anos que ando com vontade de passar a “zeros e uns” algumas dessas imagens antigas. Enquanto não ganho fôlego e pachorra para tal, talvez me entretenha com mais esta nova rubrica arcadiana. A ver vamos.
E começamos pelo fim, um ponto, aliás, óptimo para começar seja o que for.
Se esta imagem tivesse nome seria: o dia em que eu “toquei o sino”.
Que banalidade vem a ser esta, questionarão os mais desatentos a "estas coisas".
Nas minhas mãos está o mítico troféu da lendária prova do circuito mundial de surf que se realiza em Bells Beach, Victoria, Austrália. Em Bells não se realiza apenas um campeonato de surf. Em Bells realiza-se um festival que celebra a vida e acompanha a mais antiga prova de surf que este planeta conhece.
O troféu é lindo (e, confirmo, muito pesado); sem dúvida o mais bonito de todos no que a competições de surf diz respeito, e a sua descoberta casual conta-se em duas penadas: após uma manhã de boas ondas em Duranbah e da respectiva reposição de calorias, houve lugar à deliciosa “bica” no Gloria jean´s Coffe (link) de Coolangatta. Na porta ao lado a Mick Fanning´s Rip Curl. Entro, dou uma volta e quando já me dirigia para a saída…, dou de caras com “o sino”. Peço imediatamente à gerente se posso tirar uma foto com ele. Reparo que é o troféu ganho por Joel Parkinson em 2004 e assim que pego nele alguém na loja que assistia à cena grita: “ring it, ring it!!!”.
Foi, claro, um momento inesquecível; um momento emocionante (sublinho: mal comparado este troféu está para o surf como a lindíssimo troféu da Liga dos Campeões está para o futebol) que coroou umas férias magnificas.
E começamos pelo fim, um ponto, aliás, óptimo para começar seja o que for.
Se esta imagem tivesse nome seria: o dia em que eu “toquei o sino”.
Que banalidade vem a ser esta, questionarão os mais desatentos a "estas coisas".
Nas minhas mãos está o mítico troféu da lendária prova do circuito mundial de surf que se realiza em Bells Beach, Victoria, Austrália. Em Bells não se realiza apenas um campeonato de surf. Em Bells realiza-se um festival que celebra a vida e acompanha a mais antiga prova de surf que este planeta conhece.
O troféu é lindo (e, confirmo, muito pesado); sem dúvida o mais bonito de todos no que a competições de surf diz respeito, e a sua descoberta casual conta-se em duas penadas: após uma manhã de boas ondas em Duranbah e da respectiva reposição de calorias, houve lugar à deliciosa “bica” no Gloria jean´s Coffe (link) de Coolangatta. Na porta ao lado a Mick Fanning´s Rip Curl. Entro, dou uma volta e quando já me dirigia para a saída…, dou de caras com “o sino”. Peço imediatamente à gerente se posso tirar uma foto com ele. Reparo que é o troféu ganho por Joel Parkinson em 2004 e assim que pego nele alguém na loja que assistia à cena grita: “ring it, ring it!!!”.
Foi, claro, um momento inesquecível; um momento emocionante (sublinho: mal comparado este troféu está para o surf como a lindíssimo troféu da Liga dos Campeões está para o futebol) que coroou umas férias magnificas.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Estação: Outono/Inverno 09/10 (V)
Factos são factos.: rock sinfónico vagamente vulgar e comercialoide; numa palavra, musica orelhuda. Tal não impede que ela apresente a força de uma tempestade Sudoeste a varre a nossa (frágil) costa.
Uprising dos Muse, entrou-me no ouvido via rádio na imensidão do asfalto australiano. E não sai!
Uprising dos Muse, entrou-me no ouvido via rádio na imensidão do asfalto australiano. E não sai!
Instantes
O ano em imagens para a Time (link).
sábado, 26 de dezembro de 2009
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XXXIII)
Tive por diversas vezes um post alinhado com este “ovni”; por esta ou aquela razão acabei por nunca o concretizar.
Curiosamente, vejo agora que para alguns é a canção do ano. Isso já não sei…, nunca tive jeito para “eleições” “dos mais” ou “dos menos” disto ou daquilo. Sei sim que que “Solid Gold”, a musica de apresentação de Penelope Trappes e Stephen Hindman (senhoras e senhores: os The Golden Filter), é um possante monumento de electropop temperado pela doce e quente voz da australiana. Ou por outras palavras: já vos tinha dito que adoro sintetizadores?
Curiosamente, vejo agora que para alguns é a canção do ano. Isso já não sei…, nunca tive jeito para “eleições” “dos mais” ou “dos menos” disto ou daquilo. Sei sim que que “Solid Gold”, a musica de apresentação de Penelope Trappes e Stephen Hindman (senhoras e senhores: os The Golden Filter), é um possante monumento de electropop temperado pela doce e quente voz da australiana. Ou por outras palavras: já vos tinha dito que adoro sintetizadores?
The Golden Filter - "Solid Gold" from The Golden Filter on Vimeo.
Só existe uma única razão para festejar o Natal
As vezes detesto reler coisas que escrevi há mais ou menos tempo.
Outras não; gostei muito de reler este (link) texto aqui deixado no ano passado.
Outras não; gostei muito de reler este (link) texto aqui deixado no ano passado.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Feliz Natal
É na escuridão absoluta do solstício
Que a mais pequena luz brilha sem igual:
Et tenebrae eam non comprehenderunt...
Feliz Natal!
Que a mais pequena luz brilha sem igual:
Et tenebrae eam non comprehenderunt...
Feliz Natal!
Portugal
Para além da frase que o Paulo Pinto Mascarenhas destaca aqui (link), eu também sublinho esta:
"(...)População diversa, povo plural, território heterogéneo, mas poder central e unitário, concentrado, com reduzida negociação, desde o Condado Portucalense. Neste paradoxo, a singularidade portuguesa(...)."
Falamos deste (link) texto de António Barreto que o i pública hoje sobre a "História de Portugal" de Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro.
Um livro magnifico, digo-o já; que comigo foi (e veio) aos antípodas. Um livro que dá tanto prazer quanto trabalho a ler. Um livro que todos, sem excepção, deveriam ler. Espero a ele voltar
Ponto final
Achei. Ponto final. Não há mais conversa possível.
Aqui está, não ao vivo mas a cores, a derradeira prova de que o Natal já não é (e nunca mais será!) o mesmo. Vejam, oiçam, comparem e no final diga-me lá se o vosso coração não fica a chorar de saudadinha pelo George Michael e pelo Andrew Ridgeley.
Paragrafo.
Parágrafo?
…entretanto, encontrei esta brincadeira, pedaço de génio.
Parágrafo? Nunca digas parágrafo.
Aqui está, não ao vivo mas a cores, a derradeira prova de que o Natal já não é (e nunca mais será!) o mesmo. Vejam, oiçam, comparem e no final diga-me lá se o vosso coração não fica a chorar de saudadinha pelo George Michael e pelo Andrew Ridgeley.
Paragrafo.
Parágrafo?
…entretanto, encontrei esta brincadeira, pedaço de génio.
Parágrafo? Nunca digas parágrafo.
O que é que o jet-lag tem?
Ter tempo para ouvir os discos do ano (link) e os discos da década (link) do Pedro Adão e Silva (o homem atarefado que ainda assim “provavelmente” ouve musica de mais).
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XXXII)
Dizem que este é o dueto do momento; ou se não é será.
Eu cá não sei, não me interessa e tenho raiva a quem sabe se é ou não ou se será ou nem por isso.
Só por si a ideia de juntar a bombástica Beyonce à “coisa” Lady Gaga é fantástica – coitada da “coisa”…; depois…, a cançoneta tem aquele power, como poderei descrever…, parece assim tal e qual o Coro Santo Amaro de Oeiras (link).
Eu cá não sei, não me interessa e tenho raiva a quem sabe se é ou não ou se será ou nem por isso.
Só por si a ideia de juntar a bombástica Beyonce à “coisa” Lady Gaga é fantástica – coitada da “coisa”…; depois…, a cançoneta tem aquele power, como poderei descrever…, parece assim tal e qual o Coro Santo Amaro de Oeiras (link).
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Raça, Amor e Paixão
Não é para todos; esta época já bebi vinho do ano e já comemorei um título. E fi-lo com estilo: comemorando a conquista do titulo bebendo um vinho do ano.
Eu explico: estava longe, no mesmo hemisfério do objecto comemorado, quando soube da vitória do “meu” Flamengo no Brasileirão. Acto contínuo: reforçar o repasto, comprar um jovem e fresco Pinot Noir e ir jantar em frente ao Pacifico com a pele à brisa quente e húmida.
Não estava no Brasil mas parecia; e ergui o meu copo ao alto saudando o Mengão, desejando uma festa assim cá na nossa terra lá mais para a Primavera (ver em full screen por favor).
Eu explico: estava longe, no mesmo hemisfério do objecto comemorado, quando soube da vitória do “meu” Flamengo no Brasileirão. Acto contínuo: reforçar o repasto, comprar um jovem e fresco Pinot Noir e ir jantar em frente ao Pacifico com a pele à brisa quente e húmida.
Não estava no Brasil mas parecia; e ergui o meu copo ao alto saudando o Mengão, desejando uma festa assim cá na nossa terra lá mais para a Primavera (ver em full screen por favor).
Flamengo Hexacampeão Brasileiro from Gustavo Pellizzon on Vimeo.
Tags:
da rica vida,
mennnnnnngggôôôôôô
Cheira bem...
Nos últimos anos, não me lembro de uma coisa assim. Um estádio a berrar, dançar e saltar ao mesmo tempo. Quando o fumo alaranjado diminuía de intensidade – e como cheira bem aquela fumarada ultra - desenhavam-se formas improváveis para estes estádios modernos, cheios de lugares marcados, bancadas sponsorizadas, filinhas e merdinhas. Coisa de revolução: braços no ar, pernas com molas, cartolinas vermelhas, abraços, arrastões e cânticos. Massas de gente e de coisas a criarem um feliz tumulto vestido de vermelho.
Continue a ler aqui (link) Plano Concreto, um excelente e apaixonado post do Manuel.
Continue a ler aqui (link) Plano Concreto, um excelente e apaixonado post do Manuel.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Noite de Luz
Assarapantado!
Ontem, por volta desta hora, chegava à fria e linda luz lisboeta. Dos trinta para os cinco (graus) em pouco menos de quarenta horas.
Na Portela o habitual caos desta época; gente, malas. Mais malas que gente.
Para não variar uma bagagem oversize não chega ao seu destino; e desta vez nem sei se algum dia chegará. É incrível como uma pessoa anda semanas pelo mundo fora sem atrasos nem desvios de qualquer ordem e assim que chega a Lisboa o caos é a regra; sempre. Que tristeza…
Assarapantado lá passei o dia e quando chega a hora de ver a Luz o dilúvio abraça o frio.
Quase três semanas de tronco nú, calções e havaianas. E agora? Botas, casacos, camisolas, impermeáveis e…, ir assim à chuva bíblica, ao frio polar. De mota, ver a Luz.
Dizem-me que torcedor é assim, sofredor. E lá vou eu.
Com uma moldura assim, simples, a minha visão da Noite de Luz de ontem é muito objectiva: foi apenas uma daquelas noites de futebol que daqui por muitos e muitos anos vamos recordar.
No mais, hoje há boas notícias: Lá pelas dezassete e quarenta e sete teremos o solstício de inverno. Que é como quem diz (para aqueles que como eu insistem em pensar positivo): a partir de amanhã os dias vão começar a crescer.
É só. Porque assarapantado contínuo.
[Já repararam bem na magnifica imagem que ilustra o post? Linda!]
Ontem, por volta desta hora, chegava à fria e linda luz lisboeta. Dos trinta para os cinco (graus) em pouco menos de quarenta horas.
Na Portela o habitual caos desta época; gente, malas. Mais malas que gente.
Para não variar uma bagagem oversize não chega ao seu destino; e desta vez nem sei se algum dia chegará. É incrível como uma pessoa anda semanas pelo mundo fora sem atrasos nem desvios de qualquer ordem e assim que chega a Lisboa o caos é a regra; sempre. Que tristeza…
Assarapantado lá passei o dia e quando chega a hora de ver a Luz o dilúvio abraça o frio.
Quase três semanas de tronco nú, calções e havaianas. E agora? Botas, casacos, camisolas, impermeáveis e…, ir assim à chuva bíblica, ao frio polar. De mota, ver a Luz.
Dizem-me que torcedor é assim, sofredor. E lá vou eu.
Com uma moldura assim, simples, a minha visão da Noite de Luz de ontem é muito objectiva: foi apenas uma daquelas noites de futebol que daqui por muitos e muitos anos vamos recordar.
No mais, hoje há boas notícias: Lá pelas dezassete e quarenta e sete teremos o solstício de inverno. Que é como quem diz (para aqueles que como eu insistem em pensar positivo): a partir de amanhã os dias vão começar a crescer.
É só. Porque assarapantado contínuo.
[Já repararam bem na magnifica imagem que ilustra o post? Linda!]
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Ha dias felizes
Ontem, surf ao entardecer em Kirra; hoje, surf ao amanhecer em Duranbah (para os menos atentos sao apenas dois dos quintais do novo campeao mundial de surf).
PS: Por falar em ondas..., algum tsunami tera levado para longe os meus caros amigos e colegas de blogue? Espero que esteja tudo bem!
PS: Por falar em ondas..., algum tsunami tera levado para longe os meus caros amigos e colegas de blogue? Espero que esteja tudo bem!
domingo, 13 de dezembro de 2009
Aqui estao 22 graus (na agua!)
La curei a depressao pos-whitsundays com alguns dias na Great Keppel Island; a questao e que voltei a ficar deprimido pos-Great Keppel Island; depressao curada hoje de manha com uma rica surfada nas marrecas de Sunshine Beach (e ver no mapa, sff) vizinha da charmosa Noosa Heads.
Aqui estao 22 graus na agua e mais uma bela meia duzia fora dela.
Aqui estao 22 graus na agua e mais uma bela meia duzia fora dela.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Das belas e tropicais terras da Rainha
Ora viva, pessoal trabalhador - desculpem se me enganei...
Ja faz mais de uma semana que terminou a rica vida-rica fria e humida neozelandesa e comecou a rica vida-pobre quente e humida australiana - caminha e comidinha no backpacker trocada por tenda e fast food.
Escrevo-vos essencialmente para contar que nestes ultimos dias descobri uma nova doenca chamada depressao pos-ferias-ainda-durante-as-ferias. De facto assim e quando abandonamos o veleiro que durante tres dias nos passeou por algumas das mais de setenta paradisiacas ilhas Whitsundays (ver aqui).
A questao e: havera algo mais belo e fascinante do que navegar a vela de ilha paradisiaca em ilha paradisiaca?
Sinceramente duvido..., ainda assim vou tentar descobrir durante a proxima semana e meia por esta tropical costa de Queensland abaixo.
Ja faz mais de uma semana que terminou a rica vida-rica fria e humida neozelandesa e comecou a rica vida-pobre quente e humida australiana - caminha e comidinha no backpacker trocada por tenda e fast food.
Escrevo-vos essencialmente para contar que nestes ultimos dias descobri uma nova doenca chamada depressao pos-ferias-ainda-durante-as-ferias. De facto assim e quando abandonamos o veleiro que durante tres dias nos passeou por algumas das mais de setenta paradisiacas ilhas Whitsundays (ver aqui).
A questao e: havera algo mais belo e fascinante do que navegar a vela de ilha paradisiaca em ilha paradisiaca?
Sinceramente duvido..., ainda assim vou tentar descobrir durante a proxima semana e meia por esta tropical costa de Queensland abaixo.
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