Com este capítulo da eterna crise Lusitânia, iniciado no “longínquo” ano de 2007 mas só efetivamente sentida pela maioria já nesta década, algumas coisas se perderam pelo caminho.
Uma delas foi a noção de qualidade. Na comida, na bebida, na arte e na tecnologia. E até, quem sabe, na vida social…, nas amizades e não só.
Avante…, hoje, com menos ou mais dificuldades, vivemos todos contentes no império low cost, sem sequer dar conta que o “gourmet” e o “premium” de hoje eram, afinal, o dia-a-dia de antes.
Nalguma tecnologia isso é absolutamente evidente. Há quinze, vinte anos, qualquer um de nós procurava avidamente a melhor televisão, o melhor leitor DVD, o melhor sistema de áudio e pagava por isso. Passados anos e anos continuamos agarrados a tecnologia que nos parece ter custado uma fortuna mas…, tecnologia essa infinitamente obsoleta nos dias de hoje.
A boa notícia é que não tem necessariamente de ser assim…
Nos últimos meses dei conta que tinha de mudar de televisão…, mas porquê se aquela que lá estava em casa era tão boa, foi tão cara e trabalhava tão bem? - como somos conservadores…
Na verdade eu queria apenas um ecrã maior e melhor, onde pudesse ver uma ou outra serie com melhor imagem e tirar partido dos canais HD, por exemplo.
O que eu não sabia, ao comprar uma televisão nova, é que iria ser rapidamente apresentado ao admirável mundo novo do “IMAX 3D caseiro” se…, bem…, se isso for possível.
[…, a resposta à pergunta formulada lá em cima fica para depois…, há que fazer render a fúria]
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