terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

O fogo de Arcádia ou um postal pós-modernissimo

Por vezes mantemo-nos demasiado tempo distraídos. Outras simplesmente deixamo-nos abraçar pelo bafo quente da preguiça e não queremos saber. É difícil dizer muito em poucas palavras. Falta-nos tempo para pensar. Viver. Sentir.
A melhor prova da morte do Rock é a sua sazonal ressurreição. Ora como fantasma atormentador de sonhos. Ora como anjo que embala com asas de morfeu.
A música para ser boa não tem necessariamente de ser diferente. E nem toda a música diferente é necessariamente boa.
Começo, apenas agora, a descobrir as sonoridades impares dos Arcade Fire. Um colectivo canadiano interdisciplinar que nos surpreende pela audácia, diferença e qualidade. Este power out que vos convido a ver e ouvir para alem de ser uma animação extraordinária de inspiração Burtoniana é um exemplo vivo de ressurreição; de guitarras aguçadas e melódicas como no tempo dos New Order e cordas adocicadamente acústicas a embalar os sentidos. Tudo numa dança explosiva de morte.
Metáfora da vida?



PSL

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