Tal e qual. Nos altifalantes canta-se uma coisa. Nos topos…, outra completamente diferente. A diferença está mesmo na dimensão da coisa. Aqueles rapazes dos Monty Python não fariam melhor…, genial!
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Dia histórico para o surf português
Dia incrível…, incrível e histórico para o surf português. Tiago Pires dominou os seus adversários e venceu o 6* das Canárias – apenas a segunda vez que o faz fora da Ericeira.
Não era um campeonato qualquer. Apesar de ser um campeonato de segunda linha era a prova dos “entalados”. Com excepção do top-20 mundial, estavam lá quase todos os melhores surfistas do mundo. Uns na busca da ansiada requalificação para o Circuito Mundial outros na tentativa de subir a tal Olimpo.
Saca não se limitou a vencer. Foram suas as duas melhores ondas da prova bem como o melhor “score” do evento. Como alguém notou, o surfista de Lisboa não esteve um minuto em segundo nos quartos-de-final e na meia-final. Na final, assim que fez a sua primeira onda, ficou logo em primeiro, de onde nunca mais saiu. Saca venceu e convenceu. Como dizem os “nosso amigos” do lado de lá do Atlântico: escovou!
Mas não basta. Com este resultado Tiago Pires, praticamente, assegurou a presença na, cada vez mais, restrita elite mundial em 2013. E convenceu os mais cépticos onde eu me incluo, o que o seu actual momento de forma indica: Tiago Pires é um dos melhores surfistas do mundo. Parabéns!
Dia incrível e histórico ainda porque um outro surfista português (não se deixem enganar pelo nome) levantou o caneco de Campeão Europeu de Surf. Parabéns Marlon Lipke, moço marafado.
Se em Portugal, fora dos nichos, existisse verdadeiro jornalismo desportivo, amanhã as primeiras paginas destacariam tais façanhas.
Se dúvidas existissem aqui está mais um aprova: os desportos de ondas andam claramente em contra-ciclo com o país!
Dia de eleições no Benfica
Que não respeitem os actos eleitorais da República eu até compreendo..., que avacalhem o acto eleitoral do Sport Lisboa e Benfica é que lamento.
A campanha eleitoral terminou; respeitem-se a vós próprios e respeitem o Glorioso Sport Lisboa e Benfica! E a sua herança Democrática enquanto Valor.
As urnas encerram apenas às 22 horas. Ide votar!
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Se já estão a pensar no meu presente de natal…
..., não pensem mais!
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Os desesperados
Compreendo bem o desespero do povo de esquerda iliberal; tantos anos à espera da revolução e quando finalmente o terreno fica fértil a malta quer é “Cristianos Ronaldos” e chafurdar na lama com as “Casas dos Segredos” desta vida.
Restam meia dúzia de “artistas” e palhaços e outra meia que fica no conforto do lar a mandar as habituais bocas para a geral: “agora é que é! Bora! Carrega!”.
Este é um momento histórico para esquerda iliberal em Portugal. Possivelmente não haverá outro no espaço de um geração, pois a receita para as nossas maleitas arde mas cura (link) – apesar de eles teimarem em não querer ver.
Para piorar o cenário de “artistas” e palhaços…, ainda por cima começou o Outono a serio. E quem é que vai fazer revoluções com chuva e frio...?
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Banda sonora dos dias que passam
No passado dia cinco, vinte e três dias depois de ter nascido, a NASA dá a Nadine por falecida (link).
Nadine foi depressão tropical, tempestade tropical, furacão, perdeu força ao beijar os Açores passando a ser um ciclone subtropical, renasceu e voltou à categoria de furacão. Voltou a “tocar” nas ilhas e findou a sua épica vida. Nadine é um caso raro de longevidade entrando mesmo para o top-5 das “Longest-lived Atlantic tropical cyclones“ (link).
Depois de tanta “voltinha” pelo Atlântico, os restos mortais de Nadine vieram aqui ter connosco; tendo ainda tempo de nos proporcionar cinco a seis dias de ondas de classe. Agitou as areias nas praias portuguesas e ofereceu horas de prazer a quem dele pôde e soube tirar partido.
Nadine merece o nosso respeito e a nossa vénia. Obrigado Nadine!
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
RIP Público
14 de Fevereiro de 2007, citava (link) Daniel Oliveira e escrevia “um jornal não é um sabonete”. Mais: “o “Público” morreu”. Tinha ficado apenas o “P”.
1 de Novembro de 2009, “um novo começo ou um fim anunciado”, perguntava (link).
5 de Março de 2010, embora cheio de saudades, “duvido que algum dia volte para ti “´Público””, afirmava (link).
10 de Outubro de 2012, isto (link).
Este post não é (apenas) sobre o Público. Este post é sobre a blogosfera em geral e o Arcádia em particular. Os blogues são assim, têm memoria. Os blogues não podem morrer, como os jornais.
domingo, 7 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
A nova cassete
Lido por ai: "Os nossos socialistas falam em slogans: "somos pelo crescimento", "não somos por este caminho", "temos alternativas". Depois em repeat: "somos pelo crescimento", "não somos por este caminho", "há um caminho alternativo". Não saem disto. É a nova cassete. Assim também eu conseguia fazer política.".
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Pode o Público ser um imenso pântano de ignorância?
Como alguém terá dito um dia: “só acredita em jornais quem nunca leu uma notícia sobre si próprio”.
Não tendo mais nada para fazer decidiu o Público, por estes dias, publicar uma serie denominada “Mar Português”.
Só hoje tive a oportunidade de ler o texto de Alexandra Prado Coelho onde se questiona se “pode Portugal ser um imenso país do surf”. A pobre da Alexandra, que do mar só deverá conhecer o nome, gatafunha aqui (link) um imenso charco de lugares comuns.
Mas a isso, enfim, já vamos estando habituados na comunicação social da tugalândia. Grave é dedicar o texto ao tema dos desportos de mar que se praticam no litoral, os desportos de ondas, apenas a um desses desportos: o surf.
É grave não porque olvide todos os outros deporto de ondas, mas sim porque o texto em causa, de forma autista, assume o surf como o único desses desportos que nos pode “salvar”: As ondas estão aí. E o mundo já sabe disso. Como vai o país gerir este potencial é que parece ser uma pergunta à espera de respostas, lê-se.
As ondas de facto estão ai – há milénios. Os desportos de ondas idem – há umas décadas. Infelizmente, a ignorância do jornalista chico-esperto e do pateta que compra “a sua obra” também se mantem a mesma.
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