quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

De Old Trafford ao Palácio dos Condes de Redondo

Quis o destino que vários factos se cruzassem hoje, todos sensivelmente, à mesma hora.
Há cerca de três anos estive na fria e húmida, velha Manchester. Foram dois dias cinzentos. Era Agosto e durante essas horas choveu mais do que em Lisboa nos últimos três meses. Para quem viajava de mota foi um pequeno suplicio. O tempo lá passou entre pint´s, amigos e uma visita ao “Teatro dos Sonhos”.
Hoje, Mourinho, entrará nesse mítico Old Trafford para disputar muito mais do que um jogo de futebol.
Os red´s precisam de uma vitoria para vingar a arrogante derrota do ano passado, infligida por Mourinho e seus boys de azul e branco vestidos. Os “jovens turcos” do Chelsea desejam vencer para provar que são os melhores, limando a arrogância “british” de Sir Ferguson. Que jogo, que jogo de futebol...



Um pouco mais a Sul o clássico dos clássicos Lusos. Nada melhor do que um Benfica-Sporting. Na Luz ou se ganha ou se ganha. Humildade, querer, vontade, profissionalismo, vá lá..., um pouco de amor à camisola. A um SLB duplamente ferido só uma coisa resta: Vitoria. Se a “lagartada” não sair vencida, lagrimas e desespero invadiram as hostes Benfiquistas, e a porta pequena abre-se para a “velha raposa” Italiana.



Quis o destino que o meu jogo fosse outro, que nesta noite o meu teatro dos sonhos fosse bem diferente. Não posso ir à luz, nem a Old Trafford. Não posso gritar BENFICA, nem torcer pelos rapazes do bairro “chic” Londrino.
Resta me passar a noite no antigo Palácio dos Condes de Redondo, mas também não tenho tarefa fácil.
Pelo menos eu já ganhei. Juntamente com o Bravo, o trabalho está feito e perdoe-me a tirada à Mourinho, muito bem feito.
Do trabalho de Chelsea e Benfica não conheço, mas tal como eles resta me “entrar em campo” de cabeça fria, e pensar que a vitoria é feita disso mesmo: trabalho.

PSL

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