Hoje pelas oito da noite os portugueses puderam assistir em directo e a cores a um verdadeiro pesadelo…, já lá vamos.
Cá na santa terrinha existe um colossal equivoco entre acto e efeitos do acto.
Seguro anunciou o voto do PS contra o Orçamento do Estado (OE) de 2013 e revelou que se o Governo mantiver proposta de aumento da TSU para os trabalhadores, o partido apresentará uma moção de censura (link).
Vamos por partes: o PS vai votar contra o OE (acto). O OE será ainda assim aprovado (efeitos do acto). O PS apresentará uma moção de censura (acto). Tal moção está condenada ao fracasso (efeitos do acto).
Dois actos. Dois actos que não produzirão efeitos. Um país de palhaços. Eles são os ricos, nós somos os pobres.
Todavia…, confesso que quando se soube que Seguro falaria ao país às solenes oito da noite, esperava que o líder da oposição viesse comunicar que tinha pedido a Cavaco a dissolução do parlamento, eleições antecipadas ou mesmo um Governo de iniciativa Presidencial. Nada disso. Seguro limitou-se a glosar as iniciativas da Esquerda marreta e pré-histórica. Contra o Orçamento mais Moção de Censura igual a nada.
Nada. É o que vale a oposição em especial, pelas suas responsabilidades o PS e António José Sócrates. António José Sócrates? Sim, voltemos ao pesadelo. O que hoje assistimos naqueles breves cinco ou seis minutos (sem direito a perguntas, note-se) foi ao regresso triunfal de Sócrates travestido de António. A mesma arrogância, o mesmo despeito, o mesmo desprezo. Tudo igual…, com exceção da eficácia na leitura do teleponto.
António José…, se foi para isto que tiveste tanto trabalho para chegar ao topo da mafia cor-de-rosa mas valia estares quietinho. O original José Sócrates era bem mais eficaz!
2 comentários:
eu não suporto este seguro mas é um espelho do ppc: politicos que lá foram colocados pelos partidos numa altura em que ninguém quer governar.
de qq forma acho que a moção de censura era a mesmo a unica coisa que ele como oposição podia fazer. nem coragem para isso tem, o menino.
Eu compreendo que dói . . . mas este senhor vai ser o próximo primeiro ministro de Portugal.
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