terça-feira, 29 de julho de 2008

A cada dia que passa gosto um bocadinho mais deste meu povo

É tão certo como o sol nascer todos os dias de manhã lá do Oriente.
Sempre que é preciso chamar alguém cá a casa para reparar seja o que for é dia de aborrecimento. E não é sequer pela operação de "limpeza e/ou manutenção" ficar mal feita. É, simplesmente - o que já não é pouco - pelo "deixa-andar tuguês".

-Olhe minha senhora, que eu preciso de sair de casa o mais depressa possível, tenho outros assuntos a tratar, disse eu ontem à jovem da loja cujos técnicos ficaram de me vir reparar o esquentador.
-Não se preocupe Sr. Pedro, que os meu colegas vão a sua casa logo no primeiro serviço.
-Muito bem, disse eu, e a que horas é isso?
-Bem, lá para as nove, nove e meia, disse ela.
-Nove, nove e meia?
-Sim, nove, nove e meia.

Está tudo lixado - com "F" grande, pensei eu: Nove, nove e meia, dez, dez e meia…
Na "Tugalândia" em que Portugal se transformou é assim, tal como se dizia há uns anos ser o comboio do espanhol. Chega quando chega, parte quando parte.
Olha…, está o telemóvel a tocar, devem ser "eles".
Afinal, nem foi assim tão mau, "apenas" hora e tal de seca...

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