terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ainda o Derby

“Quem não esteve num peão não me fale em condições boas ou más”. E é bem certo…
A frase não é minha mas sim da Marta, que esteve no jogo do passado sábado à noite e pública aqui (link) e aqui (link) dois magníficos relatos (ainda por cima no feminino) do que viu e sentiu do “outro lado da barricada”.

A certa altura a Marta diz também…, “sempre houve inconsequentes, bem sei, mas antes havia quem pusesse mão nisto, havia os que a certa altura diriam “Já chega” agora os inconsequentes parecem-me em maior número”. Acho que este é o sentimento dominante que resulta, não apenas do pós-jogo, mas sim de toda a polémica estéril e desnecessária em redor do novo “sector visitante” do Estádio da Luz.

domingo, 27 de novembro de 2011

Benfica Sporting

Mais uma vez estive hoje no Estádio da Luz.
Pela primeira vez, no caminho de casa para o Estádio (moro a 15 minutos a pé do Estádio da Luz e do de Alvalade), fui abordado por elementos de uma claque de um clube rival, da Juventude Leonina.
Nós éramos dois e "eles" cinco. Implicaram com a minha camisola do Benfica e puxaram-na
(é bonita eu sei). Libertei-me e prossegui o meu caminho, interrogando-me por que razão os agentes da polícia que estavam a 50 metros de distância fizeram de conta que não tinham visto nada...

Quanto ao jogo, o costume: o Benfica a jogar e a marcar, o Sporting a levar duas bolas no barrote e em superioridade numérica.
No fim, uma grande vitória do Benfica e o sector onde estavam os dirigentes do Sporting incendiado...

Enfim...

Delicioso


Obrigado lagartos ridículos e imbecis por terem materializado hoje a velha expressão "INFERNO DA LUZ", tornando assim ainda mais inesquecível esta magnifica noite. "Con perdón de las damas, que la chupen y que la siguen chupando". VIVÓ BENFICA!!!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Um novo rumo

Este é o momento de mobilizar os cidadãos de esquerda que se revêem na justiça social e no aprofundamento democrático como forma de combater a crise.
Não podemos assistir impávidos à escalada da anarquia financeira internacional e ao desmantelamento dos estados que colocam em causa a sobrevivência da União Europeia.
A UE acordou tarde para a resolução da crise monetária, financeira e política em que está mergulhada. Porém, sem a resolução política dos problemas europeus, dificilmente Portugal e os outros Estados retomarão o caminho de progresso e coesão social. É preciso encontrar um novo paradigma para a UE.
As correntes trabalhistas, socialistas e sociais-democratas adeptas da 3ª via, bem como a democracia cristã, foram colonizadas na viragem do século pelo situacionismo neo-liberal.
Num momento tão grave como este, é decisivo promover a reconciliação dos cidadãos com a política, clarificar o papel dos poderes públicos e do Estado que deverá estar ao serviço exclusivo do interesse geral.
Os obscuros jogos do capital podem fazer desaparecer a própria democracia, como reconheceu a Igreja. Com efeito, a destruição e o caos que os mercados financeiros mundiais têm produzido nos últimos tempos são inquietantes para a liberdade e a democracia. O recente recurso a governos tecnocratas na Grécia e na Itália exemplifica os perigos que alguns regimes democráticos podem correr na actual emergência. Ora a UE só se pode fazer e refazer assente na legitimidade e na força da soberania popular e do regular funcionamento das instituições democráticas.
Não podemos saudar democraticamente a chamada “rua árabe” e temer as nossas próprias ruas e praças. Até porque há muita gente aflita entre nós: os desempregados desamparados, a velhice digna ameaçada, os trabalhadores cada vez mais precários, a juventude sem perspectivas e empurrada para emigrar. Toda essa multidão de aflitos e de indignados espera uma alternativa inovadora que só a esquerda democrática pode oferecer.
Em termos mais concretos, temos de denunciar a imposição da política de privatizações a efectuar num calendário adverso e que não percebe que certas empresas públicas têm uma importância estratégica fundamental para a soberania. Da mesma maneira, o recuo civilizacional na prestação de serviços públicos essenciais, em particular na saúde, educação, protecção social e dignidade no trabalho é inaceitável. Pugnamos ainda pela defesa do ambiente que tanto tem sido descurado.
Os signatários opõem-se a políticas de austeridade que acrescentem desemprego e recessão, sufocando a recuperação da economia.
Nesse sentido, apelamos à participação política e cívica dos cidadãos que se revêem nestes ideais, e à sua mobilização na construção de um novo paradigma.
Manifesto "Um novo Rumo"

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ali ao lado

«Mais uma vez um partido do socialismo democrático imolou-se no altar das medidas adversas e seguiu um guião que não era o seu à partida. Mesmo assim o PSOE não deixa a Espanha em pior situação europeia do que a Grécia da Nova Democracia, ou a Itália de Berlusconi.»

domingo, 20 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Convosco só mesmo a ignorância - 2ª parte

Educação. “O grande projecto do Governo” e “a grande batalha de Portugal”, para José Sócrates. A “paixão” de António Guterres.
É isto…

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Convosco só mesmo a ignorância

Mesmo descontado o que há a descontar nestes habituais números de “apanhados” o trabalho da Sábado (link) não se apresenta apenas como vergonhoso. Estas imagens vão para lá da vergonha. São ultrajantes.

Ando eu, indirectamente, com os meus impostos a financiar a educação desta gente. Andam os pais, directamente, sabe Deus com que sacrifícios, a trabalhar para “educar” estes imbecis. Esperam vocês que seja esta geração – não é rasca muito menos está à rasca, simplesmente estúpida – a pagar a nossa reforma?

Calma..., há mais culpados. Fica assim, ainda, à vista duas décadas de educação “socialista, laica e republicana”. A Educação era a Paixão de António Guterres, recordam-se? A Educação era a Prioridade de Sócrates, dos seus “Magalhães” e das suas tropelias de menino mimado.

É este o resultado…

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Onde está o funcionário público?...

…Onde está a austeridade! E é vê-los desesperados a fugirem deste policy virus como outrora se fugia da PIDE. Hoje, os militares dizem publica e convictamente que não são funcionários públicos, os juízes dizem que não são funcionários públicos, os funcionários parlamentares argumentam sempre que podem que têm um estatuto diferente dos funcionários públicos, os professores universitários não são funcionários públicos sempre que não há interesse, o próprio actual secretário de estado da administração pública, trabalhador do Banco de Portugal, num evento académico, apresentou-se desde logo como alguém que não pertencia à função pública… face ao exposto, é legítimo perguntarmo-nos onde, que raio, se pode encontrar um funcionário público?

A resposta pode ser simples: em lado nenhum! Porque a expressão “funcionário público” foi morta pela lei fundamental portuguesa na revisão constitucional de 1982, ao mudar a expressão ‘funcionários e agentes do Estado e das demais entidades públicas’, constante do primitivo artigo 270.º, n.º 1, para ‘trabalhadores da Administração Pública e demais agentes do Estado e outras entidades públicas’, do novo artigo 269.º. O objectivo era duplo: acabar com a redução do “funcionário público” a um mero elemento integrante do aparelho administrativo sem “igualdade laboral”, por um lado, e de abranger o sentido amplo da expressão material de “trabalhador”, substituindo-se assim o conformador critério orgânico-formal, pelo critério material-funcional, embora ambos tutelados por direitos e deveres, gerais e especiais, por outro.

A extrema-unção da expressão e significado de “funcionário público” foi dada em 2008, pela denominada LVCR (o Código do Trabalho do sector público), que veio matar de vez as réstias discursivas e interpretativas deste conceito jurídico (ainda avulso em algumas leis e regulamentos, embora sempre bem actualizados e assimilados há muito pela jurisprudência constitucional).

E o que mudou com a LVCR? Várias coisas, mas destaco estas: primeiro (abordagem jurídico-funcional), quem trabalha no Estado é “trabalhador que exerce funções públicas”, independentemente da modalidade de vinculação ou da relação jurídica de emprego público (nomeação, contrato, comissão de serviço tarefa, avença, etc); segundo (abordagem subjectiva), dentre estes trabalhadores há “funções” que têm leis especiais, mas mesmo estas estão sujeitas a certos princípios basilares da LVCR, incluindo os trabalhadores (as leis que lhe são aplicáveis) do sector empresarial do estado; terceiro (abordagem objectiva), todos os serviços e organismos da administração directa (por ex.: ministérios), indirecta (v.g., institutos públicos), regional, autárquica, serviços e órgãos de apoio aos demais órgãos de soberania (Presidente da República, Assembleia da República, tribunais, Ministério Público, autoridades independentes, etc.).

Ou seja, a dúvida instalada versa mais sobre a distinção entre função pública e funções públicas, do que propriamente sobre quem é “funcionário público”, pois estes extinguiram-se! A admitir-se a gíria da expressão, à força ou por simplificação, então “funcionário público” hoje é quem “exerce funções públicas”, que para além do suporte literal, tem apoio jurídico. Se se quiser abusar das interpretações do actual “conteúdo” da expressão outrora “funcionário público”, então os corpos profissionais que mais dela se aproximam são precisamente os militares, juízes, funcionários do Banco Portugal e afins, cujos estatutos laborais especiais são do que há mais próximo do regime do antigo “funcionalismo público”, maxime com a manutenção generalizada da vinculação de “nomeação definitiva”, não fazendo, pois, parte dos cerca de 400.000 “ex-funcionários” que passaram a “contratados” em 2009! Curioso, não?

Traduzindo, grosso modo, se se quiser encontrar regime de função pública à antiga, tem de se procurar nos tribunais, nas forças armadas, nas polícias ou inspecções, porque dois terços dos trabalhadores do Estado são trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas! Se se é tão “rigoroso” para as expressões antigas, então que não se perca o sentido actual, ou pelo menos o mais próximo. Aqueles que se dizem não ser “funcionários públicos”, já agora, que não se esqueçam de também referirem que não são “funcionários públicos” para efeitos de dependência orçamental, segurança no emprego, regime da duração semanal do trabalho, disciplina deontológica e dos deveres laborais, regime de protecção e benefícios sociais (ADSE, CGA), etc, pois não se pode fazer depender a submissão laboral ao regime das funções públicas dos interesses à la carte dos corpos “especiais” da função pública. A lei laboral não é uma lei do consumidor.

Concluindo, nas relações de trabalho do Estado, jurídico-formalmente, o conceito de funcionário público morreu, não existe. E o sentido actual de “função pública” (separado do originário função da administração pública) só é distinguível, em rigor, da expressão “função política”, dada a prevalência do critério material-funcional, com suporte jurídico-formal. E convém recordar que também já não se pode dizer que existe uma só administração pública, há várias, algo reconhecido pelo actual estado e por toda a União Europeia e demais instituições internacionais, sobretudo na área laboral pública. O Banco de Portugal sabe disto muito bem, pois está incluído nelas, como bem assume em todos os relatórios económicos que produz. Rejeitar a própria identidade para não sofrer as consequências da sua pertença, lembra-me certas personagens bíblicas, mas mesmo nos idos antigos austeridade não era necessariamente antónimo de seriedade ou de ilegalidade.

O que é isto?

It´s a bird...?





It´s a plane...?

domingo, 13 de novembro de 2011

Campo Contra Campo (CLXIII)

Sangue do meu Sangue, *****

Minha culpa, minha tão grande culpa…, onde terei eu andado para só agora ter tomado contacto com a obra de João Canijo? A ver filmezecos menores dos Woody Allen’s desta vidinha…, pois…

Era capaz de estar uma tarde inteira a escrever sobre este filme. E se calhar ainda era pouco.

O filme de Canijo é desde logo um fresco monumental sobre as condições de vida da maioria dos portugueses nos dias que correm. Cuidado…, o Bairro Padre Cruz onde o filme é levado a cabo não é um esconso arredor de Lisboa. Não, o Bairro Padre Cruz é Lisboa. Limítrofe é certo, mas ainda Lisboa. Como a Mouraria é Lisboa, a Graça, a Bica e a Madragoa. As Galinheiras, a Pontinha, a Encarnação, o Alto do Pina. Lisboa não são, apenas, as suas Avenidas Novas, Telheiras e a sua Alta. Lisboa é o filme de Canijo. Portugal é aquilo. E não é preciso ir muito longe, para o país real como nos áureos tempos do Cavaquismo se sublinhava, para nos encontrarmos com as zonas de pobreza. Hoje somos e seremos todos pobres. Uns mais outros menos, certamente, mas…, todos pobres.

Depois há a cinematografia. Canijo tem aquele dom – um deles – que define os grandes autores de Cinema. Filmar onde não há espaço, dizer muito em tão poucas frames. E aqui o trabalho do realizador português é surpreendentemente magnífico ao colocar amiúde dois planos de acção – não sei se será este o termo técnico adequado – numa espécie de “split de um plano só” – aqui comecei mesmo a inventar termos… Dois ou três planos? Três, não nos esqueçamos das paredes “de papel”, os velhos (abandonados?) vizinhos que nunca se calam…, até as badaladas do relógio da igreja local contam.

Há tanto, tanto cinema num só filme de Canijo. As personagens, as interpretações, a direcção artística. Porra…, que grande filme. Obra-prima, sem dúvida. Deve ser visto por todos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O “momento Madeleine McCann” do surf em Portugal

Um dia desapareceu uma criança no Algarve. Nunca sabendo muito bem porquê a Sky News decidiu colocar o facto em “Breaking News”. O deprimente espectáculo que se seguiu é por demais conhecido de todos. Entre outras coisas mais, nunca ficámos a compreender por que é raio foi aquela criancinha lançada às feras do “Breaking News”, e não outra qualquer das milhares que desaparecem todos os anos por esse mundo fora.

Um destes dias – ainda ninguém compreendeu muito bem quando – um surfista de ondas grandes que está de viagem a Portugal, surfou uma onda gigante na Nazaré. Ontem na longínqua redacção do canal norte-americano de deporto ESPN decidiram colocar as imagens do momento no ar acompanhadas da expressão “recorde”. À velocidade que a fibra permite a novidade espalhou-se por esse mundo fora, sendo transformada rapidamente, primeiro pela SIC e depois pela primeira página do DN de hoje, na “maior onda do mundo surfada”.



Estamos claramente perante o “momento Madeleine McCann” do surf em Portugal. Todos sabemos como é que (não) acabou tal filme de terror. Cada qual que retire daqui as suas conclusões.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Música dedicada ao Trancinhas

Da banda com a melhor música do mundo

O segundo filme-documentário vem aí:

SIGUR RÓS - INNI from Sigur Rós.

Um preto de merda é um preto de merda

Conheço pretos de merda e brancos de excelência; mas ao longo da vida também tenho conhecido o contrario: brancos de merda e pretos de excelência.

Nunca conheci nenhum preto que não tivesse orgulho nisso mesmo: ser preto. Um preto é um preto. Como eu sou branco e ali aquele é amarelo. Por isso sempre me fez alguma confusão um preto ficar chateado por lhe chamarem preto. Porra um preto é um preto não é um negro. Eu não sou claro, sou branco.

Tenho amigos brancos, pretos e até amarelos. Mas nenhum é de merda.

Como se reconhece então um preto de merda?

Simples. Um preto de merda reconhece-se, por exemplo, por servir os seus amos – que por sua vez têm outros amos ainda maiores – agachado, pois não tem espinha (coluna vertebral), dizer o que lhe mandam, inventar historia fantásticas e ser estúpido – Javi García arrisca multa e Alan três jogos de castigo (link).

…ah e, finalmente, pela cor da pele. Como é preto estamos perante um preto de merda, se fosse chinoca estaríamos perante um amarelo de merda, já se fosse branco, estaríamos, obviamente, perante um branco de merda.


Na imagem que acompanha este post estamos perante a ilustração do que acabou de ser dito. Um ser infra-humano, colega de profissão de um homem, a tentar partir a perna – o seu ganha pão – a este. Por outras palavras: um preto de merda caceteiro agride um branco de excelência. Podia ser ao contrário? Podia, mas não é!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vai trabalhar malandro

Gente que nunca fez nada, rigorosamente, nada na vida.

Gente que passou uma existência inteira a mamar na teta dessa enormíssima vaca chamada Orçamento Geral do Estado.

Gente a que se deve, em muito, o ponto a que “isto” chegou.



Enquanto for dado o megafone para a mão de gente desta laia…, nada mais há a fazer.

Depois da Emigração a Fome

Depois do regresso da Emigração, trinta anos depois a Fome regressou a Portugal. Já só falta a suspensão da Democracia.

«Chegam sem a refeição da manhã, rondam sistematicamente o bar, mas nada compram. As escolas identificam assim cada vez mais alunos com carências alimentares, aos quais procuram dar resposta, apesar de os seus orçamentos também estarem em crise.» Correio da Manhã

domingo, 6 de novembro de 2011

Founding Fathers

Afinal Pedro Martins de Lima não é apenas o “pai do surf português”. É também “a mãe” do bodyboard em Portugal. Querem ver e ouvir?

“Os Pioneiros do Surf em Portugal” é uma interessante reportagem SIC inserida na rubrica “Perdidos e Achados”; carregadinha de imagens icónicas e momentos deliciosos.

sábado, 5 de novembro de 2011

Da soberba

O João Miranda do Blasfémias diz que «Há quem diga que existe um conflito entre a democracia e os mercados. Os gregos, coitados, querem fazer coisas mas os mercados não apostam na dívida grega. É uma opressão e uma chantagem. Mas não são só os mercados que oprimem a democracia. Experimentem referendar a gravidade. Vão ver que como a física oprime a democracia».

Pese embora seja surpreendente que já se diga em voz alta que a Democracia é um empecilho para o funcionamento "dos mercados", não é a primeira vez que pensamento como este domina a vida económica, em que uma corrente da Economia e as Finanças se torna Deus ex Machinna, e em que as pessoas deixam de ter voz: foi este um dos ingredientes que conduziu Hitler ao poder.

É que demonstra um estudo académico espanhol:

«Quanto mais corto nos benefícios sociais, mais agitação social tenho. O nível expectável de agitação aumenta maciçamente à medida que cai a despesa do Estado. (...)

Se tudo desabar na agitação social, haverá um segundo ciclo em que nos vamos deparar com menos crescimento e receitas fiscais ainda mais baixas. Depois tem que se cortar outra vez e vamos acabar numa espiral, vamos acabar por destruir grande parte do tecido social e político que mantém a estabilidade na Europa. (...)

É o que os alemães viveram no início da década de 1930. A cada ano, o governo tomava novas medidas orçamentais, reduzia os salários da função pública, tentava equilibrar o orçamento e sempre que fazia isto a economia contraía ainda mais, as receitas fiscais era ainda mais baixas, o governo tinha de cortar mais e, no final, destruiu a democracia alemã. Repetir este erro é completamente imperdoável, em 2011.»

E como hoje é 5 de Novembro, nada como olhar de frente para a soberba e dizer: "lembrem-se, lembrem-se", porque nós lembramo-nos!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CNN #fail

Ok. Tão cedo não me apanham a dizer mal da malta ignorante da “Casa dos Segredos”.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Kelly Slater, és o meu herói!....

Há quem diga que ele não é da nossa raça. Chamam-lhe extraterrestre, Alien. Discordo.

Perante Kelly Slater não estamos apenas face ao melhor desportista de todos os tempos. Perante Kelly Slater estamos perante um ser humano extraordinário que desafia diariamente os limites da condição humana.

Kelly Slater acaba de vencer o seu décimo primeiro título de campeão mundial de surf. Kelly Slater tem, tal como eu, trinta e nove anos. Kelly Slater é antes demais e depois de tudo um exemplo. Quando vejo Kelly Slater a surfar nunca deixo de pensar, “estás a ver Pedro, aqui tens um gajo da tua idade que num meio altamente competitivo não só olha de igual para igual para os mais novos, como os bate; e, mais importante de tudo, aprendendo com eles recicla-se diariamente, nunca se cansando de apontar o caminho a seguir”.

Kelly Slater, és o meu herói!


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Apoel comprou...

Pinto da Costa em entrevista à SIC 2007:

Jornalista SIC:
E gastaram menos de treze milhões em compras.

Pinto da Costa:
Sim, por aí.
De jogadores que eu não tenho a mínima dúvida.
Não compramos Manducas (...)

Mudam-se os tempos mantem-se o discurso

No Combustões (link) o Miguel chama-lhe a “pré-história da miséria”. Ou…, digo eu, como será possível que em quase quarenta anos alguns não tenham aprendido nada de nada?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A nacionalização da banca portuguesa

Em cada um dos portugueses passou a haver um banqueiro. É verdade que sempre houve, por via da Caixa Geral de Depósitos. Mas agora alargou-se. Portugal, verdadeira república bancária portuguesa. Esperemos que tudo corra na perfeição. Porque, se assim não for, teremos longos anos de solidão.


Dia negro nas bolsas.., mais um.
Os magníficos textos de Ulisses Pereira no Negócios, são das poucas coisas a que ainda vai valendo a pena estar atento na imprensa portuguesa. Na integra aqui (link).