sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Notas presidenciais (II)
A campanha. Qual campanha? A eleitoral? Numa palavra: inexistente.
Um destes dias, no twitter, uma jurista brasileira que se encontra em Portugal, questionava o desinteresse luso pela campanha eleitoral. Mas…, como é que uma pessoa se pode interessar por uma coisa que não existe?
Quem não se recorda da épica campanha para a eleição de 1986? Zenha, Pintasilgo, Soares e Freitas do Amaral. E da luta titânica entre estes dois “monstros” na segunda volta?
Eram tempos de comprometimento entre eleitos e eleitores. Muito por culpa destes últimos, sem dúvida.
Hoje, o deserto: Quem é Alegre? O que fez aquele funcionário partidário? Um Nobre, nada nobre; outro alegre, o Coelho e um indivíduo que quer ser Presidente da República mas praticamente nem da casa da partida saiu.
Seria desta forma que a Esquerda e a “sociedade civil” desejavam derrotar o último político português com algum carisma?
Estamos bem pior do que podemos imaginar...
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