Numa das biografias não autorizadas de José Mourinho, Patrick Barclay escreve que para o treinador do Chelsea, o jogo começa com as declarações feitas à comunicação social durante a semana, tem o seu epilogo naquela hora e meia dentro de campo, e apenas termina após as conferências de imprensa onde se comenta o jogo. Para Mourinho todos estes momentos fazem parte do jogo de futebol, jogando-se tanto ou mais fora do que se joga dentro do campo.
Quanto à nossa selecção, também não entro em “grupos corais”, nomeadamente, naquele que proclama uma vitoria do tamanho do mundo. Acho mesmo que a atitude foi parecida com a do aluno razoável que consegue ter um 13 ou 14 num exame escrito e pronto..., fica contente quando podia e devia fazer um pouco mais, porque sabe para tal, propondo-se a um exame de melhoria de nota. Aquela ponta de falta de atitude emergiu uma vez mais para desespero dos que como eu não se contentam em ficar apenas às portas do céu.
Ainda assim, o Alemanha 2006, será para sempre recordado, pela prestação de Portugal. Mas também pelos desaires Sul Americanos, pelo gordo Ronaldo e pela fraude Ronaldinho, por aquele momento-obra-prima de Maxi Rodrigues contra o México. Pela vitoria Italiana e pela cabeçada de Zinedine Zidane.
PSL
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