Desde 1904…, cento e oito anos de Glória…, rumo à eternidade. Parabéns, Sport Lisboa e Benfica. O AMOR da nossa vida!
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Campo Contra Campo (CLXVI)
Hugo, ****
Hoje temos Óscares; em bom rigor hoje não, mas sim na próxima madrugada (link). Goste-se ou não da cerimónia e de tudo o que a envolve, este é sempre um momento altíssimo para todos aqueles que gostam de cinema. É assim todos os anos por esta altura: dilema…, ficar ou não ficar acordado para ver “aquilo”…?
Este ano tive oportunidade de ver a grande maioria das fitas em competição. Faltava-me Hugo. Hugo é um filme emocionante e uma magnífica homenagem às origens do cinema e a um dos seus “founding fathers”, o pioneiro genial Georges Méliès. Mas é igualmente um filme demasiadamente lamechas e aparvalhadamente previsível - chega a tornar-se aborrecido - na sua “primeira parte”, onde se conta a “história” do menino Hugo.
Hugo acaba por ser filme algo “desequilibrado” – compreendo perfeitamente algumas críticas de que é alvo – quando tinha tudo para ser um monumento para a eternidade. E depois…, lá vem o 3-D. Aqui, até se compreende que Martin Scorsese queira usa-lo para homenagear um visionário como foi Méliès mas, uma vez mais, o espectador (quase) só sai a perder, parte da essência do cinema desvanecesse e os bolsos ficam um pouco mais vazios. Uma última nota para as duas grandiosas sequências, de abertura e epilogo, que Scorsese assina na perfeição.
De regresso às estatuetas douradas…, Hugo será, provavelmente, o grande vencedor da próxima madrugada. Curiosamente, o seu grande oponente será “O Artista” (link). Curiosamente porque não deixa de ser assinalável a forma como é possível homenagear a maravilhosa Sétima Arte de duas formas tão distintas, quase antagónicas. É também esta a riqueza desta magia contemporânea chamada Cinema.
…acho que me vou esforçar por ficar acordado até mais tarde esta noite.
Hoje temos Óscares; em bom rigor hoje não, mas sim na próxima madrugada (link). Goste-se ou não da cerimónia e de tudo o que a envolve, este é sempre um momento altíssimo para todos aqueles que gostam de cinema. É assim todos os anos por esta altura: dilema…, ficar ou não ficar acordado para ver “aquilo”…?
Este ano tive oportunidade de ver a grande maioria das fitas em competição. Faltava-me Hugo. Hugo é um filme emocionante e uma magnífica homenagem às origens do cinema e a um dos seus “founding fathers”, o pioneiro genial Georges Méliès. Mas é igualmente um filme demasiadamente lamechas e aparvalhadamente previsível - chega a tornar-se aborrecido - na sua “primeira parte”, onde se conta a “história” do menino Hugo.
Hugo acaba por ser filme algo “desequilibrado” – compreendo perfeitamente algumas críticas de que é alvo – quando tinha tudo para ser um monumento para a eternidade. E depois…, lá vem o 3-D. Aqui, até se compreende que Martin Scorsese queira usa-lo para homenagear um visionário como foi Méliès mas, uma vez mais, o espectador (quase) só sai a perder, parte da essência do cinema desvanecesse e os bolsos ficam um pouco mais vazios. Uma última nota para as duas grandiosas sequências, de abertura e epilogo, que Scorsese assina na perfeição.
De regresso às estatuetas douradas…, Hugo será, provavelmente, o grande vencedor da próxima madrugada. Curiosamente, o seu grande oponente será “O Artista” (link). Curiosamente porque não deixa de ser assinalável a forma como é possível homenagear a maravilhosa Sétima Arte de duas formas tão distintas, quase antagónicas. É também esta a riqueza desta magia contemporânea chamada Cinema.
…acho que me vou esforçar por ficar acordado até mais tarde esta noite.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
SAL - Surf At Lisbon Film Fest
Esta imagem…
Confesso que um dia sonhei (sonhar, sonhar, ou seja a dormir) com ondas perfeitas na zona da antiga Expo 98, junto ao Oceanário; depois, outro dia (não sei quando) sonhei com algo parecido ao que surge nesta imagem: ondas perfeitas junto ao Cais da Colunas. São sonhos de quem tem alma salgada e, de vez em quando, dá com uma pequena guelra a querer nascer, algures num qualquer canto mais ou menos obscuro do seu corpo.
Também – há muitos anos atrás - sonhei, aqui de olhos bem abertos, com um Festival de Cinema em Lisboa. O tempo passou e, assim de cabeça, hoje temos o Indie, o Doc, o Monstra, o MotelLx e aquele dos “viados” e das fufas com um nome esquisito que agora não me lembro. É isto…, não há fome que não resulte em fartura e, entre o muito bom e o muito mau, cinema festivaleiro é o que sobra em Lisboa.
Agora, anuncia-se para Junho o SAL, Surf At Lisbon Film Fest (link). Excelente ideia. Se Lisboa tinha tudo para ser um Festival de Cinema, Lisboa tudo tem para ter um “Surf Film Festival”. Mas…, deseja-se, desde logo, que os seus organizadores interpretem o termo “surf” num sentido lacto e não apenas como sinonimo de “rapazes e raparigas que sempre em pé espumam nas ondas”. E deseja-se ainda (assim de repente) que nesta festa não falte: "Big Wednesday", “Point Break”, “Chasing Dora”, “Bustin' Down the Door” e “Surf's up” em versão original - tudo filmes que já vi mas gostava muito de ver em sala.
Acho que não é pedir muito…
Confesso que um dia sonhei (sonhar, sonhar, ou seja a dormir) com ondas perfeitas na zona da antiga Expo 98, junto ao Oceanário; depois, outro dia (não sei quando) sonhei com algo parecido ao que surge nesta imagem: ondas perfeitas junto ao Cais da Colunas. São sonhos de quem tem alma salgada e, de vez em quando, dá com uma pequena guelra a querer nascer, algures num qualquer canto mais ou menos obscuro do seu corpo.
Também – há muitos anos atrás - sonhei, aqui de olhos bem abertos, com um Festival de Cinema em Lisboa. O tempo passou e, assim de cabeça, hoje temos o Indie, o Doc, o Monstra, o MotelLx e aquele dos “viados” e das fufas com um nome esquisito que agora não me lembro. É isto…, não há fome que não resulte em fartura e, entre o muito bom e o muito mau, cinema festivaleiro é o que sobra em Lisboa.
Agora, anuncia-se para Junho o SAL, Surf At Lisbon Film Fest (link). Excelente ideia. Se Lisboa tinha tudo para ser um Festival de Cinema, Lisboa tudo tem para ter um “Surf Film Festival”. Mas…, deseja-se, desde logo, que os seus organizadores interpretem o termo “surf” num sentido lacto e não apenas como sinonimo de “rapazes e raparigas que sempre em pé espumam nas ondas”. E deseja-se ainda (assim de repente) que nesta festa não falte: "Big Wednesday", “Point Break”, “Chasing Dora”, “Bustin' Down the Door” e “Surf's up” em versão original - tudo filmes que já vi mas gostava muito de ver em sala.
Acho que não é pedir muito…
SAL | Surf At Lisbon Film Fest from SAL | SURF AT LISBON FILM FEST on Vimeo.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Será Carnaval e eu não terei dado conta?
Diz que agora (link) somos obrigados a ficar doentes pelo menos uma vez de três em três anos. Coisas modernas…
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
O Porto é isto
Dois momentos absolutamente notaveis.
Este, recente (link): "Mal começou o jogo, vimos miúdos, sentados nas áreas executivas a copiarem o resto do estádio. Foi horrível. Não entendo como o Porto pode reivindicar que não houve insultos racistas aos jogadores. É uma piada absoluta.".
Outro, nem tanto.
Mas…, cuidado, não se iludam; sei, de fonte segura, que a criança não está a insultar ninguém…, apenas gritava: “tenho fome de fruta, fome de fruta, fome de fruta (…)” – ora vejam lá com atenção.
Este, recente (link): "Mal começou o jogo, vimos miúdos, sentados nas áreas executivas a copiarem o resto do estádio. Foi horrível. Não entendo como o Porto pode reivindicar que não houve insultos racistas aos jogadores. É uma piada absoluta.".
Outro, nem tanto.
Mas…, cuidado, não se iludam; sei, de fonte segura, que a criança não está a insultar ninguém…, apenas gritava: “tenho fome de fruta, fome de fruta, fome de fruta (…)” – ora vejam lá com atenção.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Campo Contra Campo (CLXV)
The Iron Lady - A Dama de Ferro, *****
O facto de “A Dama de Ferro” não estar nomeado para o Óscar de Melhor Filme, nem Phyllida Lloyd para o de Melhor Realizador dirá, provavelmente, muito sobre a edição deste ano das estatuetas douradas.
Filmado em movimento perpétuo de “flashback” e “flash forwards” – mas sem que nunca o espectador perca o fio à meada - “The Iron Lady” não é apenas um filme espantoso mas também um documento magnifico para compreender boa parte do século XX politico europeu.
E depois há Meryl Streep tão perfeita, tão perfeita que facilmente nos confunde - onde acabará a criador e começará a criatura? Um Óscar é pouquíssimo para Streep; talvez dez fosse justo, um por cada dez minutos que o filme tem.
Sim, “A Dama de Ferro” é uma magnífica obra-prima. Lamento que a Academia não tenha a mesma opinião.
O facto de “A Dama de Ferro” não estar nomeado para o Óscar de Melhor Filme, nem Phyllida Lloyd para o de Melhor Realizador dirá, provavelmente, muito sobre a edição deste ano das estatuetas douradas.
Filmado em movimento perpétuo de “flashback” e “flash forwards” – mas sem que nunca o espectador perca o fio à meada - “The Iron Lady” não é apenas um filme espantoso mas também um documento magnifico para compreender boa parte do século XX politico europeu.
E depois há Meryl Streep tão perfeita, tão perfeita que facilmente nos confunde - onde acabará a criador e começará a criatura? Um Óscar é pouquíssimo para Streep; talvez dez fosse justo, um por cada dez minutos que o filme tem.
Sim, “A Dama de Ferro” é uma magnífica obra-prima. Lamento que a Academia não tenha a mesma opinião.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XLIII)
Goste-se ou não Romain Gavras continua a assinar pequenas obras-primas na margem dos videoclips. Desta vez volta a “usar” a poderosa MIA e recupera os outrora famosos cascadors. Mistura tudo, usa como cenário um qualquer “mundo” árabe e tomem lá disto. Quase dez milhões de visitas em pouco mais de quinze dias…
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
2012 World Press Photo
Abanar a anca cinco minutos por dia nem sabe o bem que lhe fazia (XLII)
Da Nova Zelândia não vem vento nem casamento. Mas vem mais do que Kiwis.
Vem esta senhora, por exemplo, para voltar a dar musica a este blogue que.., coitado, bem precisa.
Vem esta senhora, por exemplo, para voltar a dar musica a este blogue que.., coitado, bem precisa.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Pieguice e companhia
Este texto de Pedro Lomba no Público de hoje é absolutamente brilhante. Deve ser lido por todos (…clicar para aumentar, por favor).
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Varias provas de como somos mesmo piegas
Pedro Passos Coelho chamou "piegas" aos tugas (link). A oposição não tardou em lhe dar razão...
Piegas 1: Louçã diz que Passos Coelho insultou portugueses de "piegas".
Piegas 2: PS: Passos quer "flagelar" os portugueses.
Piegas 3: "O primeiro-ministro está muito mal informado sobre o que são os portugueses"
Piegas 4: PS: «Não é próprio de um PM chamar piegas ao seu povo»
...e por ai fora. Piegas!
Piegas 1: Louçã diz que Passos Coelho insultou portugueses de "piegas".
Piegas 2: PS: Passos quer "flagelar" os portugueses.
Piegas 3: "O primeiro-ministro está muito mal informado sobre o que são os portugueses"
Piegas 4: PS: «Não é próprio de um PM chamar piegas ao seu povo»
...e por ai fora. Piegas!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Dos analfabetos que nos governam
O Kuwait não é uma República (graças a Alá) mas sim uma Monarquia Constitucional; em caso de dúvida bastaria ter consultado a Wikipédia (link).
Madonna no Super Bowl
Nunca perdi (e provavelmente nunca perderei) um minuto da minha vida com esse programa de televisão a que chamam final de um campeonato qualquer de futebol americano - só o nome “futebol americano” arrepia. Bem podem vir dizer que é pop e tal; e faz parte da cultura que domina a nossa Sociedade Ocidental. Comigo não têm sorte nenhuma. Se aquilo domina a nossa cultura enquanto Sociedade então eu sou aborígene.
Mas…, há sempre um mas. Mas…, aquele intervalo musical sim. É icónico. E não pode ser ignorado.
Este ano Madonna foi a escolhida. E..., estou sem palavras. Esta miúda de mais de cinquenta anos, numa forma exemplar, oferece um show – como diria o outro – colossal!
Convido-vos a perderem dez minutinhos das vossas vidas para apreciarem isto. E se quiseram podem ver mais de uma vez que não pagam mais por isso.
Mas…, há sempre um mas. Mas…, aquele intervalo musical sim. É icónico. E não pode ser ignorado.
Este ano Madonna foi a escolhida. E..., estou sem palavras. Esta miúda de mais de cinquenta anos, numa forma exemplar, oferece um show – como diria o outro – colossal!
Convido-vos a perderem dez minutinhos das vossas vidas para apreciarem isto. E se quiseram podem ver mais de uma vez que não pagam mais por isso.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Campo Contra Campo (CLXIV)
The Artist – O Artista, ****
Um filme a preto e branco, “mudo”, vence prémios por onde passa e assume-se como um dos favoritos na corrida aos Oscars deste ano. É o que basta para “O Artista” se assumir como uma das grandes surpresas cinematográficas dos últimos anos. “Uma carta de amor ao cinema” lê-se amiúde por ai quando se fala deste artista. Será?
Bem, desde logo à que sublinhar que um filme sem diálogos não é um filme mudo. O filme é sonoro, a música, por vezes excelente, está lá e ouve-se bem. Logo não estamos, felizmente, perante um filme mudo. Depois temos um argumento genial que vai buscar múltiplos elementos da história do cinema de onde se destaca o drama do advento do sonoro e o fim abrupto e trágico da carreira de algumas estrelas da época.
Tudo magnifico não fosse alguma preguiça cinematográfica em fazer melhor com a câmara; digo preguiça pois há alguns planos geniais mas que não encontram repetição na banalidade de outras cenas.
Pela surpresa mas também, definitivamente, por muito do que o filme é em si mesmo “O Artista” é bem capaz de arrebatar muitos dos prémios para que vai nomeado na corrida aos Oscars. O que não deixa de ser uma enorme lição para uma industria que supõem estar o sucesso (e o dinheiro) no fogo de artificio dos efeitos especiais e na patetice do 3-D.
Um filme a preto e branco, “mudo”, vence prémios por onde passa e assume-se como um dos favoritos na corrida aos Oscars deste ano. É o que basta para “O Artista” se assumir como uma das grandes surpresas cinematográficas dos últimos anos. “Uma carta de amor ao cinema” lê-se amiúde por ai quando se fala deste artista. Será?
Bem, desde logo à que sublinhar que um filme sem diálogos não é um filme mudo. O filme é sonoro, a música, por vezes excelente, está lá e ouve-se bem. Logo não estamos, felizmente, perante um filme mudo. Depois temos um argumento genial que vai buscar múltiplos elementos da história do cinema de onde se destaca o drama do advento do sonoro e o fim abrupto e trágico da carreira de algumas estrelas da época.
Tudo magnifico não fosse alguma preguiça cinematográfica em fazer melhor com a câmara; digo preguiça pois há alguns planos geniais mas que não encontram repetição na banalidade de outras cenas.
Pela surpresa mas também, definitivamente, por muito do que o filme é em si mesmo “O Artista” é bem capaz de arrebatar muitos dos prémios para que vai nomeado na corrida aos Oscars. O que não deixa de ser uma enorme lição para uma industria que supõem estar o sucesso (e o dinheiro) no fogo de artificio dos efeitos especiais e na patetice do 3-D.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
"Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia"
Vivemos dias dificeis. Todos o sabemos. Mas isso não serve nem chega. Se a resignação é inútil, a indignação sem objectivo não é um valor em si. É tempo de fazer. É tempo de escolher como fazer.
Fazer o diagnóstico das nossas fraquezas é fácil e não é mais do que reiterar o óbvio ululante. Dar uma esperança real é o mais dificil: perante o preocupante enfraquecer das estruturas democráticas; a visível delapidação dos valores morais na política; o estado caótico da nossa justiça e a sua aparente dependência das mais diversas forças de influência; e finalmente (e provavelmente o mais importante) uma ameaça de perda de soberania - os portugueses não têm razões para confiar no seu futuro.
Nós, cidadãos portugueses, com as mesmas preocupações com que todos vivemos, queremos dizer: há alternativa. Há soluções que contêm valores. É isso que nos une. É isso que nos move. É isso que propomos.
Perante um regime em liberdade mas em que a verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de Estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido, zelado e velado por um chefe de Estado eleito pela história. Alguém que, ao olhar para trás, perceba as pegadas históricas e que nos diga de onde viemos. Alguém que, ao olhar para a frente, veja uma continuidade e não uma ruptura episódica, ditada por interesses partidários presos apenas ao espírito do tempo. Alguém que una e não exclua. Um Chefe de Estado que esteja ao serviço da Nação e que não se sirva dela. Portugal precisa de uma Monarquia. Portugal precisa de um Rei.
Nós, democratas de sempre, apelamos a uma séria discussão em torno da nossa chefia de Estado. Apelamos a que exista uma mobilização da sociedade civil em torno do debate sobre o regime que, há uma centena de anos, foi imposto ao nosso povo pela lei das armas e precedido de um grave homicídio, que nunca foi julgado. Democratas de sempre, não aceitamos que uma chefia de Estado se legitime na espuma de dogmas passados e vontades impostas, em que ao povo português continue a ser negada a possibilidade de escolher um futuro possível e digno. A razão democrática e a justiça histórica abona a favor dos nossos príncipios. Da nossa verdade.
Acreditamos que o Senhor D. Duarte de Bragança - único e legítimo pretendente ao trono português - poderá dignificar a chefia de Estado portuguesa. Pela história que representa e que nos une. Pela liberdade que garante a ausência total de facturas a qualquer eleitorado ou clientela.
Nós, mulheres e homens livres, empenhados cidadãos portugueses, das mais diversas tendências políticas e partidárias, com os mais diversos credos religiosos, decidimos dar mais este passo para que esta esperança se realize. Acreditar que temos uma agenda ideológica seria negar a independência que nos junta em torno de uma chefia de Estado. Que nos une pela diversidade e não pela opinião política. A política é uma coisa, o Rei é outra. Esta é a questão.
Portugal só poderá ser universal se as instituições mantiverem a credibilidade histórica.
Nós, monárquicos, portugueses e democratas de sempre não desistimos de Portugal.
Assinam:
Gonçalo Ribeiro Telles...e muitos mais.
Eu, aqui, também assino!
Fazer o diagnóstico das nossas fraquezas é fácil e não é mais do que reiterar o óbvio ululante. Dar uma esperança real é o mais dificil: perante o preocupante enfraquecer das estruturas democráticas; a visível delapidação dos valores morais na política; o estado caótico da nossa justiça e a sua aparente dependência das mais diversas forças de influência; e finalmente (e provavelmente o mais importante) uma ameaça de perda de soberania - os portugueses não têm razões para confiar no seu futuro.
Nós, cidadãos portugueses, com as mesmas preocupações com que todos vivemos, queremos dizer: há alternativa. Há soluções que contêm valores. É isso que nos une. É isso que nos move. É isso que propomos.
Perante um regime em liberdade mas em que a verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de Estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido, zelado e velado por um chefe de Estado eleito pela história. Alguém que, ao olhar para trás, perceba as pegadas históricas e que nos diga de onde viemos. Alguém que, ao olhar para a frente, veja uma continuidade e não uma ruptura episódica, ditada por interesses partidários presos apenas ao espírito do tempo. Alguém que una e não exclua. Um Chefe de Estado que esteja ao serviço da Nação e que não se sirva dela. Portugal precisa de uma Monarquia. Portugal precisa de um Rei.
Nós, democratas de sempre, apelamos a uma séria discussão em torno da nossa chefia de Estado. Apelamos a que exista uma mobilização da sociedade civil em torno do debate sobre o regime que, há uma centena de anos, foi imposto ao nosso povo pela lei das armas e precedido de um grave homicídio, que nunca foi julgado. Democratas de sempre, não aceitamos que uma chefia de Estado se legitime na espuma de dogmas passados e vontades impostas, em que ao povo português continue a ser negada a possibilidade de escolher um futuro possível e digno. A razão democrática e a justiça histórica abona a favor dos nossos príncipios. Da nossa verdade.
Acreditamos que o Senhor D. Duarte de Bragança - único e legítimo pretendente ao trono português - poderá dignificar a chefia de Estado portuguesa. Pela história que representa e que nos une. Pela liberdade que garante a ausência total de facturas a qualquer eleitorado ou clientela.
Nós, mulheres e homens livres, empenhados cidadãos portugueses, das mais diversas tendências políticas e partidárias, com os mais diversos credos religiosos, decidimos dar mais este passo para que esta esperança se realize. Acreditar que temos uma agenda ideológica seria negar a independência que nos junta em torno de uma chefia de Estado. Que nos une pela diversidade e não pela opinião política. A política é uma coisa, o Rei é outra. Esta é a questão.
Portugal só poderá ser universal se as instituições mantiverem a credibilidade histórica.
Nós, monárquicos, portugueses e democratas de sempre não desistimos de Portugal.
Assinam:
Gonçalo Ribeiro Telles...e muitos mais.
Eu, aqui, também assino!
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