quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

quando o mar bate na rocha...

A vice-presidente do Clube de Campismo de Lisboa, que explora um parque de campismo em S. João da Caparica, perante o avanço do mar, que já destruiu parte do dique que separa aquele parque das águas, afirmou que nesse parque há pessoas e bens.
Um cidadão mais desatento olharia esta situação com algum espanto, porque é suposto que os bens nos parques de campismo sejam por natureza portáteis (do tipo, cabe numa mochila, ou - quanto muito - liga-se a autocaravana e segue-se estrada fora)...
Mas helas, a verdade é que aquilo é um parque formalmente de campismo: na verdade, assemelha-se mais a um bairro clandestino, com verdadeiras casas disfarçadas (por vezes) de tendas, com primeiras habitações próprias ou arrendadas, enfim, tudo menos um parque de campismo.
Daí a aflição daquela gente.
Resta saber se tal aflição é legítima...

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